Quarta-feira, Julho 9, 2025
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Terramotos modificaram a geografia de Porto Rico (e a NASA mostra como)

Thais Llorca / EPA

Os terramotos que Porto Rico tem sentido desde dezembro passado, que causaram pelo menos um morto e milhões de dólares em prejuízos, estão também a mudar a geografia desta ilha das Caraíbas.

A agência espacial norte-americana (NASA) comparou imagens capturadas pelo satélite Copernicus Sentinel-1A da Agência Espacial Europeia (ESA) em 28 de dezembro de 2019 e 9 de janeiro de 2020 e confirmou que algumas áreas do território porto-riquenho mudaram ou moveram-se – a geografia da ilha modificou-se com os terramotos.

As alterações maiores ocorreram perto da cidade de Ponce, localizada a sul de Porto Rico, onde o solo se moveu 14 centímetros, tal como observa a Russia Today. “Parece ter-se movido para baixo e levemente para oeste”, assinalou a NASA.

A NASA divulgou um mapa no qual mostra onde é que as mudanças ou deslocamentos de ocorreram: as zonas assinaladas em tons mais escuros destacam os fenómenos maiores.

As primeiras estimativas dão conta que os danos provocados pela série de terramotos que sacudiram Porto Rico rondam os 110 milhões de dólares.

No início de janeiro, a governadora de Porto Rico, Wanda Vázquez Garced, declaroi estado de emergência na ilha. Poucos dias depois, a mesma responsável pediu ao Governo federal dos Estados Unidos para estabelecer um estado de emergência de desastre maior.

Porto Rico, recorde-se, é um Estado livre associado aos Estados Unidos.

ZAP //



Vai nascer uma “piscina” no meio do Rio Tejo

bilderkombinat berlin / Flickr

Badeschiff, em Berlim

Vai nascer uma piscina natural flutuante no meio do Rio Tejo, na zona da bacia norte da marina do Parque das Nações, em Lisboa, até 2022. 

A piscina natural flutuante, com 230 metros quadrados, foi divulgada durante a Lisboa Capital Verde Europeia, que arrancou este sábado. A piscina ecológica, de acordo com o semanário Expresso, vai funcionar com água do Tejo tratada, explicou a Águas do Tejo Atlântico, a entidade responsável pelo projeto.

A área total da futura praia artificial deve estender-se por 2.400 metros quadrados, incluindo esplanada, solário, cafés e balneários. Não foi revelado, no entanto, o valor do investimento.

Com capacidade para cerca de 800 a 1100 pessoas, apresenta semelhanças às piscinas flutuantes de La Villette, no Sena, em Paris; a Badeschiff no rio Spree, em Berlim; ou a do mar Báltico, em Helsínquia.

Foram avaliadas sete localizações diferentes em Lisboa, entre as quais o Cais das Colunas, e as zonas ribeirinhas de Santos, Belém e Pedrouços, mas apresentavam problemas de segurança, incluindo os perigos associados às correntes do Tejo

No âmbito da Lisboa Capital Verde Europeia, no domingo foram plantadas um total de 20 mil árvores: 4000 em Rio Seco (Ajuda), 6000 no parque do Vale da Ameixoeira (Santa Clara), 9000 no parque do Vale da Montanha (Areeiro/Marvila) e mil no corredor verde de Monsanto. O objetivo da autarquia é ter mais 100 mil árvores na cidade até 2021. Hoje, de acordo com o jornal Público, Lisboa tem 800 mil árvores.

Ao assumir-se como capital verde, Lisboa assume também compromissos como ser uma cidade europeia de referência ao nível da mobilidade em 2030 e atingir a neutralidade carbónica até 2050.

ZAP //



Gaia, a casa ecológica que custa menos do que um iPhone

Além de ser muito rápida de construir, “Gaia” é muito barata. A casa com 30 metros quadrados só utiliza materiais ecológicos e custa apenas 900 euros.

Não é surpresa para ninguém que os preços da habitação estão a subir à custa da pressão imobiliária. Neste contexto, qualquer alternativa mais barata torna-se relevante.

A empresa italiana Wasp, em colaboração com a RiceHouse, decidiu criar casas de 30 metros quadrados que demoram apenas 10 dias a construir, utilizando uma tecnologia de impressão modular chamada Crane Wasp. Segundo o Observador, este sistema pode ser configurado para construir casas maiores e utilizar cimento ou geopolímeros. Contudo, neste caso, o objetivo é alcançar o mínimo impacto ambiental possível.

Além de ser amiga do ambiente, a nova casa é mais barata do que um iPhone – custa apenas 900 euros e pode ser usada de forma temporária ou como habitação fixa.

A mistura usada para construir a moradia é composta por 25% de solo extraído do local onde a casa será construída (30% de argila, 40% de lodo e 30% de areia), 40% de palha, 25% de casca de arroz e 10% de cal hidráulica. Segundo o site da empresa, todos os “ingredientes” são misturados num moedor antes de serem integrados no sistema de impressão.

“A deposição do material à base de terra bruta, palha e casca de arroz é controlada através de tecidos articulados, capazes de conferir, ao mesmo tempo, solidez construtiva e variação geométrica ao longo de todo o desenvolvimento da parede”, explica a empresa.

A versatilidade do projeto computacional “é possível na prática da construção graças à precisão e velocidade da tecnologia 3D, obtendo geometrias complexas e difíceis de replicar com os sistemas tradicionais de construção”.

Dentro de quatro paredes, a temperatura é mantida sem recurso a aquecedores ou ar condicionado, devido aos materiais utilizados. Além disso, a janela estrategicamente posicionada a sudeste permite o aproveitamento da luz natural ao máximo.

Tiziana Monterisi, CEO de RiceHouse, aponta ainda mais uma vantagem: “as propriedades antissísmicas” dos materiais utilizados.

ZAP //



Machu Picchu. Turistas detidos por alegado crime contra o património cultural

Hostelworld.com

Seis turistas foram detidos a 12 de janeiro depois de terem sido encontradas fezes em Machu Picchu. Todos os elementos são acusados de danificar o património cultural do Peru.

Wilbert Leyva, chefe regional da polícia de Cusco, explicou que os seis turistas foram detidos, estando agora a ser investigados pelo Ministério Público “pelo alegado crime contra o património cultural”. Caso sejam dados como culpados, o grupo pode ser preso durante, pelo menos, quatro anos.

Os turistas (um francês, dois brasileiros, dois argentinos e um chileno) foram encontrados numa zona restrita do Templo do Sol, em Machu Picchu. Há várias zonas do templo onde não se pode entrar por razões de preservação e esta é uma delas.

Leyva adiantou que as autoridades descobriram o grupo numa parte restrita do templo, onde também verificaram que um bloco de pedra de um muro tinha sido partido, danificando o piso da construção. Além disso, encontraram fezes no templo.

Machu Picchu é Património da Humanidade da UNESCO desde 1983. Algumas partes do Templo do Sol têm o acesso vedado a turistas. No local, costumavam fazer-se oferendas ao Sol, considerado a divindade mais importante do Império Inca.

Situado no topo de uma montanha, a 100 quilómetros de Cusco, Machu Picchu foi construído durante o reinado de Pachatuti (1438-1471).

ZAP //



Paris vai ter uma rua chamada “David Bowie”

O músico David Bowie vai dar nome a uma rua da capital francesa, anunciou o presidente da câmara de Paris, Jerome Coumet.

Paris vai ter uma rua com o nome de um dos mais famosos músicos do século XX, David Bowie. De acordo com o anúncio do presidente da câmara da cidade francesa, Jerome Coumet, o 13º arrondissement, perto da estação de Austerlitz, na zona sul da capital francesa, vai ter a Rua David Bowie.

No anúncio, Coumet explicou que o músico tinha “uma ligação forte com a cidade das luzes”, acrescentando que o nome da rua ainda terá de ser aprovado pela câmara, em fevereiro, adianta a Sábado.

Austerlitz é um dos seis grandes terminais ferroviários de Paris, localizado no 13.º bairro, na margem esquerda do rio Sena.

Na passada semana foi revelado que David Bowie foi adicionado ao The Oxford Dictionary of National Biography, um livro que compila as histórias de vida das pessoas mais influentes da história britânica.

O artista faleceu em 2016, pouco depois de ter completado 69 anos.

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Porto eleito uma das melhores cidades pequenas do mundo pela Monocle

O Porto foi considerada a nona melhor cidade pequena do mundo para se viver pela revista Monocle. O centro histórico, a gastronomia e as praias foram características destacadas.

A revista Monocle elegeu o Porto como uma das melhores cidades pequenas do mundo para se viver. A cidade portuguesa ficou no nono lugar de uma lista de 20 cidades, que ainda conta com algumas menções honrosas.

“A transformação do Porto de uma cidade sonolenta para uma alternativa radical a Lisboa continua a toda a velocidade”, começa por escrever a revista. A Monocle considera que o restauro do centro histórico, o gasto em infraestruturas e a abertura ao investimento estrangeiro proporcionou um maior destaque à cidade. Contudo, realça que ficaria a ganhar se apostasse mais em melhorar o coração da cidade: o centro histórico.

“É um caldeirão criativo, com a proximidade de bons fabricantes de moda e móveis, atraindo uma multidão inteligente de designers. O sol e a culinária líder mundial estão a incentivar os estrangeiros a instalarem-se aqui”, lê-se ainda no artigo.

O Porto é ainda vangloriado pelas suas incríveis praias, apesar da gélida temperatura da água. As ligações por avião e comboio são também referidas, que concedem à cidade uma maior acessibilidade.

O primeiro lugar da lista é ocupado por Lausana, na Suíça, que é considerada uma cidade “pequena o suficiente para nos parecer familiar e grande o suficiente para vivermos lá”. O pódio é completado por Boulder, nos Estados Unidos, e Bergen, na Noruega.

Lista completa:

  1. Lausana (Suíça)
  2. Boulder (EUA)
  3. Bergen (Noruega)
  4. Hobart (Austrália)
  5. Chigasaki (Japão)
  6. Bolzano (Itália)
  7. Bordéus (França)
  8. Innsbruck (Áustria)
  9. Porto (Portugal)
  10. Aachen (Alemanha)
  11. Reiquejavique (Islândia)
  12. Savannah (EUA)
  13. Potsdam (Alemanha)
  14. Basileia (Suíça)
  15. Chiang Mai (Tailândia)
  16. Victoria (Canadá)
  17. San Sebastián (Espanha)
  18. Eindhoven (Países Baixos)
  19. Bath (Inglaterra)
  20. Allbord (Dinamarca)

Menções honrosas:

  • Wiesbaden (Alemanha)
  • Trieste (Itália)
  • Haarlem (Países Baixos)
  • Anápolis (EUA)
  • Salzburgo (Áustria)

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Museu de cera Madame Tussauds separa Harry e Meghan da restante família real

Neill Hall / EPA

O museu de cera londrino Madame Tussauds, no Reino Unido, anunciou esta quinta-feira que vai separar as figuras do príncipe Harry e da sua esposa, Meghan Markle, das restantes reproduções da família real britânica.

A informação é avançada esta quinta-feira pela agência noticiosa AFP, poucas horas depois de Harry e Meghan terem anunciado que que se vão afastar da linha da frente da família real inglesa, procurado tornarem-se “financeiramente independentes”.

“A partir de hoje [esta quinta-feira], as personagens de Harry e Meghan não aparecerão mais na instalação que reúne a rainha Elizabeth II com os outros membros da família real”, revelou o diretor do museu, Steve Davies, citado em comunicado.

Na mesma nota, o famoso museu de cera esclarece que ambos continuarão a ser “elementos importantes” do Madame Tussauds, acrescentando ainda que o Madame Tussauds acompanhará de perto a evolução deste novo “capítulo do casal”.

Harry e Meghan revelaram esta quarta-feira que se vão afastar da realeza britânica, passando a viver entre o Reino Unido e os Estados Unidos.

“Depois de muitos meses de reflexão, escolhemos fazer uma transição este ano naquele que será o início do nosso novo papel nesta instituição. Queremos deixar de ser altos membros da família real e trabalhar para sermos financeiramente independentes, enquanto continuamos a apoiar totalmente Sua Majestade,”, escreveram no Instagram.

O famoso museu de cera, recorde-se, reúne em exposição cerca de 250 reproduções em larga escala de várias personalidades de todo mundo.

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Toyota vai construir a “cidade do futuro” na base do Monte Fuji

Toyota

A Toyota divulgou os seus planos para a construção de uma “cidade do futuro” no Japão onde vão viver cerca de duas mil pessoas. O objetivo da construtora automóvel é testar tecnologias ligadas à condução autónoma, entre outras.

De acordo com o jornal britânico The Guardian, o anúncio foi feito pela empresa japonesa em Las Vegas durante a conferência CES e foi estendido o convite a vários parceiros que se queiram juntar.

A marca tem intenção de começar a construi-la já no próximo ano, numa antiga fábrica que ocupa mais de 70 hectares junto ao Monte Fuji, no Japão. Para o arquiteto responsável, esta será uma cidade “interligada, autónoma, livre de emissões e onde as soluções de mobilidade partilhada vão originar um mundo de oportunidades para novas formas de vida urbana”.

O desenho e planeamento foram deixados ao cargo de Bjarke Ingels, o arquiteto dinamarquês cuja firma foi responsável pelas duas torres do World Trade Center e pelas sedes da Google em Londres e Nova Iorque.

A cidade, chamada Woven City, em referência ao passado da empresa na indústria têxtil, será totalmente sustentável cujas necessidades energéticas serão satisfeitas através do hidrogénio e onde os carros e edifícios eliminarão as emissões de CO2.

A cidade será um centro de investigação vivo em que carros autónomos, robôs e inteligência artificial farão parte da rotina. As ruas terão vias diferentes para os veículos autónomos, para os peões e para as scooters e bicicletas.

De acordo com o Engadget, as casas serão feitas a partir de materiais sustentáveis e terão robôs capazes de ajudar nas tarefas do dia-a-dia, mas também sensores munidos de inteligência artificial que avaliam a saúde dos moradores. Além disso, as casas terão inteligência artificial capaz de encomendar de forma autónoma o que falta no frigorífico e pôr o lixo lá fora.

No projeto está destinada a construção de habitação para cerca de duas mil pessoas — empregados da Toyota nos campus de investigação que irão estar rodeados pelas suas invenções e avanços tecnológicos

“Sabem que se construirmos [a cidade] as pessoas virão. Acredito que depende de nós, especificamente empresas como a Toyota, fazer o nosso papel para ajudar o mundo a tornar-se num local melhor. Woven City será um pequeno mas significante passo para o cumprimento dessa promessa”, disse o diretor da Toyota.

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Passaporte português é o sétimo mais poderoso do mundo. Japonês lidera o ranking

Portugal ocupa a sétima posição no Henley Passport Index, a tabela que posiciona os passaportes mais poderosos do mundo, de acordo com o número de destinos a que dão acesso sem necessidade de visto prévio. Japão encabeça o índice, sendo o terceiro ano em que o país renova a liderança.

Segundo noticiou o Expresso, a Ásia domina o pódio do índice – que se baseia em dados da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) -, com a Singapura em segundo lugar, seguida da Coreia do Sul, que empata com a Alemanha. O passaporte japonês abre portas a 191 destinos, o de Singapura a 190 e os da Coreia do Sul e da Alemanha a 189.

Portugal aparece em sétimo, com a Suíça, a Holanda, a Irlanda e a Áustria, cujos passaportes a permitirem a entrada em 185 países. A Finlândia está em quarto (acesso a 188 destinos), a Espanha, o Luxemburgo e a Dinamarca em quinto (187) e a Suécia e a França em sexto (186). Os EUA, o Reino Unido, a Noruega, a Grécia e a Bélgica em oitavo.

Os Emirados Árabes Unidos destacam-se pela subida de 47 posições na última década, ocupando agora a 18.ª posição. O Afeganistão permanece no último lugar, dando acesso a apenas 26 destinos no mundo.

Em comunicado, Christian H. Kaelin, presidente da Henley & Partners, frisou a crescente disparidade no que toca à liberdade de viajar: “A análise dos nossos dados históricos revela que a extraordinária diferença de mobilidade global é a mais acentuada desde o início do índice em 2006”.

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China inaugura primeiro comboio de alta velocidade totalmente autónomo

Hostelworld.com

A China inaugurou esta quarta-feira o primeiro comboio de alta velocidade do mundo controlado remotamente, sem maquinistas, entre Pequim e o local onde vão realizar-se os Jogos Olímpicos de Inverno de 2022, noticiou a imprensa oficial.

Os comboios, que percorrem os 174 quilómetros da ligação ferroviária entre Pequim e Zhangjiakou, na província de Hebei, são conduzidos a partir de um centro de controlo remoto. Arranque, paragens e ajustamentos aos diferentes limites de velocidade entre estações são automáticos nestas composições, que se deslocam a uma velocidade máxima de 350 quilómetros por hora.

As carruagens são equipadas com acesso a rede de telecomunicações de quinta geração (5G), iluminação inteligente e 2.718 sensores para recolha de dados em tempo real e deteção de anomalias operacionais. Nas estações, robôs e tecnologia de reconhecimento facial ajudam os passageiros com direções, transporte de malas e a embarcar.

Em 2019, a malha ferroviária de alta velocidade da China ultrapassou os 25 mil quilómetros, ou mais do que todos os outros países do mundo combinados.

A primeira linha chinesa de alta velocidade, de 117 quilómetros entre Pequim e Tianjin, começou a funcionar em 2008, quando a capital chinesa organizou os Jogos Olímpicos, 28 anos depois do nascimento do TGV francês.

Quando, em 1964, o Japão lançou o seu “comboio-bala”, a China era um país pobre e isolado, mergulhado em constantes “campanhas políticas” e empenhada em “aprofundar a luta de classes”.

// Lusa



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