Terça-feira, Maio 27, 2025
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Pandemia causou o mais longo encerramento da Torre Eiffel depois da II Guerra

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Torre Eiffel, Paris (França)

A Torre Eiffel, um dos monumentos mais visitados de França, prepara-se para reabrir na próxima semana depois de a pandemia de covid-19 ter causado o mais longo enceramento desde a Segunda Guerra Mundial.

À semelhança das restantes atividades turísticas do país, a emblemática torre de 324 metros de altura prepara-se para reabrir a 25 de junho, tendo sido fixadas algumas regras para o regresso ao “novo normal”, conta a agência AP, citada pela revista Time.

Será limitado o número de pessoas a visitar Torre Eiffel, os elevadores até ao topo do monumento estarão fechados pelo menos durante esta fase e apenas o primeiro e o segundo piso estarão acessíveis ao público.

“No início, apenas as visitas através das escadas estarão disponíveis”, disse Victoria Klahr, porta-voz da administração da Torre Eiffel, em declarações à agência noticiosa.

Todas as pessoas com mais de 11 anos terão de usar máscara de proteção individual e serão implementadas medidas de monitorização de multidões. “Estamos otimistas com o aumento do número de visitantes, mesmo que, nas primeiras semanas, sejam turistas locais a visitar o monumento”, disse Klahr.

Haverá também procedimentos de limpeza e desinfeção diários na torre, cujo acesso a administração espera totalmente aberto ao público em meados de agosto.

A cada ano, cerca sete milhões de pessoas visitam a Torre Eiffel e mais de 20 milhões visitam Paris para vê-la, embora não entrem no monumento.

O monumento parisiense celebrou o seu 130.º aniversário em 2019.

A pandemia do novo coronavírus já causou a morte a pelo menos 448.994 pessoas e infetou mais de 8,3 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo a AFP.

De acordo com os dados recolhidos pela agência de notícias francesa, já morreram pelo menos 448.994 pessoas e há mais de 8.366.000 infetados em 196 países e territórios desde o início da epidemia, em dezembro de 2019 na cidade chinesa de Wuhan.

Pelo menos 3.845.000 casos foram considerados curados pelas autoridades de saúde.

Os Estados Unidos, que registaram a primeira morte ligada ao coronavírus no início de fevereiro, são o país mais afetado em termos de número de mortes e casos, com 117.717 e 2.163.290 casos, respetivamente. Pelo menos 592.191 pessoas estão curadas.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 46.510 mortes e 955.377 casos, Reino Unido com 42.153 mortes (299.251 casos), Itália com 34.448 mortes (237.828 casos) e França com 29.575 mortes (194.675 casos).

ZAP //



Empresa quer levar passageiros à estratosfera num balão (para ver a curvatura da Terra)

Space Perspective

A startup Space Perspective quer levar passageiros num balão gigante para a estratosfera da Terra. Os turistas poderão subir suficientemente alto para ver a curvatura da Terra e a escuridão do Espaço.

Ao GeekWire, os CEOs da Space Perspective Taber MacCallum e Jane Poynter divulgaram o seu conceito para uma cápsula-balão chamada Spaceship Neptune e disseram que os voos de teste devem começar no início do próximo ano. “As coisas boas demoram tempo”, disse MacCallum.

Há sete anos, MacCallum e fizeram uma revelação semelhante para a World View Enterprises, um empreendimento baseado no Arizona que pretendia levar as pessoas a uma altitude de 30 quilómetros a 67 mil euros por bilhete. Essa altitude é muito menor do que o limite espacial internacionalmente aceite, que é de 100 quilómetros, mas é suficientemente alto para contemplar a curvatura da Terra.

Desde 2013, a World View empenha-se em enviar cargas úteis em plataformas de balão conhecidas como Stratollites. No ano passado, Poynter e MacCallum trouxeram uma nova equipa de gestão para chefiar as operações da World View, deixando-os livres para planear o seu próximo empreendimento.

Depois de encomendar um estudo no mercado de viagens, os CEOs da startup descobriram que as viagens estratosféricas eram a resposta certa para o que estavam à procura.

A base inicial de operações da Space Perspective seria na Estação de Lançamento e Pouso do Centro Espacial Kennedy, onde os vaivéns espaciais da NASA costumavam aterrar.

Até oito passageiros e um piloto subiriam numa espaçosa cápsula pressurizada para uma subida de duas horas até ao nível de 30 quilómetros, elevada por um enorme balão cheio de hidrogénio a um ritmo descontraído de 20 quilómetros por hora.

Depois de um cruzeiro de duas horas nessa altitude, a Nave Espacial Neptuno demoraria mais duas horas a descer até um mergulho no Oceano Atlântico ou no Golfo do México. Um navio pegaria os passageiros, a cápsula e o balão e os levaria para a costa.

Como a viagem duraria seis horas, o design da cápsula deixa espaço para um bar e uma casa-de-banho ao estilo de um avião recuado sob a cabine de passageiros da Nave Espacial Neptune.

A Space Perspective já assinou um contrato com as autoridades da Flórida. As operações podem começar no Centro Espacial Kennedy da NASA, mas os primeiros voos ainda terão de esperar alguns anos.

ZAP //



No Camboja, cada turista tem de pagar uma caução de 2.700 euros (e não recebe a totalidade de volta)

O regresso do turismo ao Camboja pode custar muito dinheiro. O país asiático já não tem restrições a visitantes consoante o país de origem mas exige o depósito de uma caução de 2.670 euros a cada turista. 

De acordo com o Diário de Notícias, a caução tem de ser entregue à chegada ao aeroporto e, desse montante, será descontado o valor gasto nas exigências das autoridades como a realização obrigatória de um teste à covid-19.

Assim, os viajantes estrangeiros devem pagar um depósito de 2.670 euros pelas “taxas de serviço covid-19” à chegada. O valor pode ser levantado à saída, mas será descontado o custo das imposições e taxas.

Segundo o DN, o Camboja tem três exigências: ter um visto antes da chegada; ter um atestado médico, emitido no máximo 72 horas antes da data da viagem, a informar que não tem covid-19; e possuir comprovativo de um seguro com no mínimo 44.400 euros para cobertura médica.

As taxas obrigatórias no Camboja começam com uma de 4,40 euros pelo transporte do aeroporto para o centro de testes, onde o turista faz o teste obrigatório à covid-19, que tem o custo de 89 euros.

Depois do teste, o turista tem de pagar 26,70 euros pela taxa de estadia no hotel estipulado ou “centro de espera” e o mesmo valor por três refeições por dia enquanto aguarda os resultados do teste.

Se um visitante testar positivo, todos os passageiros do mesmo voo ficarão em quarentena em instalações aprovadas pelo governo por duas semanas, a um custo de 1.040 euros, incluindo refeições, lavandaria e serviços sanitários.

Se o turista for um caso positivo, vai precisar de fazer até quatro testes ao mesmo preço dos anteriores e pagar 2.800 euros para tratamento no Hospital da Amizade Khmer-Soviética na capital Phnom Penh.

Estas imposições estão a ser criticadas por operadores turísticos que têm alertado os viajantes para terem em conta todas estas condições.

Com fronteiras com Tailândia e Vietname, o Camboja tem apenas 128 casos de covid-19 sem nenhum morte. Destes,  125 estão dados como recuperados.

ZAP //



Há uma aldeia japonesa em que os mortos são substituídos por espantalhos

Nagoro é uma aldeia japonesa em que os mortos são substituídos por espantalhos. Todos os bonecos são feitos por uma única pessoa e são incluídos nos censos locais.

A aldeia japonesa de Nagoro, também conhecida por Kakashi no Sato (Aldeia dos Espantalhos), é um lugar único em todo o planeta. Aqui, os mortos são substituídos por bonecos realistas que são espalhados pela aldeia, fazendo de Nagoro uma atração turística do país.

Aliás, a aldeia chegou a um ponto em que já há mais bonecos do que pessoas. Por cada habitante de Nagoro, há dez espantalhos. Segundo o All That’s Interesting, há mais de 400 destes espantalhos e, embora possam causar estranheza a muitos, são celebrados pelos habitantes locais por trazerem memórias do seus entes queridos que já partiram.

Todos os espantalhos são produzidos à mão por uma única pessoa. Cansada de ver a população de Nagoro em queda, Ayano Tsukimi teve a peculiar ideia de coser os bonecos para dar um pouco de vida à aldeia onde cresceu. Na altura em que a japonesa começou a fazê-los, havia apenas 30 pessoas em Nagoro.

Os bonecos são feitos com palhinhas, tecido, jornais e roupas velhas. À medida que eles se vão estragando ao longo dos anos, Tsukimi vai criando novas figuras para os substituir.

Curiosamente, os bonecos foram adicionados aos censos da aldeia, com descrições detalhadas de cada um. Para além de criar bonecos dos residentes falecidos, Tsukimi também fez alguns espantalhos de celebridades, como por exemplo Donald Trump.

Graças ao Google Maps, é possível fazer uma visita virtual à principal rua da aldeia e conhecer alguns dos bonecos que estão lá dispostos.

Quando a escola primária da aldeia fechou em 2012, Tsukimi decidiu preenchê-la com alguns espantalhos de crianças, professores e funcionários da escola. Numa sala de aula estão apenas dois bonecos sentados numa secretária. Representam os dois últimos alunos que foram à escola antes do seu fecho.

“Esses dois pequenos espantalhos, as crianças fizeram-nos durante a aula de economia doméstica”, disse Ayano. “E então eles colocaram as roupas que vestiram nos bonecos antes de deixarem a escola”.

ZAP //



O “Hawai” da China vai ter uma nova companhia aérea (apesar das dificuldades do setor do turismo)

O setor do turismo a nível global está em dificuldades devido à suspensão de voos e encerramento de fronteiras para travar a propagação de covid-19. Porém, isso não impediu a segunda maior companhia aérea da China de lançar uma nova transportadora em Hainan, o destino de férias nas ilhas mais popular do país.

De acordo com a CNN, a nova transportadora, Sanya International Airlines – batizada em homenagem à principal cidade do litoral da província de Hainan – surge da união entre a China Eastern Airlines e várias outras empresas, incluindo a estatal Hainan Province Transport Investment Holding Company Limited and Trip.com, a maior plataforma de viagens online da China. A China Eastern Airlines será a acionista principal da nova companhia aérea.

A Sanya International Airlines foi revelada durante uma cerimónia realizada em 13 de junho para lançar o futuro desenvolvimento de Hainan como um porto de livre comércio – “um projeto idealizado e dirigido pessoalmente pelo presidente da China, Xi Jinping”, de acordo com um comunicado.

“Como uma das primeiras companhias aéreas a explorar Hainan, a China Eastern Airlines sempre deu grande importância ao desenvolvimento da indústria aeronáutica de Hainan”, disse Liu Shao Yong, presidente da China Eastern Airlines.

“A China Eastern tomará este contrato como uma oportunidade. Continuará a aumentar o seu investimento em recursos em Hainan e a utilizar totalmente a força da Hainan na indústria da aviação”.

A empresa afirmou que a futura Sanya International Airlines vai posicionar-se como uma transportadora aérea diversificada e inovadora, com “genes excelentes”, voltada para o mundo – referindo-se ao apoio de renomadas empresas estatais e privadas relacionadas com viagens.

Em relação a quando a companhia aérea começará a voar, não foi fornecida nenhuma linha do tempo na cerimónia.

Muitas vezes chamada de “Hawai da China”, a província insular do sul de Hainan é famosa pelas suas muitas praias e florestas tropicais. É um dos poucos lugares na China que oferece acesso livre sem visto a turistas internacionais de quase 60 países, incluindo os Estados Unidos.

Designada uma zona económica especial na década de 1980, Hainan acelerou recentemente o seu desenvolvimento económico e turístico após o anúncio de 2018 do plano de Xi de transformá-la num porto de livre comércio.

ZAP //



Esta caverna na Eslovénia guarda um segredo desde 2016: “dragões bebé”

Postojna Cave

A caverna Postojna, na Eslovénia, uma caverna cárstica formada por gotas de água que corroem rochas ao longo de milhões de anos, guarda um segredo desde 2016 que, agora, vai expor pela primeira vez: “dragões bebé”.

Escondida num laboratório subterrâneo, uma equipa de cientistas no local tem criado “dragões bebe” e, agora, quatro anos desde o primeiro nascimento, três serão exibidos para o mundo ver.

Os dragões são na verdade proteus, antigas salamandras aquáticas que se reproduzem uma vez por década e podem viver até os 100 anos. Os animais foram descritos pela primeira vez em 1689 pelo naturalista Valvasor, que escreveu no seu livro “Glória do Ducado de Carniola” que, depois de fortes chuvas, os olmos desapareciam dos sistemas de água subterrâneos e os habitantes locais acreditavam ser filhos de dragões expulsos da caverna.

Estas criaturas fantasmagóricas são incrivelmente raras, mas, em 2016, um olm na caverna colocou cerca de 60 ovos num tanque de observação, oferecendo às autoridades da caverna uma rara oportunidade de protegê-los e estudá-los.

As autoridades da caverna mantinham os proteus fora de vista nos seus laboratórios. Em breve, um número limitado de 30 visitantes poderá visitar os “dragões bebé”. Dos 21 ovos que sobreviveram, três deles serão colocados num tanque de observação aberto aos visitantes da caverna Postojna.

Pouco se sabe sobre a criação de proteus na natureza, mas dados estatísticos indicam que, das centenas de ovos depositados na vida de uma fêmea, apenas dois atingem a idade adulta.

A equipa da caverna Postojna estava apreensiva quanto ao desempenho da sua modesta criação. “Foi muito emocionante, mas também assustador, porque sabíamos o tempo todo que algo único estava a acontecer e que dependia de nós como tudo acabaria no final. Tínhamos uma enorme responsabilidade, pois as coisas começaram a acontecer para nós. A caverna Postojna esperava há séculos“, disse Katja Dolenc Batagelj, responsável pelo laboratório da caverna, em comunicado.

Como animais que vivem em cavernas, os proteus são cegos, esguios e quase translúcidos. As pernas dos animais crescem lentamente à medida que se desenvolvem.

Os proteus são uma espécie protegida encontrada nos rios das cavernas dos Balcãs e acredita-se que sejam residentes na caverna Postojna há milhões de anos.

A caverna Postojna esteve fechada aos visitantes durante três meses devido à pandemia de covid-19.

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Com os aviões em terra, aeroporto de Taiwan convida cidadãos para “viagens a fingir”

Com os aviões em terra e a maior parte do turismo suspenso durante a pandemia de covid-19, um aeroporto de Taiwan criou uma solução única e inovadora para os seus cidadãos: fingir viagens para “matar” as saudades de viajar.

De acordo com a CNN, o aeroporto Songshan, em Taipé, capital de Taiwan, vai oferecer a 90 pessoas excursões pelo aeroporto para reviver a experiência de passar pela imigração, embarcar num avião e, depois, desembarcar e voltar para casa.

“Não pode sair [de Taiwan], por isso finja ir para o estrangeiro em Songshan“, lê-se bum panfleto publicado no site do aeroporto, o mais pequeno de dois aeroportos internacionais de Taipé, que se localiza no centro da cidade, ao lado do rio Keelung.

Haverá três excursões no aeroporto de Songshan e estão marcadas para os dias 2, 4 e 7 de julho.

Chih-ching Wang, vice-diretor do aeroporto, disse, segundo a CNN, que os passeios durarão meio dia e permitirão que os visitantes experimentem como seria passar pela imigração e depois embarcar no avião, seguido da reentrada no país pela imigração.

“As pessoas que não tiveram a oportunidade de fazer voos internacionais em Songshan, podem aproveitar esta oportunidade para conhecer e aprender mais sobre o processo de embarque e as instalações de serviços relevantes”, disse Wang.

Wang explicou que os participantes poderão entrar num avião como se estivessem a embarcar numa viagem. Depois, desembarcarão e voltarão à imigração.

Os visitantes também serão os “primeiros a conhecer as novas instalações do aeroporto” e podem “completar missões” e levar para casa “presentes misteriosos exclusivos”.

O turismo internacional foi interrompido na maior parte do mundo quando os países fecharam as suas fronteiras para tentar evitar surtos do novo coronavírus, que já infetou mais de sete milhões de pessoas em todo o mundo.

Alguns países estão a procurar formas inovadoras de impulsionar o turismo. A Austrália e a Nova Zelândia, por exemplo, estão a organizar uma “bolha de viagens” entre os dois países.

Taiwan encerrou as fronteiras em março e os estrangeiros estão proibidos de visitar a ilha.

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Um lago milenar criado por um meteorito na Índia ficou cor-de-rosa (e ninguém sabe porquê)

A água no Lago Lonar, localizado no estado indiano de Maharashtra e formado após um meteorito atingir a Terra há cerca de 50 mil anos, mudou repentinamente de cor, provocando um debate entre cientistas e amantes da natureza.

Localizado a cerca de 500 quilómetros de Mumbai, na Índia, este lago de água salgada é um património geográfico nacional e um popular centro turístico. Nos últimos dias, vários turistas partilharam nas redes sociais imagens da cor incomum das suas águas, que se tornaram repentinamente cor-de-rosa.

Especialistas consultados pelos meios de comunicação locais apontam que não é a primeira vez que esta mudança de cor ocorre. Porém, desta vez, é mais evidente.

Gajanan Kharat, membro do comité de conservação e desenvolvimento do Lago Lonar, disse, em declarações à agência PTI, que “existem algas no corpo de água” e sugeriu que “a salinidade e as algas podem ser responsáveis ​​por esta mudança”.

Na sua opinião, atualmente, o nível da água no Lago Lonar é baixo em comparação com os últimos anos, o que “pode ​​causar um aumento na salinidade e uma mudança no comportamento das algas, devido, por sua vez, às mudanças atmosféricas”.

Por sua parte, Madan Suryavanshi, chefe do departamento de geografia da Universidade Dr. Babasaheb Ambedkar Marathwada, em Aurangabad, sustenta que, dada a escala da alteração de cor, “isto não pode ser uma intervenção humana”.

“No caso de um fenómeno natural, existem fungos que geralmente dão uma cor esverdeada à água, na maioria das vezes”, disse o investigador, acrescentando que o que está a acontecer “parece ser uma mudança biológica na cratera Lonar“.

Os cientistas estão à procura da presença de rodofíceas – as chamadas “algas vermelhas” -, que poderão influenciar a cor da água. Amostras do lago estão a ser enviadas para vários laboratórios. “Depois de estudá-las, poderemos dizer definitivamente por que a água do lago ficou vermelha”, disse Kharat.

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República Dominicana abre portas ao turismo externo a 1 de julho

O Ministério do Turismo da República Dominicana anunciou que o país vai voltar a receber turistas internacionais a partir de 1 de julho, com medidas de higiene e saúde reforçadas devido à pandemia de covid-19.

Esta data, conta o semanário Expresso, coincide com o arranque da da fase 4 do processo de aplicação das medidas anunciadas pela comissão para a prevenção e controlo do novo coronavírus, que “nasceu” em dezembro passado na China.

“A indústria do turismo dominicano está pronta para começar a receber turistas a partir de 1 de julho de forma responsável e cumprindo as recomendações de organizações nacionais e internacionais sobre higiene, desinfeção e distanciamento social”, garantiu o ministro do Turismo da República Dominicana, Francisco Javier García.

O mesmo jornal frisa que a reabertura deste destino, que é popular entre os portugueses, será acompanhada de uma série de protocolos especiais de saúde

À semelhança dos voos internacionais, a maioria dos hotéis da República Dominicana vão “funcionar normalmente a partir de 1 de julho”, com medidas de segurança e higiene mais apertadas para lidar com a situação da pandemia, e seguindo as orientações da Organização Mundial da Saúde, frisou ainda o ministério do Turismo local.

A República Dominicana regista 23.686 casos de infeção por covid-19, tendo a lamentar 615 vítimas mortais, segundos números da Universidade Johns Hopkins.

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Islândia vai mudar o nome da sua Ilha Negra (apesar de o nome não estar associada ao colonialismo)

A Finlândia vai alterar o nome da sua ilha Neekerisaari, comummente traduzida como “Ilha Negra”, durante a vaga mundial de protestos contra o racismo.

A decisão foi confirmada pelo Instituto para as Línguas da Finlândia (KOTUS) em comunicado, que frisa que a pequena ilha vai ser rebatizada apesar de o seu nome não estar associado por nenhum passado de neocolonialismo ou escravatura.

No entender do KOTUS, trata-se de um nome “absolutamente de apreciativo” e, neste “caso excecional”, decidiu alterá-lo, uma vez que os mapas não devem conter “expressões racistas”, sustentou na mesma nota de imprensa.

O nome desta ilha localizada no lago Pyhaselka, no leste do Finlândia, será a partir de agora nomeada nos mapas com o seu nome antigo, Seppanen.

A ilha pertence à Associação de Jornalistas da Carélia do Norte, na Finlândia Oriental, que possuiu na região uma casa de verão e já tentou mudar o seu nome antes, tendo o instituto finlandês recusado a alteração, conta o jornal local YLE.

De acordo com o responsável da associação, Taru Vaananen, o nome da ilha surgiu em meados de 1974 e deriva de um termo antigo que se traduz em “diário preto”, uma referência aos rostos e mãos de jornalistas que muitas vezes ficavam machados com tinta.

Contudo, continuou Vaananen, os tempos mudaram e a origem do nome da pequena ilha não é agora tão óbvia para as pessoas. “O nome da ilha causou um debate na nossa associação e média nos últimos anos (…) Achamos o nome depreciativo e ofensivo, e é por isso que quisemos mudá-lo”, rematou.

Nos Estados Unidos e noutros países ocidentais têm surgido uma onda de protestos contra o racismo e a brutalidade de força policial depois de o afro-americano George Floyd ter morrido, no passado 25 de maio, após sob custódia policial.

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