Quarta-feira, Julho 9, 2025
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Catedral de Notre Dame em risco de colapsar

Christophe Petit Tesson / EPA

A Catedral de Notre Dame, em Paris, que há oito meses sofreu um incêndio de grandes dimensões, corre o risco de colapsar, alertaram os responsáveis pela reconsideração do edifício histórico do século XII.

“A catedral ainda está em risco”, disse este domingo Jean-Louis Georgelin, que supervisiona os trabalhos de reconstrução, em declarações à emissora francesa CNews.

Segundo o responsável, o teto da catedral pode abater quando forem retirados os andaimes colocados antes do incêndio que consumiu o monumento a 15 de abril.

“Há ainda uma etapa extremamente importante que passa por remover os andaimes construídos em torno do pináculo”, afirmou. O pináculo da catedral, recorde-se, desabou durante o incêndio. Tinha 90 metros de altura e pesava 750 toneladas.

No fim de dezembro, o reitor da Catedral de Notre Dame, dava já conta que os trabalhos de reconstrução não seriam fáceis. O monsenhor Patrick Chauvet estimou que há “50% de probabilidade” de que a estrutura não se salve completamente, uma vez que os andaimes instalados antes do incêndio estão a ameaçar as abóbodas do monumento.

O religioso disse que “o edifício ainda é muito frágil”. As obras da catedral parisiense de 850 anos tentam aliviar os danos causados pelas chamas na estrutura do telhado e na agulha central e levam em conta que as abóbodas são cruciais para manter a enorme estrutura de pedra em pé.

Cerca de 50 mil tubos formaram andaimes que atravessavam a parte de trás do edifício quando o desastre ocorreu e alguns ficaram danificados. Portanto, remover estas peças sem afetar o restante da estrutura é uma das tarefas mais complexas.

“Precisamos remover completamente os andaimes para que o prédio fique seguro.

Provavelmente, em 2021, iniciaremos a restauração da catedral” para “avaliar a condição” da propriedade e decidir “a quantidade de pedras que serão removidas e substituídas”, detalhou Chauvet, em declarações à Associated Press.

O incêndio de abril destruiu todo o telhado da catedral francesa e o enorme pináculo que marcava um dos pontos mais icónicos da paisagem de Paris. Ainda assim, os bombeiros, que demoraram 15 horas a controlar as chamas, conseguiram salvar os principais campanários e muros externos do desmoronamento antes de extinguir o incêndio.

Algumas das principais relíquias do património da catedral, como a Coroa de Espinhos, que terá sido usada por Jesus Cristo na crucificação, foram retiradas a tempo pelo bombeiros. A investigação levada a cabo sobre a origem do incêndio aponta para acidente relacionado com obras que decorriam numa das alas do monumento.

A tragédia de Notre-Dame gerou mensagens de pesar e de solidariedade de chefes de Estado e de Governo de vários países, incluindo Portugal, bem como do Vaticano e da ONU.

O Presidente francês prometeu que a catedral será reconstruida, no prazo de cinco anos.

ZAP //



Em Houston, a poluição vê-se a olho nu (e o ar cheira a químicos)

No bairro de Manchester, em Houston, os moradores culpam as refinarias pela poluição. Apesar de não haver evidências científicas concretas, um estudo mostrou que crianças que vivem na zona são mais suscetíveis a ter leucemia.

Alguns residentes do bairro de Manchester, do lado Este de Houston, nos Estados Unidos, dizem que o ar cheira a químicos, mas que o cheiro desaparece assim que se distanciam alguns quilómetros. De acordo com os habitantes, a poluição está a prejudicar a saúde de todos os que lá vivem.

Uma porta-voz da Valero Energy Corp, uma das refinarias existentes na área, afirma que a empresa tem trabalhado para reduzir a poluição desde que esta foi comprada, em 1997. A verdade é que, desde que foi adquirida, os níveis caíram cerca de 63%.

“Há a narrativa de que a qualidade do ar está a ficar pior, mas isso não é o que os dados sobre as emissões mostram”, afirmou Lillian Riojas, citada pelo Público.

A Comissão do Texas para a Qualidade Ambiental atribuiu à refinaria Valero o nível máximo no que toca ao cumprimento das leis, enquanto que as outras refinarias das redondezas e instalações químicas conseguiram apenas uma pontuação satisfatória.

Das restantes instalações que envolvem Manchester, a segunda melhor pontuação é atribuída à Goodyear Tire e Rubber Co. A LyondellBasell Industries, TPC Group e Flint Hills Resources, que operam na mesma área, não responderam às questões da Reuters sobre a poluição na zona de Manchester.

Uma das maiores queixas dos moradores é o facto de a poluição estar a prejudicar a sua saúde. Um estudo da Universidade do Texas, datado de 2007, mostra que, numa amostra de mil crianças, aquelas que viviam a três quilómetros do Houston Ship Channel tinham um risco 56% maior de contrair leucemia do que as crianças que vivem a 16 quilómetros do canal.

Os investigadores acreditam que existe uma ligação entre a leucemia em crianças e a poluição do ar, apesar de o estudo não ter conseguido provar quais os poluentes que causam a doença.

ZAP //



É oficial. Em 2020, a Holanda deixa de se chamar Holanda

Esta quarta-feira, 1 de janeiro, a Holanda abandonou oficialmente o nome a que esteve associada durante 25 anos, passando a ser designada como Países Baixos. A mudança, que custará cerca de 200 mil euros ao Executivo, visa renovar a estratégia turística ao país.

A partir de agora, empresas, embaixadas, ministérios, municípios e universidades serão obrigadas a referir-se ao Estado das tulipas e dos moinhos de vento como Países Baixos, escreve a Rádio Renascença, citando a agência noticiosa EFE.

Em outubro do ano passado, o Governo holandês tinha já avançado que pretendia mudar a sua estratégia de marketing, reposicionando-se no mercado de uma nova forma, sem ser apenas associado à cultura do uso de drogas e do “Red Light District” em Amesterdão.

“Queremos apresentar a Holanda como um país aberto, criativo e inclusivo. Modernizamos a nossa abordagem”, disse na época uma porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da Holanda, citada pelo jornal britânico The Guardian.

A Holanda, recorde-se, representa apenas duas das 12 províncias dos Países Baixos, Holanda do Norte e Holanda do Sul. O topónimo poderia vir das palavras “holt lant” dos antigos holandeses, com as quais descreveram uma área perto de Dordrecht e que é traduzida como “terra arborizada”.

“É um pouco estranho que se promova apenas uma pequena parte dos Países Baixos no estrangeiro, isto é, só a Holanda”, disse um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, citado pela agência espanhola EFE.

O logótipo internacional do país foi também alterado, tal como tinha já sido anunciado em outubro. A partir de agora, terá as iniciais NL (Nederlands), que juntas formam uma tulipa. A tradicional cor laranja mantém-se.

Prevê-se que 42 milhões de pessoas visitem o país anualmente até 2030, contra 18 milhões em 2018. As atrações conhecidas de Amesterdão são um importante fator de atração, levando a reclamações de superlotação na capital holandesa.

ZAP //



Roma remove vendedores ambulantes de souvenirs dos pontos turísticos

jonaswitt / Flickr

Praça de Espanha, em Roma

As bancas de souvenirs ambulantes vão ser removidas dos principais pontos turísticas de Roma, em Itália, para melhorar a “imagem e segurança” da cidade.

A responsável da capital de Itália, Virginia Raggi, disse, de acordo com o jornal italiano Corriere della Sera, que os stands, que vendem objetos como camisolas, canecas, miniaturas do coliseu e de figuras como o Papa Francisco ou Donald Trump, são uma espécie de objetos estranhos na paisagem cultural da cidade.

Há 17 bancas que serão removidos de locais como a Fonte de Trevi, as Escadarias da Praça de Espanha, o Panteão e a Praça Navona. No entanto, oito deles ainda poderão ter o negócio aberto em ruas longe dos monumentos.

Raggi, que já havia prometido banir os stands, disse que a medida visa proteger o património de Roma e garantir a segurança nos locais mais visitados, porque entende que os stands estavam a manchar a imagem da cidade, segundo uma nota da autarquia. Raggi também proibiu no verão o comércio ilegal de rua, que ainda assim continua a funcionar em muitos locais.

O foco nos vendedores ambulantes, bancas e carrinhas já tinha sido anunciado como fazendo parte do “combate” a este tipo de comércio em áreas de Roma de “particular valor arqueológico ou artístico”, segundo o jornal italiano Cinque Quotidiano.

De acordo com  jornal britânico The Guardian, quem se veste de centurião romano para ganhar dinheiro a tirar fotografias também está proibido na cidade.

Apesar de a legislação dever ter entrado em vigor a 1 de janeiro, esta quinta-feira, ainda estavam em funcionamento dois stands em frente à Fonte de Trevi.

Itália tem introduzido medidas para tentar controlar o sobreturismo e proteger o seu património. Em Veneza, que tem 50 mil habitantes e recebe 30 milhões de turistas por ano, a partir do próximo ano, vai ser cobrado bilhete de entrada e usar torniquetes. Recentemente, também se propôs erguer barreiras para proteger a Fontana di Trevi.

Também haverá multas para quem desrespeite as regras de comportamento cívico, sendo proibido em Roma sentar ou comer em monumentos, nomeadamente as escadas da praça de Espanha.

Recentemente, dois turistas foram apanhados a fazer café junto à ponte de Rialto e multado em 950 euros. Em agosto, um casal francês foi detido ao transportar 40 quilos da famosa areia da ilha da Sardenha, em Itália, e agora pode enfrentar até seis anos de prisão, caso a justiça italiana os considere culpados.

ZAP //



 

Santo Antão. A ilha dos caminhos e das comunidades

Miguel Santos

A Ponta do Sol está recorrentemente no top 5 das paisagens rurais mais belas do mundo

Ver o dia a nascer como de fosse o princípio do mundo é coisa para acontecer mais do que uma vez em Santo Antão, principalmente se o objectivo for uma bela caminhada.

Plantada no mar à frente das outras nove, a mais ocidental ilha do Barlavento cabo-verdiano é também a mais montanhosa de todo o arquipélago, desenhada por caminhos de pedra que, desde sempre, unem as localidades vizinhas umas às outras. Ou melhor, comunidades – é assim que se designam as povoações, e isso diz muito.

Agora que crescem as estradas com espaço para quatro rodas, a rede de caminhos vicinais – chamam-se assim mesmo, a sublinhar a vizinhança – continua a ser crucial para a vida de todos os dias, para levar e trazer provisões, e para fascinar amantes das grandes caminhadas de todo o mundo.

O turismo de hiking e trekking, sustentável e em comunhão com a natureza, é um catalisador do desenvolvimento de Santo Antão, fazendo crescer projectos de alojamento e gastronomia locais apoiados nos sabores e nos saberes tradicionais, estimulando a agricultura e a transformação artesanal de produtos da terra, contrariando a emigração e promovendo a autonomia das comunidades.

Miguel Santos

A rede de caminhos vicinais continua a ser crucial para a vida de todos os dias

Com mapeamento e recuperação em curso pelo Projeto RAÍZES (Redes Locais para o Turismo Sustentável e Inclusivo em Santo Antão), que junta sociedade civil e autoridades locais num plano despoletado pela portuguesa ADPM – Associação de Defesa do Património de Mértola e financiado pelo Instituto Camões e pela União Europeia, essa rede de caminhos é uma espécie de mapa da felicidade, a percorrer com ou sem guia local, e com variados graus de dificuldade (que convém conhecer).

Partindo de Porto Novo, sede de concelho populosa e culturalmente rica – sobretudo quando a febre de Kola Sanjon (festas de S. João) invade as ruas, em Junho – há que subir a velha estrada de Corda, para lá da cordilheira montanhosa onde só pedras, acácias e cabras parecem crescer, em direcção ao Parque Natural da Cova, Ribeira da Torre e Paul.

Em Cova, da orla da cratera do vulcão adormecido com vista para o puzzle de terrenos agrícolas e casas tradicionais que cobre o vale, parte um dos caminhos vicinais mais extraordinários da ilha.

Miguel Santos

Ribeira da Torre fascina amantes de caminhadas de todo o mundo

São quase 13 quilómetros e cinco horas a ziguezaguear montanha abaixo até Vila das Pombas, mas valem cada músculo dorido do dia seguinte e pode-se recuperar em beleza na Casa Maracujá, em Cabo da Ribeira, onde além de alojamento se reinventam sabores tradicionais e se promovem os saberes locais.

A morabeza cabo-verdiana é forte em Santo Antão onde essa arte de bem receber e bem tratar toma forma de grogue e pontche, as bebidas tradicionais oferecidas à laia de aperto de mão em cada casa que visitamos.

Vanderlei Rocha produz o melhor que nos foi dado provar, feito em trapiche tradicional (um artefacto de madeira puxado por bois), com cana de açúcar cultivada ali mesmo como tudo o que alimenta as deliciosas refeições da sua Casa Branca, alojamento familiar em Ribeira da Cruz.

Em Fontaínhas, perto de Ponta do Sol, a comunidade que olha para o mar do cimo de falésias de cortar a respiração e está recorrentemente no top 5 das paisagens rurais mais belas do mundo, começa outro desafiante caminho vicinal – aquele que dá acesso exclusivo à povoação vizinha, o Corvo, e depois a Formiguinhas e, ainda mais além, a Cruzinha, onde se chega ao fim de valentes horas de subidas e descidas a pé e a pique.

Miguel Santos

Ribeira da Torre fascina amantes de caminhadas de todo o mundo

No extremo oposto da ilha, Tarrafal de Monte Trigo é o destino perfeito para descansar das grandes caminhadas, mas para lá chegar há que seguir o trilho de pedra que encaracola montanha abaixo até à praia e depois continua a serpentear pela falésia até Monte Trigo, uma das comunidades mais remotas da ilha.

Depois de 4 horas de caminhada paralela ao mar encontramos um campo de futebol e uma estalagem que serve peixe do mais fresco que há – pescado por quem o come, se quiser, que a pesca desportiva é outro ponto forte da região.

O local oferece ainda alojamento para turismo de terraço, modalidade muito praticada nesta ilha de noites quentes e sem predadores, onde até o mosquito rareia.

Os preços, muito acessíveis, incluem colchão, uso das infraestruturas na casa mãe (onde também há quartos tradicionais) e um bom pequeno almoço – experimente a cachupa, o tradicional cozido rico de milho e feijões cozinhado de novo no dia a seguir, com ovo estrelado e linguiça ou peixe frito.

Miguel Santos

Ribeira da Torre fascina amantes de caminhadas de todo o mundo

Ao final da tarde, quando a comunidade se reúne para dois dedos de conversa e um jogo de futebol, a imensa praia de areia negra e águas quentes de Tarrafal de Monte Trigo é um postal vivo com pôr do sol.

Maria Calixto //



Novo vídeo mostra o que o táxi aéreo da Lilium é capaz de fazer

O táxi aéreo da Lilium Aviation está a ser aprimorado e a empresa vai realizando alguns testes ao longo do tempo. É esperado que esteja totalmente funcional até 2025.

Em 2017, a Lilium Aviation utilizou a sua base em Munique para o primeiro teste real do seu automóvel voador, com intenções de o tornar numa espécie de táxi aéreo. Desde então, a empresa germânica tem vindo a desenvolver vários testes e divulgou, na semana passada, novas imagens daquilo que o seu veículo é capaz de fazer.

O objetivo da empresa é ter um serviço de táxis aéreos totalmente funcional até 2025. Face aos modelos até aqui conhecidos, o novo VTOL — veículo de descolagem e aterragem vertical — tem dois lugares, recorre apenas a eletricidade para alimentar o motor e consegue descolar e aterrar de forma vertical, tal como um helicóptero.

O vídeo mais recente mostra uma série de testes de voo, com a aeronave a descolar verticalmente e a dar um pequeno passeio pela zona de testes. Nas imagens podemos ver o VTOL a atingir uma velocidade de 65 quilómetros por hora, a subir a uma velocidade de 91 metros por minuto, a fazer algumas curvas e a descer até à superfície para fazer uma aterragem vertical.

De acordo com o New Atlas, os objetivos deste teste era ver o desempenho da aeronave da Lilium a fazer curvas. A empresa alemã terá ficado satisfeita com os resultados e diz que os testes decorreram como era esperado.

No entanto, há ainda alguns ajustes (ou aprimoramentos) a fazer. No futuro, a Lillium espera que o seu jato consiga atingir uma velocidade cruzeiro de até 300 km/h.

ZAP //



A maior flor do mundo “nasceu” em Sumatra

A maior flor do mundo “nasceu” na Ilha de Sumatra, na Indonésia. Trata-se de um exemplar do género Rafflesia com 111 centímetros.

Segundo a agência Europa Press, a flor, da variedade Tuan-Mudae, “nasceu” no Ano Novo, na zona de conservação da natureza de Maninjau, em Sumatra.

O espécime destronou o recorde de maior flor do mundo (107 centímetros) que pertencia também a um exemplar do seu género, que foi encontrado na mesma zona em meados de 2017, segundo explicou Khairi Ramadhan, responsável da Agência de Conservação de Recursos Naturais de Sumatra Ocidental (BKSDA).

A BKSDA começou a observar a rara planta parasitária antes do Natal, no dia 24, tendo a flor florescido “perfeitamente” no dia de Ano Novo.

Khairi detalhou ainda que este tipo de plantas pode ser encontrado em 13 lugares, estando a maior parte destes concentrados junto ao lago Maninjau. A Rafflesia é um género de plantas que contém 15 espécies – há registo de mais quatro, mas não foram ainda verificadas – que habitam o sudeste Asiático (Sumatra, Filipinas, Bordéus).

Estas plantas não têm folha e quase nenhum caule: consistem numa flor com cinco pétalas com um diâmetro superior a um metro e pesam cerca de 10 quilogramas. Por norma, têm um cheiro desagradável e, geralmente, atraem moscas, que efetuam a sua polinização sem receber qualquer recompensa, escreve ainda a agência noticiosa.

ZAP //



Seek, a aplicação que permite desfrutar da natureza sem deixar os smartphones para trás

As crianças passam cada vez menos tempo ao ar livre. Mas uma nova aplicação alia a tecnologia com o prazer de desfrutar a natureza.

Seek é o nome de uma nova aplicação produzida pela iNaturalist que explora a tecnologia de reconhecimento para ajudar o utilizador a identificar plantas ou animais através de fotografias.

Além de informativa e didática, a aplicação é também uma espécie de jogo que encoraja os utilizadores a explorar a natureza para aprender mais sobre plantas e animais. Tudo o que precisam de fazer é tirar uma fotografia e deixar a aplicação interpretar a imagem. De seguida, a Seek devolve toda a informação disponível.

A aplicação permite também aos utilizadores aceitar desafios, capturando os elementos pedidos de forma a acumular medalhas pelos objetivos conquistados. O aplicação Seek foi apelidado de Pokémon Go ou Shazam da natureza, uma vez que incentiva a “ciência cidadã” voltada para crianças, adianta a Forbes.

Insetos, pássaros, anfíbios, flores, cogumelos e plantas compõem a base de dados da Seek, que cruza a informação com as fotografias submetidas, mostrando-as em mapas e tabelas organizadas para saber o que existe ao redor de quem utiliza esta app.

De acordo com a iNaturalist, quantos mais utilizadores participarem nas atividades da Seek, mais os algoritmos são “alimentados” com informações, enriquecendo assim a base de dados.

ZAP //



Airbnb diz que tem IA que prevê se os hóspedes são psicopatas

airbnb.pt

Para proteger os seus anfitriões, o Airbnb agora está a usar uma ferramenta baseada em Inteligência Artificial para verificar na Internet pistas de que um hóspede possa não ser um cliente confiável.

De acordo com os documentos de patentes analisados pelo Evening Standard, a ferramenta leva em consideração várias coisas, desde o registo criminal de um utilizador até às suas publicações nas redes sociais, para avaliar a sua probabilidade de exibir traços “não confiáveis” – incluindo narcisismo, maquiavelismo e até psicopatia.

A ferramenta de verificação de antecedentes é obra de Trooly, uma startup que o Airbnb adquiriu em 2017.

O site do Airbnb fala do uso da IA da empresa para avaliar possíveis hóspedes. “Todas as reservas do Airbnb são pontuadas como risco antes de serem confirmadas. Usamos análises preditivas e de aprendizagem de máquina para avaliar instantaneamente centenas de sinais que nos ajudam a sinalizar e investigar atividades suspeitas antes que aconteçam”

Porém, escreve o Futurism, é difícil dizer se uma IA consegue realmente prever se uma pessoa é um psicopata apenas a partir das informações online. No entanto, o Airbnb tem lidado com o problema de os hóspedes destruírem as casas dos anfitriões há anos. Portanto, se a ferramenta consegue eliminar potenciais causadores de problemas, é fácil ver porque é que empresa gostaria de a implementar

Quando o Evening Standard pediu ao Airbnb para comentar sobre a extensão em que usa a ferramenta de Trooly, a empresa recusou.

ZAP //



 

Milhares de lagos nos Himalaias correm risco de explodir devido ao aquecimento global

Cerca de cinco mil lagos nos Himalaias correm o risco de rebentar as suas morenas devido ao aquecimento global e assim causar fortes inundações.

A região dos Himalaias tem sofrido com as alterações climáticas. À medida que os glaciares derretem, têm-se formado também lagos naturais, 85 deles em Siquim, entre 2003 e 2010. E, de acordo com cientistas da Universidade de Potsdam, na Alemanha, milhares destes lagos correm o risco de rebentar as suas morenas por causa do aquecimento global, avança a agência Europa Press.

Uma morena é um amontoado de pedras e terra unidos por gelo. Se este derrete, a morena cede, resultando naquilo a que os investigadores, cujo estudo foi publicado na revista PNAS, descrevem como inundações de explosão de lago glacial (GLOF).

Para ver o que poderia acontecer à medida que as temperaturas mais altas derretem os glaciares, os investigadores realizaram 5400 milhões de simulações baseadas em modelos de lagos desenvolvidos com dados topográficos e de satélite.

Depois dessas simulações, a equipa descobriu que cerca de cinco mil lagos nos Himalaias são provavelmente instáveis devido à fraqueza das suas morenas.

Os cientistas também notaram que os lagos em maior risco eram aqueles com o maior volume de água e descobriram que os riscos de inundações devido a um GLOF no futuro próximo eram três vezes maiores nas partes orientais dos Himalaias.

Estudos anteriores já haviam demonstrado que até dois terços dos glaciares dos Himalaias vão desaparecer na próxima década, o que significa que uma grande quantidade de água destes lagos vai ser uma grave ameaça para as populações vizinhas.

ZAP //



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