Segunda-feira, Julho 7, 2025
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Já pode visitar o ponto mais profundo dos 5 oceanos (mas há um preço)

Graças a um explorador rico, em maio, alguns sortudos poderão escapar da pandemia de covid-19 durante um curto período de tempo, mergulhando ao ponto mais profundo conhecido dos oceanos da Terra.

O Challenger Deep é o ponto mais profundo conhecido do fundo do mar da Terra e está situado no extremo sul da Fossa das Marianas, no Oceano Pacífico Ocidental. A alta pressão da água nessa imensa profundidade significa que operar um submersível é uma operação delicada.

A primeira tentativa foi feita em 1960 pelo oceanógrafo Don Walsh e pelo oceanógrafo e engenheiro Jacques Piccard, atingindo cerca de 10.916 metros. Em março de 2012, a primeira descida solo foi feita pelo diretor de cinema James Cameron, que alcançou 10.908 metros.

Victor Vescovo, um explorador e oficial da marinha aposentado, fez a sua primeira viagem solo à trincheira em abril de 2019 e bateu o recorde mundial de maior profundidade, ultrapassando Cameron a 10.928 metros. Em maio do mesmo ano, Vescovo tornou-se a primeira pessoa a visitar o Challenger Deep duas vezes.

Em maio deste ano, Vescovo deverá regressar ao Challenger Deep com passageiros civis num navio de vigilância da Marinha aposentado que foi reaproveitado para investigações científicas.

A viagem terá a duração de oito dias e incluirá três mergulhos no Challenger Deep, custando 750 mil dólares por pessoa. Até agora, têm dois grupos totalmente reservados para maio.

De acordo com o IFLScience, não há critérios para os visitantes escolhidos. “Só precisam de ter menos de 100 quilos para encaixar numa escotilha bastante estreita”, disse Vescovo. A cápsula da tripulação permanece numa atmosfera constante durante todo o mergulho, para que não haja descompressão ou qualquer outro stress físico no corpo.

Assim, qualquer um pode ir ao fundo do oceano neste veículo.

ZAP //



Com Londres de quarentena, a famosa passadeira de Abbey Road voltou a ser pintada

(dr) Apple Records

A icónica passadeira de Abbey Road, que foi cenário da capa do álbum dos Beatles gravado nos anos 60, voltou a ser pintada, agora que as ruas londrinas se encontram vazias devido à pandemia de covid-19.

De acordo com o jornal The Guardian, as medidas anunciadas por Boris Johnson para combater a propagação da Covid-19 no Reino Unido tornaram as ruas de Londres desertas e, por isso, uma equipa de manutenção aproveitou para repintar a famosa passadeira.

“Esta é uma passadeira muito movimentada e repintamos as linhas para garantir visibilidade e maior segurança aos condutores e pedestres. Os nossos funcionários seguem as orientações do Governo para limitar a disseminação da covid-19, incluindo o distanciamento social e a lavagem das mãos”, disse um porta-voz do Conselho da Cidade de Westminster, citado pelo diário britânico.

A passadeira está localizada no bairro de St. John’s Wood e ficou famosa depois de os Beatles a terem usado como cenário para a capa do álbum gravado em 1969 (Abbey Road). Em 2010, o Governo classificou-a como um lugar de importância nacional, não podendo ser alterada sem a aprovação das autoridades locais.

“Esta passadeira de Londres não é um castelo nem uma catedral, mas, graças aos Beatles e a uma sessão fotográfica de dez minutos feita numa manhã de agosto de 1969, tem um impacto tão grande como qualquer outro lugar do nosso património”, disse, na altura, John Penrose, ministro do Turismo e Património inglês.

Esta sexta-feira, o primeiro-ministro britânico anunciou que está infetado com o novo coronavírus, assim como o seu ministro da Saúde.

ZAP //



Covid-19. Hotel cinco estrelas na Austrália vai acolher sem-abrigo

A Austrália vai levar a cabo um projeto piloto que visa retirar das ruas alguns sem-abrigo e transferi-los para hotéis de luxo, protegendo-os assim do novo coronavírus oriundo da China (Covid-19). 

O projeto, Hotels With Heart, começará com o hotel de cinco estrelas Pan Pacific, que acolherá vinte pessoas que dormem nas ruas da cidade de Pertt durante um mês.

Os sem-abrigo são um grupo especialmente vulnerável, uma vez que estes não podem optar por um isolamento voluntário para evitar o contágio da covid-19, recorda esta terça-feira o jornal britânico The Independent.

Se a iniciativa for bem sucedida, o hotel poderá, no futuro, ser também utilizado para abrigar vítimas de violência doméstica e pessoas com problemas mentais. Neste momento mais adiantado do projeto, poderão ser utilizados 120 quartos.

Este projeto-piloto foi anunciado depois de o Governo ter revelado na semana passada a criação de uma task-force para cuidar dos sem-abrigo durante a pandemia.

“O projeto Hotels with Heart aprende a partir de iniciativas semelhantes que estão a acontecer em todo o mundo, incluindo o Reino Unido, os Estados Unidos e o Canadá”, começou por explicar a ministra dos Serviços Comunitários, Simone McGurk.

“Isto demonstra o que pode ser alcançado quando há colaboração entre os setores privados, os serviços comunitários e governamentais”, disse, antes de agradecer à Pan Pacific Perth por “avançar” durante a crise da saúde.

“Com a ajuda de organizações de serviços comunitários, esta iniciativa aliviará a pressão do sistema de saúde no oeste da Austrália e, potencialmente, poderá ajudar a achatar a curva enquanto o Estado luta para impedir a propagação da covid-19”.

De acordo com a mesma responsável, o projeto-piloto visa ainda “sustentar” o sistema hoteleiro para o período pós pandemia.

As estadias no Pan Pacific vão desde de 170 a 260 dólares por noite, cerca de 155 a 235 euros, frisa o britânico Daily Mail.

Contudo, a iniciativa não foi bem recebida por todos: o Projeto Nacional de Prevenção de Suicídio e Recuperação de Trauma da Austrália considerou o projeto inadequado, frisando que existem pelos menos 200 pessoas nas ruas de East Perth, West Perth e no distrito central e comercial da cidade.

ZAP //



Esta é a cidade com mais Alzheimer do mundo (e a culpa é de uma estranha mutação genética)

Na Colômbia, os habitantes da cidade de Yarumal parecem estar condenados a uma maldição que os faz esquecerem-se da sua vida, morrendo pouco tempo depois do início dos sintomas.

Milhares de pessoas, pertencentes a apenas 25 famílias diferentes, estão condenadas a sofrer este castigo. De acordo com o jornal espanhol ABC, alguns habitantes locais conhecem a doença como “tolice dos Piedrahita”, referindo-se a uma das famílias afetadas.

Os primeiros sintomas do flagelo amnésico surgem muito rapidamente, quando os pacientes entram na casa dos 40 anos, e é seguido por uma diminuição da mobilidade e uma deterioração mental progressiva.

Quando os investigadores chegaram a este laboratório natural, descobriram que os pacientes partilhavam uma mutação num gene que os levou a desenvolver a doença de Alzheimer mais cedo.

Esta doença, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), afeta cerca de 50 milhões de pessoas no mundo e, a cada três segundos, um novo caso é diagnosticado. De todos estes pacientes, apenas 1% dos casos tem uma causa genética, localizada num dos três genes relacionados à proteína amilóide.

Porém, a comunidade de Yarumal tem a maior prevalência de doença genética de Alzheimer no mundo. Estima-se que cerca de um quinto do grupo da população familiar, composto por mais de seis mil pessoas, já a sofre ou irá sofrê-la no futuro.

Os afetados por esta doença têm uma mutação no gene da presinilina 1 – localizado no cromossoma 14 – que causa uma mudança de glutâmico para alanina. Essa alteração nos aminoácidos gera o aparecimento de resíduos de proteínas conhecidos como amilóides.

Estas características genéticas específicas são responsáveis pelo facto de que todos os medicamentos usados no tratamento contra a doença de Alzheimer, até agora, falharam.

Ao analisar a doença ao longo do tempo, concluiu-se que é muito possível que a mutação genética – mutação paisa – venha de algumas origens bascas que se estabeleceram na área no início do século XVIII.

ZAP //



A maior cascata do Equador desapareceu repentinamente

A maior cascata do Equador, com cerca de 150 metros, desapareceu repentinamente por causa de uma dolina. Investigadores ainda não sabem se esta apareceu por causas naturais ou humanas.

Em fevereiro, a cascata de San Rafael, a maior do Equador, desapareceu. De acordo com a revista Newsweek, que cita o site Mongabay, a “culpada” pode ter sido uma dolina que afundou o leito do rio Coca vários metros a montante.

Porque é que a dolina apareceu continua, no entanto, a ser um mistério. Alguns especialistas pensam que o buraco se formou como resultado de processos naturais, enquanto outros argumentam que os humanos podem ter a sua quota parte de culpa.

Alfredo Carrasco faz parte do primeiro grupo. O geólogo considera que se trata de um fenómeno natural, dado que o rio está localizado numa área vulcânica e com uma atividade sísmica significativa.

“Existem terramotos bastante intensos aqui. Em março de 1987, surgiu um muito forte que causou danos tremendos ao oleoduto trans-equatoriano que passa por ele. Para mim, o fenómeno é eminentemente de origem natural”, disse Carrasco ao Mongabay.

Por outro lado, Emilio Cobo, coordenador do South America Water Program, da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), aponta para a potencial influência da usina hidroelétrica, inaugurada em 2016, que se encontra próxima do local.

“Uma cascata que está lá há milhares de anos não desmorona, coincidentemente, alguns anos após a abertura de um projeto hidroelétrico. Estes são processos que estão em artigos científicos e há evidências suficientes de que uma barragem pode causar efeitos deste tipo num rio”, contrapõe Cobo ao mesmo site.

Jorge Celi, diretor do Laboratório Nacional de Referência da Água (LNRA), da Universidade Regional Amazónica IKIAM, também acredita que a construção da barragem pode ter tido influência.

“O que aconteceu não é comum, só devia acontecer uma vez a cada mil anos, mas acho que é um processo que é acelerado um pouco mais pelas atividades humanas na bacia”.

Os cientistas continuam divididos e dizem que é necessária uma investigação mais aprofundada para determinar o que realmente provocou esta dolina.

ZAP //



Quadro de Van Gogh roubado de um museu nos Países Baixos

O quadro “Spring Garden” (1884) do pintor holandês Vincent Van Gogh foi roubado na manhã desta segunda-feira do museu Singer Laren, na cidade de Amesterdão, nos Países Baixos.

A informação foi avançada pela agência Reuters, que cita a agência local ANP, dando conta que o museu estava fechado ao público devido à pandemia de covid-19, que já infetou mais de 740.000 pessoas e fez mais de 35.000 vítimas mortais por todo o mundo.

A imprensa internacional precisou depois que se tratava de “Spring Garden”, uma obra emprestada pelo museu Groningen, também localizado nos Países Baixos.

Estamos com raiva, chocados e triste”, disse Evert van Os, diretor do museu, numa conferência de imprensa transmitida através da rede social YouTube.

Os responsáveis revelaram ainda que mais nenhuma obra foi roubada do museu, segundo adianta o jornal britânico The Independent.

A polícia está agora a investigar o roubo.

ZAP //



Os Mais Bem Guardados Segredos de Portugal

Aline Flor / ZAP

Loja de artesanato em Óbidos

Poucos Países no Mundo conseguem numa faixa relativamente curta de território oferecer tanta diversidade paisagística, histórica e lúdica como Portugal.

A acrescentar a tamanha beleza uma população afável, uma gastronomia absolutamente irresistível e uma oferta turística e de alojamento que certamente agradará a quaisquer exigências, temos os ingredientes certos para, neste território, criar as férias de sonho que sempre quisemos sem ter que nos deslocar para demasiado longe. 

À medida que nos afastamos dos principais e mais procurados pontos do território nacional, iremos deparar-nos com imensos lugares que, apesar de não serem enormes segredos em si, parecem escapar ao conhecimento de muitos viajantes.

Dada a sua beleza e carácter único, é sobre eles que hoje nos debruçamos e o convidamos a descobrir.

Óbidos

A nossa própria vila medieval em pleno Oeste de Portugal.

Óbidos é uma das mais charmosas vilas portuguesas. Plena de eventos durante todo o ano, ganhou notoriedade maior nesta última década devido ao cuidado planeamento de catividades que atraem ainda mais visitantes às suas singelas ruas que se escondem por trás da sua imponente muralha.

Quer visitemos Óbidos durante o Natal para a sua “Vila Natal”, para o Festival Medieval onde são recriados inúmeros momentos de épocas passadas ou para o irresistível “Festival do Chocolate”, em qualquer dia do ano encontramos aqui um charme ímpar que nos convida a reviver a visita por anos vindouros.

Arquipélago dos Açores

Não somos (apenas) nós que o dizemos. Inúmeras publicações de renome colocam hoje o arquipélago dos Açores como um dos mais belos destinos do Mundo.

Com nove ilhas a visitar, encontramos nove mundos distintos, unidos apenas pelas semelhanças no seu incrível verde contrastante com o azul do Atlântico.

Terra de gentes absolutamente ímpares e de um receber que define o termo “acolhedor”, a maioria da população Portuguesa não teve ainda a oportunidade de se deleitar com as paisagens únicas e absolutamente gloriosas do arquipélago.

Ainda que a ilha maior, São Miguel, seja sempre a principal referência, existem em ilhas como as Flores ou a Graciosa lugares que viverão muito para além da visita.

Giåm / Flickr

Fajã da Caldeira de Santo Cristo, Açores

Tomar

A cidade dos Templários é uma das mais belas paragens de Portugal. Com o seu Convento de Cristo que completa agora 500 anos, cruzam-se aqui diversos estilos arquitetónicos que vão do Gótico ao Manuelino.

É uma verdadeira viagem no tempo passear pelos seus corredores e jardins e nunca demais relembrar que o mesmo é Património Mundial da UNESCO, juntamente com o Castelo de Tomar. 

O centro da cidade é extremamente charmoso e palco da Festa dos Tabuleiros, que todos os anos a enche de cor e alegria.

Piódão

Passear pelas ruas de Piódão é, em si, uma viagem no tempo de uma beleza indiscritível.

Como uma das principais Aldeias de Xisto de Portugal, esta incrível paragem atrai inúmeros visitantes que aqui encontram não só um modo de vida único como uma oportunidade para relaxar.

A par destes exemplos, existem inúmeras aldeias, vilas, cidades e tesouros naturais escondidos ao virar de cada esquina. É na descoberta de cada um destes que nos apercebemos da riqueza ímpar do nosso território e de quantas vezes, tanto desconhecemos acerca do mesmo.

aeiou //



O palco onde os Beatles atuaram pela primeira vez está à venda

O palco de madeira onde os Beatles atuaram pela primeira vez está à venda. Agora, alguém poderá replicar o primeiro concerto da famosa banda.

A 10 de abril, em comemoração dos 50 anos da separação da banda, a Julien’s Auctions, sediada na Califórnia, vai pôr em leilão uma série de recordações dos Beatles, desde as letras manuscritas de “Hey Jude” até às calças de veludo usadas por John Lennon.

Embora possa não parecer tão ilustre, o conjunto de pranchas de madeira foram, um dia, o palco pisado pela banda no seu primeiro concerto e pode valer 20 mil dólares.

De acordo com o Atlas Obscura, a data do primeiro concerto ainda é muito debatido porque depende de como cada pessoa define a banda.

As suas origens remontam ao final dos anos 50, quando John Lennon, George Harrison e Paul McCartney tocaram como um trio de skiffle chamado The Quarrymen. Este palco de madeira do Lathom Hall de Liverpool não é aquele onde tocaram pela primeira vez, mas é anterior aos Beatles como os conhecemos.

Em 14 de maio de 1960, a banda apresentou-se como um quinteto, com Stuart Sutcliffe no baixo e Tommy Moore na bateria, no Lathom Hall. Ainda não tinham um nome e tocaram com o nome de The Silver Beats. Nem Harrison nem McCartney tinham 18 anos e o grupo subiu ao palco, não só para o seu concerto de estreia, mas também para uma audição para o promotor de concertos local, Brian Kelly.

A audição correu bem e Kelly fez com que os The Silver Beats voltassem ao palco do Lathom Hall na noite de sábado seguinte.

Porém, a banda acabou por não aparecer. No sábado à noite, estavam na Escócia a atuar com um cantor chamado Johnny Gentle. Tinham recebido a oferta à última da hora e tinham-se esquecido de dizer a Kelly que a aceitaram.

The Silver Beats foi proibido tocar em qualquer um dos locais de Kelly durante vários meses. Quando o promotor mudou de ideias e convidou a banda a voltar ao Lathom Hall, o grupo já tinha mudado de nome duas vezes: primeiro, Silver Beetles e Beatles. Tocaram no palco do Lathom Hall 10 vezes entre janeiro e fevereiro de 1961.

Lathom Hall foi fundado em 1884 como um salão social vitoriano. Mais tarde, tornou-se uma casa de cinema, antes de ser convertida num salão de dança nos anos 50. Na década seguinte, o local associou-se estreitamente ao movimento musical de Merseybeat – a primeira onda britânica de rock’n’roll. Hoje, Lathom Hall permanece aberto como um bar temático de Merseybeat.

O palco a leilão reflete a longa história do edifício, medindo cerca de seis por três metros, com os pregos originais da era vitoriana ainda nas tábuas.

ZAP //



Cidades subterrâneas podem ser um bom refúgio para futuros desastres

photo2go.albufeira / Flickr

Grutas de Benagil, em Lagoa, no Algarve

Especialistas ouvidos pelo portal One Zero acreditam que cidades subterrâneas podem ser um bom refúgio para populações que possam vir a enfrentar desastres naturais no futuro potenciados pelas alterações climáticas.

À medida que os desastres naturais aumentam, as cidades e as suas populações podem vir a precisar de se moverem para o subsolo, começa por explicar o portal Futurism.

Mesmo que reunamos esforços para evitar alguns impactos causados pelas mudanças climáticas, algumas partes do mundo podem, por exemplo, vir a tornar-se gradualmente tão quentes ao ponto de as pessoas não poderem lá viver.

Assim, milhões de pessoas teriam de procurar um novo lar. Os especialistas e investigadores especializados em design acreditam que estas pessoas podem encontrar um bom refúgio no subsolo, em vez de se tornarem “refugiados climáticos” – propõem em criação de cidades subterrâneas sob as cidades onde vivemos.

O OneZero recorda que existem já alguns países a adotar esta estratégia. Por exemplo, toda a cidade australiana de Coober Pedy tem “trincheiras” e cavernas com nove metros de profundidades, onde as pessoas se podem resguardar do insuportável calor do deserto.

Japão, México, China e Finlândia têm também algumas regiões subterrâneas. Singapura e Estados Unidos estão a construir estruturas semelhantes.

Mas o arquiteto Esteban Suárez tem planos maiores: criar grandes cidades subterrâneas que se assemelham a arranha-céus de cabeça para baixo. “Achamos que seria muito interessante”, disse Suárez ao portal OneZero. “Em vez de subir com um arranha-céu, o que aconteceria se cavássemos estas camadas de cidades?”.

Inicialmente, Suárez queria levar a cabo o seu projeto, batizado de Earthscraper, no coração da Cidade do México, visando mitigar as longas e insustentáveis deslocações de cidadãos com baixos rendimentos. Contudo, a cidade acabou por travar o projeto, uma vez que a estrutura atingiria locais importantes do ponto de visto histórico e cultural.

“Precisamos de ficar na vertical nesta cidade porque a expansão urbana não pode continuar a crescer”, rematou o especialista.

Com 22 milhões de habitantes e com uma população a crescer rapidamente, a Cidade do México será, em breve, uma das cidades mais populosas da América do Norte.

ZAP //



Suíça. Hotel oferece quarentena de luxo que inclui teste para Covid-19

Xenos / Wikimedia

Albinen, na Suíça

Para combater a crise no turismo causada pela pandemia de Covid-19, a cadeia de hotéis suíça Le Bijou disponibiliza um pacote de serviços para uma quarentena de luxo, que inclui a realização de um teste para detetar o novo coronavírus, pelo valor de 460 euros.

Segundo noticiou o Diário de Notícias (DN), o pacote “Covid-19 Service” permite uma estada personalizada, que inclui cuidados de saúde 24 horas por dia no quarto, prestados pela clínica privada Double Check. Os tratamentos são adquiridos consoante as necessidades dos clientes, podendo os mesmos chegar aos cerca de seis mil euros.

As refeições são feitas por um chef exclusivo para cada reserva e o ‘check in’ e ‘check out’ são automáticos, para evitar o contacto social.

“No início de março, as receitas caíram significativamente”, indicou ao Washington Post Alexander Hübner, cofundador e executivo chefe do Le Bijou Hotel & Resort, que gere propriedades em Basileia, Genebra, Zurique e outras cidades da Suíça. “Dissemos, ok, precisamos reagir imediatamente a isto”.

https://www.washingtonpost.com/travel/2020/03/24/swiss-hotel-is-offering-luxury-quarantine-package-including-500-coronavirus-test/

Publicado por Le Bijou em Terça-feira, 24 de março de 2020

Devido às medidas em vigor para controlar a propagação da doença, o hotel não inclui nesta quarentena os serviços de limpeza diários, com os quartos a serem higienizados antes e após a saída dos clientes. A equipa de limpeza usa máscaras e luvas.

“No inicio, tínhamos apenas duas [reservas] por dia. Agora aumentamos para quatro, cinco, seis por dia, e começamos, eu acho, há uma semana, dez dias”, referiu Hübner, que aconselha às pessoas que testem positivo para covid-19 a não se deslocarem aos hóteis. “Têm de ficar em quarentena. Não devem sair caso tenham resultados positivos”, disse.

Na Ásia, existem também hotéis a promover pacotes de quarentena que prometem taxas reduzidas para estadias de 14 dias, com transporte especial para deslocações a hospitais. Já na Austrália, o Novotel Sydney Brighton Beach oferece um pacote de 14 dias de quarentena a que deu o nome de “Home Away from Home”, apontou ainda o DN.

ZAP //



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