Quarta-feira, Junho 4, 2025
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Viajar este ano pode exigir um passaporte que confirme a toma da vacina (e já há tecnologia que o garante)

Agora que as vacinas contra o novo coronavírus estão a começar a ser administradas, muitas pessoas já sonham com o dia em que poderão voltar a viajar. Porém, para isso poderá ser necessário algo além da vacina, tal como um passaporte que certifique a toma da mesma.

Perante a possibilidade de haver esta necessidade, várias empresas de tecnologia norte-americanas começaram a desenvolver aplicações para smartphones para que os indivíduos possam trazer sempre consigo o comprovativo de que foram vacinados contra a covid-19. A ideia é criar credenciais digitais que podem ser apresentadas antes de embarcar.

Neste sentido, a Common Trust Network já fez parcerias com várias companhias aéreas, incluindo a Cathay Pacific, JetBlue, Lufthansa, Swiss Airlines, United Airlines e Virgin Atlantic, e com centenas de sistemas de saúde nos Estados Unidos.

A aplicação CommonPass, criada pelo grupo, permite que os utilizadores façam upload dos seus dados médicos pessoais, como é o caso do resultado de um teste de covid-19 ou, eventualmente, de um comprovativo de vacinação em forma de código QR.

De modo a que o regresso à normalidade seja o mais rápido possível, os especialistas que estão a desenvolver a aplicação querem também garantir que todas as questões de privacidade dos utilizadores são garantidas. As empresas querem garantir que as pessoas se sentem confortáveis ​​com o uso desta.

“A confiança e a transparência continuam a ser fundamentais no desenvolvimento de uma plataforma com um passaporte digital de saúde ou qualquer outra solução que trate de informações pessoais confidenciais”, disse a empresa ao CNN, acrescentando que “colocar a privacidade em primeiro lugar é uma prioridade”.

“Se tudo correr bem, vamos poder dizer que temos um certificado de vacina no  telemóvel”, disse Brian Behlendorf, diretor executivo da Linux Foundation, empresa parceira.

Como as vacinas produzidas por várias farmacêuticas ainda estão a ser analisadas, existem muitas variáveis ​​que os fabricantes de passaportes digitais ainda deverão considerar futuramente antes de lançar a aplicação.

Julie Parsonnet, especialista em doenças infeciosas da Universidade de Stanford, recorda que ainda não está claro o quão eficazes são as vacinas para interromper a transmissão do vírus.

Por isso, embora uma aplicação possa mostrar que a pessoa tomou a vacina, esta pode não ser uma garantia de total segurança. “Ainda não sabemos se as pessoas vacinadas podem transmitir a infeção ou não”, disse a medica ao CNN.

“Até que isso seja esclarecido, não saberemos se os passaportes são eficazes”, realça Parsonnet.

Ainda assim, Behlendorf prevê que o lançamento e a adoção dos passaportes de vacina deverão acontecer no primeiro semestre de 2021.

Ana Moura, ZAP //



5 ideias de decoração étnica para que se sinta sempre em viagem

A decoração tem o potencial de nos transportar para outros mundos e atmosferas. Se tem uma paixão por novas culturas e realidades, porque não adotar estilos de decoração étnica para um lar que transmita a sensação de estar sempre em viagem?

E se a sua preocupação é com quanto custa renovar um apartamento, as soluções que propomos são na sua grande maioria práticas e económicas. Deixamos agora cinco ideias de decoração étnica para transformar a sua casa numa ode aos quatro cantos do mundo:

1 – Estilo de Decoração Japandi

O emergente estilo de decoração “Japandi” casa a estética originária do Japão com a da Escandinávia. À primeira vista as duas parecem não se relacionar, contudo um olhar mais atento é capaz de observar que ambos estes estilos de decoração se focam em elementos naturais, dando primazia ao minimalismo e funcionalidade.

Esta pode ser uma escolha interessante para que o seu lar reflita não apenas um, mas dois estilos de decoração étnica de uma só vez e sem conflito entre eles. Esta estética híbrida combina o rústico moderno que caracteriza o estilo Nórdico com a elegância tradicional do estilo Japonês, resultando o novo estilo duma combinação entre as palavras “Japanese” e “Scandi”.

Será a escolha perfeita caso procure decorar a sua casa de uma forma sustentável, minimalista e em tons naturais e harmoniosos. Desta forma, poderá reduzir a desarrumação e despir a decoração até ao essencial, adotando linhas simples e espaços amplos.

Invista na multiplicação de armários embutidos, caixas, cestos ou biombos, de forma a manter todo o excesso escondido e tornar o seu espaço o mais clean possível, potencialmente dominado por materiais como a madeira ou bambu. Adorne o espaço com plantas, para maximizar o novo equilíbrio encontrado.

2 – Estilo de Decoração Marroquino

Um estilo de decoração Marroquino poderá criar um ambiente de decoração étnica recorrendo a algumas peças-chave e sem ter, necessariamente, de investir muitos fundos no processo.

A decoração Marroquina está interligada com a própria fibra dos povos da Península Ibérica, com grande reflexo das tradições árabes ainda hoje presentes nas técnicas empregues para criar os mais diversos objetos aos quais atribuímos valor estético.

Neste tipo de decoração étnica iremos procurar um ênfase no estilo orgânico, procurando utilizar materiais naturais, preferencialmente que tenham sido produzidos manualmente e que representem padrões e inspirações distintas da cultura ocidental.

Ao pensarmos numa decoração marroquina pensamos, em primeiro plano, em têxteis. Os tapetes de lã, de tecelagem plana, com os seus padrões minuciosos e coloridos. Algumas peças essenciais, como cobertores, almofadas ou os essenciais tapetes podem alterar, desde logo, a apresentação de uma divisão da casa.

Os artigos em ráfia, nomeadamente as caixas e outros elementos de organização do lar contribuem para um espaço menos caótico e distinto. As paredes podem também ser transformadas através da introdução de alguns objetos simples mas característicos como espelhos trabalhados de decoração marroquina ou as belas lanternas inconfundíveis.

3 – Estilo de Decoração Indiano

A Decoração Indiana, na qual são muitas vezes incorporados elementos que remetem para a fé Budista, relaciona-se com a procura de paz e tranquilidade. Ou seja, à primeira vista, esta decoração distingue-se pelo seu contraste face à lufa-lufa da vivência do quotidiano no mundo ocidental, procurando colocar em primeiro plano as lições espirituais do mundo budista.

Este estilo de decoração étnica marca-se pela alusão a Buda e por uma estética que coloca o ênfase na criação de um ambiente Zen. Contudo, a iconografia e simbologia Budisma não é o único elemento decorativo assinalável, distinguindo-se este estilo pela utilização de móveis baixos, padrões fortes e coloridos e presença de elementos florais – como por exemplo a típica flor de lótus que representa a pureza, perfeição e renascimento.

“Menos é mais” é uma expressão-chave no mundo da decoração e que se enquadra na perfeição quando falamos de Decoração Indiana. Com privilégio para objetos com ar rústico, natural e feitos de madeira com tons claros ou bambu, a Decoração Indiana é colorida mas não dada a exageros. Sem cair, uma vez mais, no excesso, este estilo decorativo evoca cores fortes como vermelhos, amarelos ou dourados, com o dourado a simbolizar o ouro e a valorizar bastante o ambiente de uma divisão.

A Decoração Indiana coloca ênfase na atenção aos detalhes, como a iluminação reduzida ou a incorporação de um ambiente floral com o intuito de potenciar uma verdadeira experiência sensorial.

4 – Decoração em Estilo Mexicano

Saltamos para uma nova zona do globo, mas evidenciamos uma vez mais um estilo decorativo marcado pela predominância de cores fortes. A decoração Mexicana é potencialmente a mais vivas entre as propostas, e uma ótima sugestão para alegrar o seu lar.

Num estilo dominado pelos tons de vermelho, branco e verde, levar esta explosão de cor para a sua casa pode tornar-se fácil com algumas sugestões gerais.

A decoração Mexicana apresenta uma forte presença de têxteis em croché, almofadas com estampados exóticos, artigos com efeitos em trança e uma ênfase no artesanato. A base da decoração nas casas mexicanas passa, portanto, pelo rústico e artesanal e pelas cores vibrantes.

Já os móveis são tipicamente feitos de madeira, apresentando de forma frequente um ar desgastado ou detalhes finalizados à mão, sempre dominados por muita cor. Contudo, estes elementos podem ser conjugados livremente com cores mais frias ou estampas.

O estilo caracteriza-se também pela presença da tradicional manta mexicana, criada a partir da lã, capaz de tornar os ambientes aconchegantes e nitidamente marcados pela presença desta forte cultura.

Diversos tipos de flores são também importantes neste estilo de decoração étnica, como por exemplo os cactos, evocativos da própria paisagem do país. Estes vão aliar-se a tons terra e trabalhos predominantemente artesanais para remeter às origens do histórico povo mexicano.

5 – Decoração em Estilo Francês

Regressamos à Europa para propor um estilo de decoração mais discreto mas igualmente clássico. A Decoração Francesa é, por muitos, vista como sinónimo de classe e elegância.

Este é um estilo refinado e bastante inconfundível. Pretende transmitir uma noção de glamour e fundamenta-se nos pilares essenciais de luz, cor e tradição. Representar este estilo na sua casa passará pela criação de combinações de texturas, materiais e formas para criar um interior nitidamente francês.

Os materiais escolhidos deverão ter em mente a evocação de luxo inerente a este estilo, considerando a utilização de seda para cortinados e outros tecidos, a utilização de porcelana para jarros ou esculturas que possam adornar a divisão, a presença de pequenos elementos em ouro e prata ou ainda a utilização do marfim e ébano em elementos de construção.

A madeira adornada poderá e deverá também marcar presença, bem como os candeeiros de vidro e em metais nobres. Nas cores deverão predominar tons de amarelos, dourados, azuis e verdes, sendo também as bases em branco bem-vindas, senão essenciais.
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aeiou //



Companhia aérea russa tem assentos especiais para passageiros que se recusam a usar máscara

A companhia aérea russa Aeroflot anunciou que irá disponibilizar assentos específicos a bordo dos seus aviões para passageiros que se recusarem a usar máscaras durante a viagem.

“É extremamente importante para nós garantir a segurança de todos os passageiros”, disse Yulia Spivakova, porta-voz da transportadora aérea, num comunicado a que a CNN teve acesso.

A Aeroflot, que é a maior companhia aérea da Rússia, tem uma política que exige que os passageiros usem máscaras enquanto estão dentro do avião, a menos que estejam a comer, beber ou a trocar de máscara.

No entanto, alguns passageiros não estão a cumprir estas diretrizes. Como um avião não pode simplesmente parar no ar e expulsar um passageiro, a Aeroflot terá disponíveis lugares para viajantes que não podem ou não querem seguir a política de utilização de máscara.

Contudo, a nova conduta não exclui “a aplicação de outras medidas de responsabilidade por violação das regras para o uso de equipamentos de proteção individual a bordo”, acrescentou Spivakova.

As políticas de uso de máscaras dentro de aviões variam em todo o mundo e as companhias aéreas definem habitualmente as suas próprias regras.

A Rússia não é o único país onde os regulamentos de uso de máscaras a bordo de aviões se reveleram um problema. Nos Estados Unidos, vários incidentes deste tipo ocorreram em voos em que os passageiros se recusaram a usar máscaras.

Em julho de 2020, um voo da Southwest Airlines regressou ao Aeroporto Internacional de Denver após uma discussão entre vários passageiros.  Um dos envolvidos alegava que era seu “direito constitucional” não usar máscara.

Em agosto deste ano, também a Delta Air Lines anunciou quase 250 proibições vitalícias a viajantes que se recusaram a fazer a utilização correta da máscara.

Para já, a Aeroflot não revelou se as medidas serão implementadas a longo prazo, ou se serão implementadas outras condutas para os passageiros que se recusam a fazer a utilização da máscara.

Ana Moura, ZAP //



Passageiros internacionais terão de pagar taxa de carbono de dois euros já a partir de julho

Os passageiros internacionais que entrem ou saiam de Portugal por avião ou cruzeiro vão ter de passar a pagar uma taxa de carbono de dois euros a partir de julho do próximo ano.

Tal como noticia o Público, a partir do dia 1 de Julho de 2021 vai ser aplicada uma taxa, no valor de dois euros, aos passageiros de voos internacionais e de navios como os de cruzeiro.

A nova medida está prevista no Orçamento do Estado para 2021, sendo que a receita desta taxa reverte a favor do Fundo Ambiental. O primeiro passo para a implementação deverá acontecer já em janeiro, altura em que o Governo deverá avançar com a regulamentação da mesma.

A taxa de carbono para passageiros internacionais foi uma proposta apresentada pelo PAN e aprovada com votos a favor do BE e do PS. A ideia é criar um encargo para os passageiros internacionais pelas emissões de dióxido de carbono para a atmosfera.

Está assim previsto que a taxa de carbono seja aplicada a cada passageiro “de viagens aéreas, marítimas e fluviais, no valor de dois euros ” que saia ou entre em Portugal. Crianças até aos dois anos ficam de fora, bem como as viagens aéreas entre cidades do território nacional e o transporte público de passageiros no âmbito do transporte marítimo e fluvial.

No entanto, e apesar de ter sido aprovada pelo Governo, a nova medida não agrada a todos.

As companhias aéreas Easyjet e Ryanair foram as primeiras a reagir à nova taxa, alegando que esta não devia ser aplicada num contexto como o atual, pois será mais uma forma de prejudicar a recuperação económica do setor.

Também a ANA-Aeroportos de Portugal concorda com esta visão. Na passada quinta-feira, no âmbito de um evento online sobre o turismo e o transporte aéreo, o presidente do conselho de administração da empresa que gera os aeroportos, José Luís Arnaut, criticou o facto de a medida surgir no mesmo momento em que a ANA está a baixar as suas taxas. “Faço um apelo para que haja responsabilidade e que se considere medidas de incentivo ao turismo”, afirmou.

O diretor da Associação das Companhias Aéreas em Portugal (RENA), também se mostrou descontente com a nova taxa. “Custa-me entender que por um lado se diga que há prioridades e apoios ao sector e, por outro, se onere os passageiros com esta medida que não vai reverter um cêntimo para a reconversão do sector”, considerou.

No diz respeito à TAP, a transportadora aérea que está na linha da frente do impacto desta medida, ainda não se pronunciou sobre a mesma.

Ana Moura, ZAP //



Restrições nos voos de fora da União Europeia prolongadas até final do ano

Fernando Timon / Wikimedia

Vista frontal da turbina de um avião Boeing 737-800 da RyanAir, estacionado no Aeroporto de Dublin, na Irlanda

O Governo prolongou até ao final do ano as medidas restritivas em vigor ao tráfego aéreo de fora da União Europeia e do Espaço Schengen, que continua limitado a “viagens essenciais” e sujeito a teste prévio negativo à covid-19.

O despacho publicado hoje em Diário da República, prorroga a partir das 00:00 de quarta-feira até às 23:59 do dia 31 de dezembro o regime restritivo previsto no despacho n.º 3427-A/2020, de 18 de março, que tem desde então vindo a ser sucessivamente prorrogado “atendendo à avaliação da situação epidemiológica em Portugal e na União Europeia e às orientações da Comissão Europeia”.

Segundo o Governo, “tendo em consideração a tendência de crescimento do número de casos de contágio da doença covid-19 nas últimas semanas em Portugal e a evolução epidemiológica verificada no presente”, “mantém-se a necessidade de prorrogação das medidas restritivas do tráfego aéreo, devidamente alinhadas com as preocupações de saúde pública do momento atual”.

Estas medidas podem ser revistas “em qualquer altura, em função da evolução da situação epidemiológica” e “os ministros da Administração Interna e da Saúde podem adotar, através de despacho conjunto, medidas específicas de controlo sanitário que se mostrem necessárias em função da origem dos voos, e a avaliação da situação epidemiológica pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças”.

O tráfego aéreo com destino e a partir de Portugal de todos os voos de e para os países que integram a União Europeia vai continuar autorizado, assim como dos países associados ao Espaço Schengen (Liechtenstein, Noruega, Islândia e Suíça) e do Reino Unido, voos de apoio ao regresso dos cidadãos nacionais ou com autorização de residência, bem como voos de e para países que não integram a União Europeia ou que não sejam países associados ao Espaço Schengen, exclusivamente para “viagens essenciais”.

Mas os passageiros destes voos essenciais, à exceção dos passageiros em trânsito que não obrigue a abandonar as instalações aeroportuárias, têm de apresentar, antes do embarque, comprovativo de realização de teste laboratorial (RT-PCR) para rastreio da infeção por SARS-CoV-2, com resultado negativo, realizado nas 72 horas anteriores ao momento do embarque, “sem o qual não poderão embarcar”.

Como viagens essenciais são consideradas as destinadas a permitir a entrada ou saída de Portugal de cidadãos nacionais da União Europeia, nacionais de Estados associados ao Espaço Schengen e membros das respetivas famílias e nacionais de países terceiros com residência legal num Estado-Membro da União Europeia.

Dentro desta categoria estão também as deslocações de “nacionais de países terceiros em viagem por motivos profissionais, de estudo, de reunião familiar, por razões de saúde ou por razões humanitárias”.

O diploma continua também a autorizar os voos de apoio ao regresso dos cidadãos nacionais ou titulares de autorização de residência em Portugal, os voos de natureza humanitária que tenham sido reconhecidos pelos serviços competentes da área governativa dos negócios estrangeiros e pelas autoridades competentes em matéria de aviação civil e os voos destinados a permitir o regresso aos respetivos países de cidadãos estrangeiros que se encontrem em Portugal, “desde que tais voos sejam promovidos pelas autoridades competentes de tais países, sujeitos a pedido e acordo prévio, e no respeito pelo princípio da reciprocidade”.

Ainda permitidos são “os voos de e para países e regiões administrativas especiais, cuja situação epidemiológica esteja de acordo com a Recomendação da UE, respeitantes a ligações aéreas com Portugal” e constantes de uma lista anexa ao despacho, bem como “a entrada em Portugal de residentes em países que figuram da lista, sempre que tenham efetuado unicamente trânsitos ou transferências internacionais em aeroportos situados em países que não constem da mesma”.

Integram esta lista a Austrália, China, Coreia do Sul, Japão, Nova Zelândia, Ruanda, Singapura, Tailândia e Uruguai e as regiões administrativas especiais de Hong Kong e Macau.

// Lusa



Japan Airlines anuncia seguro para quem contrair covid-19 durante a viagem

O setor das viagens foi um dos mais prejudicados com a pandemia de covid-19 e o futuro ainda permanece incerto. Ainda assim, a Japan Airlines anunciou recentemente um seguro que cobre despesas médicas e custos associados ao isolamento profilático para quem contrair covid-19 durante a viagem.

A Japan Airlines anunciou, recentemente, a criação do seguro JAL Covid-19 Cover para todos os passageiros internacionais. O seguro é oferecido em colaboração com a Allianz Travel e é válido de 23 de dezembro a 30 de junho de 2021.

Segundo o Business Traveller, o JAL Covid-19 Cover faz parte do programa JAL FlySafe, que “visa oferecer segurança e apoio aos passageiros com necessidades essenciais de viagem durante a pandemia global”. O seguro é gratuito e destinado a cobrir despesas de passageiros que contraírem a infeção durante o período da viagem.

A cobertura inclui até cerca de 150 mil euros em tratamentos médicos que venham a ser necessários no caso de um passageiro contrair covid-19 e despesas associadas à necessidade de fazer isolamento profilático. O transporte de repatriamento ao país de origem também está incluído.

A cobertura do seguro é válida por um período de 31 dias, destina-se a passageiros de voos internacionais e expira quando os passageiros regressam ao país de residência.

“À medida que os voos internacionais retornam gradualmente ao serviço, o Grupo JAL implementou medidas importantes contra a covid-19 para fornecer aos clientes uma experiência de viagem segura e protegida”, disse Hideo Ninomiya, diretor executivo de vendas de passageiros da Japan Airlines, ao Business Traveller.

“Embora possa demorar algum tempo receber de volta os clientes numa escala global, esperamos que esta cobertura com a Allianz Travel ofereça segurança para aqueles que precisam de viajar”, complementou.

Liliana Malainho, ZAP //



Hospedeiros de bordo na China aconselhados a usar fraldas para se protegerem da covid-19

Pai Shih / Flickr

Em plena pandemia de covid-19, as autoridades de transporte em todo o mundo procuram formas de manter os passageiros e a tripulação seguros a bordo dos aviões.

Em 25 de novembro, a Administração de Aviação Civil da China (CAAC) divulgou novas diretrizes para o setor de aviação do país que supervisiona. O documento, intitulado Diretrizes Técnicas para Prevenção e Controle de Epidemias em Companhias Aéreas, contém orientações sobre as melhores práticas de higiene a serem realizadas em aeronaves e aeroportos.

No entanto, de acordo com a CNN, uma das sugestões levantou algumas sobrancelhas.
Uma secção aconselha a tripulação de cabine em voos de e para países de alto risco a usar “máscaras médicas, luvas médicas descartáveis de dupla camada, óculos de proteção, chapéus descartáveis, roupas de proteção descartáveis e protetores de calçados descartáveis”.

Na frase seguinte lê-se: “Recomenda-se que os tripulantes de cabine usem fraldas descartáveis e evitem usar as casas-de-banho, exceto em circunstâncias especiais para evitar riscos de infecção.”

Embora esse conselho possa parecer dramático, não é segredo que as casas-de-banho podem ser os lugares mais germinativos de um avião. Em agosto, uma mulher que viajava da Itália para a Coreia do Sul contraiu o vírus durante a sua viagem. A ida à casa de banho, o único lugar onde não usava a máscara N95, foi apontada como a possível fonte da sua infecção.

O design das casas-de-banho de aviões já era um assunto quente antes da pandemia de  covid-19, mas a crise sanitária mundial concentrou esforços para encontrar novas soluções.

A companhia aérea japonesa ANA anunciou no início deste ano que estava a testar um protótipo de uma nova porta de casa-de-banho com as mãos livres. Enquanto isso, a Boeing solicitou com sucesso uma patente para uma “casa-de-banho autolimpante” que usaria luz ultravioleta para limpar 99,9% dos germes da casa-de-banho após cada uso.

ZAP //



Israel prestes a abrir ao público partes até agora restritas do excecional palácio-mausoléu do rei Herodes

As autoridades de Israel preparam-se para abrir ao público no próximo domingo partes até agora restritas do palácio-fortaleza do rei Herodes, que o líder romano decidiu enterrar no fim da sua vida, há cerca de 2.000 anos, escondendo totalmente a construção sob o solo.

Herodium, um destino turístico muito popular, fica perto de Belém, na Cisjordânia ocupada, mas localiza-se numa área onde Israel exerce total controlo militar e civil.

O local foi submetido a escavações durante 13 anos depois de, em 2007, ter sido encontrado na área o túmulo de Herodes, que governou a Judeia sob ocupação romana e é considerado no Novo Testamento como o responsável pela Massacre dos Inocentes.

O espaço, já reformado, será no próximo domingo aberto ao público e os visitantes poderão ver agora pela primeira vez a escada em arco, o saguão e o teatro privado do Herodium, conhecendo melhor o estilo de vida luxuoso de Herodes.

O complexo localizado no deserto da Judeia foi construído pelo rei, conhecido pela sua brutalidade mas também pelas magníficas estruturas construídas durante o seu reinado.

Fica no topo de uma colina e a sua entrada principal está virada para Jerusalém.

O arqueólogo Roi Porat, arqueólogo da Universidade Hebraica e diretor das escavações, recordou em declarações à agência noticiosa AFP que este foi o único lugar que Herodes batizou com o seu nome e onde decidiu ser sepultado.

No entanto, um mero sepultamento não seria suficiente para Herodes, que desejava que o seu último lugar de descanso cobrisse seu palácio. “Foi por isso que cobriu a montanha, incluindo o palácio”, disse Eran Kruzel, da Autoridade de Parques e Natureza de Israel.

O palácio-fortaleza do rei Herodes está excecionalmente bem conversado, devendo-se grande parte do estado ao facto de o líder romano ter decido enterrá-lo.

“Este é um laboratório arqueológico incomparável”, disse o arqueólogo Roi Porat, diretor das escavações, citado pela mesma agência noticiosa, comparando o estado de preservação deste espaço com a cidade de Pompeia, “congelada” no tempo por lava.

Herodes foi o rei de Israel entre 37 a.C. e 4 a.C.

Inicialmente, era mais próximo das tradições judaicas, mas gradualmente, e ao longo do tempo, adotou gostos ao estilo romano, tal como demonstram as pinturas e decoração que adornam o seu palácio-mausoléu.

ZAP //



Animais de apoio emocional podem começar a pagar bilhete para viajar de avião

Até então os animais de apoio emocional – incluindo porcos, cavalos e hamsters – voavam gratuitamente. Mas o Departamento de Transportes dos EUA anunciou que essa lei será revista e que apenas os cães continuarão a usufruir dela.

O Departamento de Transportes dos Estados Unidos anunciou na quarta-feira que aprovou a revisão da Lei de Acesso a Transportadoras Aéreas (ACAA) – que propõe a remoção da exigência de as companhias aéreas tratarem animais de apoio emocional da mesma forma que tratariam animais de serviço tradicionais, removendo a proteção que garante voos gratuitos para esse tipo de animais.

De acordo com o The Drive, a revisão da ACAA inclui a alteração da definição de animal de serviço para que seja especificamente “um cão que é treinado individualmente para trabalhar ou executar tarefas que beneficiem uma pessoa com deficiência”, independentemente da raça.

Apesar de essa definição continuar a incluir animais de serviço psiquiátrico, remove especificamente as proteções para animais de apoio emocional, permitindo que as companhias aéreas os tratem como animais de estimação.

A mudança exige ainda que um único “tratador” embarque no voo com, no máximo, dois animais de serviço, que devem caber na área destinada aos pés do passageiro no avião.

Além disso, pode ser exigido um formulário desenvolvidos pelo Departamento de Transportes que confirme a saúde, o comportamento e o treino do animal.

As companhias aéreas têm tentado reduzir o número de animais que viajam na cabine dos aviões, já que, só em 2017, foi documentado um aumento de 56% de animais de suporte emocional em voos – um aumento de 481 mil para 751 mil em apenas 12 meses.

Números esses que não incluem apenas cães, mas também hamsters, pavões, porcos e até cavalos pequenos, sob a proteção de animais de apoio emocional.

A Airlines for America e a Association of Professional Flight Attendants elogiaram o Departamento de Transportes dos Estados Unidos por ter tomado esta decisão, dizendo que a mudança cria um ambiente mais seguro para os tripulantes e passageiros, removendo animais não treinados ou mal treinados das cabines dos aviões.

“[A revisão da lei] estabelece definições e orientações claras para garantir que pessoas com deficiência e os nossos veteranos tenham a assistência necessária de animais de serviço, mantendo a segurança e a saúde de todos os passageiros e tripulantes a bordo dos nossos aviões”, disse Sara Nelson, presidente internacional da Association of Professional Flight Attendants, em comunicado.

“Esta regra irá garantir que os animais de estimação não treinados nunca mais viajem livremente na cabine da aeronave”, acrescentou.

O Departamento de Transportes afirma que recolheu mais de 15 mil comentários sobre a regulamentação proposta antes de redigir as suas revisões e que a alteração da lei aborda as preocupações levantadas por indivíduos com deficiência, partes interessadas da indústria e membros do público.

As revisões entrarão em vigor 30 dias após a publicação no Federal Register – data que ainda não foi definida.

ZAP //



Novas recomendações europeias. Passageiros aéreos não devem ser considerados de alto risco

As novas recomendações europeias para os passageiros aéreos indicam que estes não devem ser considerados como de alto risco de propagação da covid-19, salientando que as medidas em vigor na aviação minimizam os riscos.

As recomendações, publicadas esta quarta-feira pelo Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) e pela Agência Europeia para a Segurança da Aviação (EASA) destacam que as medidas adotadas na aviação — nomeadamente a renovação do ar – minimizam a possibilidade de transmissão durante as viagens.

Defendem por isso que os passageiros devem ser tratados da mesma forma que qualquer outra pessoa que não tenha tido contacto direto com alguém infetado com covid-19, não devendo ser estigmatizados

Por outro lado, com a doença disseminada em todo o território da União Europeia (UE) e Reino Unido, as recomendações esta quarta-feira divulgadas destacam que o maior risco é o da transmissão comunitária e a relacionada com viagens nacionais.

As diretrizes para os testes covid-19 e a quarentena de passageiros aéreos destacam ainda que os Estados-membros devem sempre aceitar os seus próprios nacionais e cidadãos da União Europeia (UE) e os seus familiares residentes no seu território, e devem facilitar o trânsito rápido através dos seus territórios.

No que respeita a testes e quarentenas dos viajantes, as diretrizes publicadas ECDC e EASA indicam serem “medidas apropriadas para atrasar a importação numa área em que o vírus ainda não está a circular ou quando um país ou uma região conseguiu diminuir os níveis de covid-19 para quase zero”, cabendo a avaliação aos Estados-membros.

No atual cenário de prevalência da pandemia na UE, as duas entidades europeias consideram que “os testes e a quarentena têm um impacto limitado na redução do risco de propagação, particularmente no que diz respeito a viagens entre áreas de risco semelhante ou quando se passa de áreas ‘verdes’ menos arriscadas para áreas ‘laranja’ ou ‘vermelhas’ com maior prevalência da doença”.

Um cenário em que um regime de testes e quarentena pode ser útil é o de deslocações de uma zona de incidência extremamente elevada – muito além do limiar “vermelho” mais baixo de 50 casos por 100.000 habitantes – para outra zona “vermelha” com uma taxa de infeção muito mais baixa ou para qualquer zona “laranja” ou “verde”.

Seja qual for o cenário, os passageiros devem ser tratados da mesma forma que os residentes locais e estar sujeitos aos mesmos regulamentos ou recomendações que se aplicam à população local, destacam ainda as diretrizes.

As diretrizes para os testes covid-19 e a quarentena de passageiros aéreos foram  publicadas conjuntamente pelo ECDC e pela EASA, a pedido da Comissão Europeia.

ZAP // Lusa



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