Sexta-feira, Julho 11, 2025
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Países Baixos vão deixar de se chamar Holanda

O governo holandês decidiu retirar Holanda como termo de referência ao país e planeia alterá-lo em breve para o nome oficial – Países Baixos – em todos os materiais promocionais e posicionamento no exterior.

O plano detalhado, desenvolvido em conjunto com representantes da indústria do turismo e empresários, será apresentado até o final deste ano, de acordo com a revista de marketing Adformatie.

Até à data, os Países Baixos posicionam-se no marketing como Holanda, acompanhada por uma tulipa laranja. Com a nova estratégia, manterá a cor laranja como oficial, mas procurará fazer com que o resto do mundo os veja como um país que participa na criação de “soluções pioneiras para desafios globais”, escreve a Adformatie, citada pelo Russia Today.

O reposicionamento global também visa livrar-se da imagem do país associado à cultura do uso de drogas e do Distrito da Luz Vermelha em Amesterdão. “Queremos apresentar a Holanda como um país aberto, criativo e inclusivo. Modernizamos a nossa abordagem”, disse uma porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da Holanda, citada pelo jornal britânico The Guardian.

Como parte da nova estratégia, os Países Baixos serão a marca oficial no concurso Eurovisão, que será realizado em Roterdão no próximo mês maio e durante os Jogos Olímpicos de Tóquio em 2020. A seleção de futebol do país, que costuma ser chamada de Holanda no estrangeira, será chamado apenas Países Baixos em qualquer cenário oficial.

A decisão do governo holandês não é infundada, uma vez que tecnicamente a Holanda atual é apenas uma região histórica importante localizada na costa oeste e formada por duas províncias, Holanda do Norte e Holanda do Sul. O topónimo poderia vir das palavras “holt lant” dos antigos holandeses, com as quais descreveram uma área perto de Dordrecht e que é traduzida como “terra arborizada”.

Na maior parte da Idade Média, a Holanda era uma entidade política governada por condes e, no século XVII, era a principal região da então República Holandesa, enquanto o reino da Holanda apareceu após a derrota de Napoleão na batalha de Waterloo em 1815, compreendendo naquele tempo não apenas o território atual do país, mas também a Bélgica, o Luxemburgo e parte da Alemanha.

Prevê-se que 42 milhões de pessoas visitem o país anualmente até 2030, contra 18 milhões em 2018. As atrações conhecidas de Amesterdão são um importante fator de atração, levando a reclamações de superlotação na capital holandesa.

ZAP //



Já podemos explorar “Melckmeyd”, naufrágio holandês do século XVII

Nas profundezas do Oceano Atlântico, perto da costa da Islândia, encontram-se os destroços de um navio holandês que afundou há 360 anos, no qual agora podemos “mergulhar” graças a uma experiência de realidade virtual.

Quando a Islândia era governada pelo Rei da Dinamarca, todas as nações do Velho Continente foram impedidas de negociar com o país. Para contornar esta proibição, os contrabandistas holandeses navegavam para portos islandeses com uma bandeira dinamarquesa falsa.

Era o caso do “Melckmeyd” (“Leiteira” traduzido para Português), que foi atingido por uma tempestade, a 16 de outubro de 1659, e consequentemente esquecido no fundo do mar. Mas agora, escreve o Live Science, o navio ganhou nova vida, graças a uma experiência de realidade virtual.

Mergulhadores locais encontraram o naufrágio em 1992, perto da ilha Flatey, na costa oeste da Islândia. As águas geladas preservaram grande parte do casco inferior deste navio com 33 metros de comprimento.

O naufrágio foi investigado pela primeira vez, em 1993, por arqueólogos marítimos do Museu Nacional da Islândia, que o identificaram como sendo um filibote — tipo de embarcação mercante comum dos séculos XVII e XVIII.

Então, em 2016, Kevin Martin e outros investigadores da Universidade da Islândia, juntamente com investigadores da Cultureel Erfgoed (organização de proteção e conservação do património holandês), fizeram scans de alta resolução do “Melckmeyd” para conseguir um modelo digital deste navio.

De seguida, usaram esses dados para criar uma experiência em realidade virtual que agora está disponível no YouTube. Durante o vídeo animado de três minutos — descrito como “2.5D” em vez do tradicional 3D — os utilizadores podem explorar o ambiente subaquático em torno do navio como se fossem mergulhadores.

(dr) John McCarthy

O “Melckmeyd” foi apenas um de muitos navios ilegais enviados por comerciantes holandeses para transportar secretamente grãos, cerâmica e madeira serrada para os portos islandeses em 1659.

Sendo o naufrágio mais antigo da Islândia, o navio oferece um vislumbre desta época conturbada, “quando a Dinamarca governou a ilha e teve o monopólio do comércio durante 200 anos” e, por isso, “dá-nos uma luz sobre um período fascinante da história da Islândia”, conclui o líder do projeto.

ZAP //



Business Insider: “Lisboa foi feita para o Instagram”

giuseppemilo / Flickr

Torre de Belém, Lisboa

“Lisboa é cool.” Hillary Hoffower, jornalista do Business Insider, apaixonou-se e descreveu a capital portuguesa num artigo em que diz entender porque é que Lisboa se tornou no “destino mais popular entre millenials em 2019″.

Hillary Hoffower passou três dias em Lisboa e foram suficientes para entender porque é que a capital portuguesa se tornou no “destino mais popular entre millenials em 2019″. São vários os motivos, mas a jornalista do Business Insider enumera três: é “acessível e conveniente”, tem “uma variedade interminável de comida e bebida” e foi “feita para o Instagram”.

“Lisboa não incorpora apenas a estética millennial, mas também oferece a esta geração tudo o que eles querem quando estão em viagem – sem gastar muito”, explica a repórter, citada pelo Jornal Económico.

Desde a alimentação até ao alojamento local, Lisboa é conhecida por não pesar muito na carteira. “O Airbnb em que fiquei fiquei custou 66 euros por noite”, conta a jornalista, que revela ainda ter dividido com um amigo durante três noites. “Acabei por pagar menos de 100 euros” por uma casa com uma cama de casal e um beliche, que até daria para quatro pessoas.

Hoffower também considerou a comida, a bebida e os transportes públicos “relativamente baratos”. “O facto de Lisboa ser acessível é uma grande vantagem para a geração do millennial, que muitas vezes não usa dinheiro e provavelmente viaja com orçamento limitado.”

Já as noites sob o cenário lisboeta são “vibrantes”. Nas palavras da jornalista, Lisboa “é tranquila, viva e divertida . agrada a todos independentemente de como gostam das vossas saídas à noite”.

Relativamente à restauração, a repórter do Business Insider relembra que existem oito restaurantes galardoados com uma estrela Michelin e considera que “a cidade tem uma cena igualmente próspera”, sendo um verdadeiro “refúgio gastronómico para a geração millenial”.

O artigo termina com a repórter a confessar que a cidade portuguesa foi feita para o Instagram. “Lisboa pode ser um destino paradisíaco como o Sudeste Asiático, mas é ainda assim (altamente) Instagramizável” com as suas “ruas sinuosas e surpreendentes recantos fotografáveis”.

Para Hoffower, Alfama, Belém e Chiado são os cenários ideias para tirar a fotografia perfeita.

ZAP //



Município italiano proíbe Google Maps. App faz com que muitas pessoas se “percam”

O autarca do município italiano de Baunei, na Sardenha, proibiu o uso do Google Maps na região, argumentando que “muitas” pessoas se perderam por causa de “sugestões enganosas” do serviço de localização.

A informação é avançada esta segunda-feira pela agência de notícias italiana ANSA.

De acordo com o autarca, muitos caminhantes perdem-se, havendo também muitos veículos, incluindo SUVs, que ficam presos em estradas intransitáveis ou trilhas íngremes do Supramonte depois de seguir as indicações da aplicação.

As autoridades locais apresentam mesmo queixa à empresa norte-americana e colocaram pósteres “em todos os lugares” nos quais desaconselham o uso do Google Maps.

“Os mapas antigos em papel são melhores“, considerou o político Salvatore Corrias, observando que nos últimos dois anos os serviços de emergência tiveram que resgatar 144 pessoas que se perderam na região italiana

“Ou, ainda melhor, usem um guia turístico da zona”, atirou.

Recentemente, escreve o jornal italiano Il Messaggero, dois turistas que seguiam num Porshe acabaram presos numa passagem estreita junto de montanhas.

Baunei localiza-se numa região montanhosa da província de Nauro, no nordeste da Sardenha, famosa internacionalmente por suas praias de areia branca. A ilha recebe todos os anos milhares de turistas de todo o mundo.

Contudo, a região não é a única a enfrentar problemas com turistas: em Veneza, por exemplo, e apesar das inúmeras sinalizações em inglês e italiano que alertam que os turistas não podem conduzir na zona histórica da cidade, vários visitantes continuam a causar o caos todos os anos ao tentar conduzir junto dos canais.

ZAP //



Já se pode visitar a sala de controlo de Chernobyl (mas só durante cinco minutos)

A Ucrânia vai permitir que os turistas visitem a sala de controlo do infame reator quatro, onde foram tomadas decisões que, em 1986, contribuíram para o pior acidente nuclear da História.

Depois do acidente nuclear de Chernobyl, a 26 de abril de 1986, as autoridades locais isolaram as áreas mais contaminadas em torno da central ucraniana. Esta área restrita, conhecida como Zona de Exclusão de Chernobyl, estende-se atualmente por 2589 quilómetros quadrados.

Para além de ser ilegal morar nesta zona (embora algumas famílias tenham desafiado a legislação), não pode ser visitada por menores de 18 anos. Durante décadas, os turistas mais curiosos só tiveram permissão para ver recreios abandonados de escolas, parques de diversões e salas de aula fora da central nuclear.

O infame reator quatro, onde ocorreu a explosão em 1986, esteve fechado para todas as pessoas, com exceção de investigadores, técnicos de limpeza e alguns jornalistas. Mas agora, avança o Business Insider, isso está prestes a mudar.

Em declarações à CNN, as empresas de turismo locais afirmaram recentemente que a Ucrânia vai permitir que os turistas visitem a sala de controlo do reator, onde foram tomadas decisões que contribuíram para o desastre.

Nessa sala, acredita-se que o vice-engenheiro-chefe da central tenha instruído os seus funcionários a continuar com o teste de segurança, apesar de uma queda significativa de energia que o tornava perigoso.

Atualmente, os níveis de radiação desta sala podem ser 40 mil vezes mais altos do que o normal, informa a agência de notícias Ruptly. Por isso, para assegurar a segurança dos visitantes, qualquer pessoa terá de vestir uma fato de proteção e usar capacete, máscara e botas industriais. Além disso, os visitantes também serão rastreados duas vezes depois da tour, que dura apenas cinco minutos para limitar a exposição à radiação.

A sala de controlo foi um dos cenários em destaque na série da HBO Chernobyl, que ganhou dez Emmys no final do mês de setembro. Desde que a série saiu em maio que as empresas de turismo têm recebido um boom de turistas na região.

Só este ano, cerca de 85 mil pessoas visitaram a chamada Zona de Exclusão. As tours diárias custam cerca de 90 euros por pessoa. Em julho, a Ucrânia declarou a região de Chernobyl como uma atração turística oficial, de forma a conseguir regular esta elevada procura. O Governo também planeia investir em novos percursos e postos de controlo para melhorar a experiência dos visitantes.

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Mona Lisa está de volta a “casa” (e protegida com vidro à prova de bala)

Werner Willmann / Wikimedia

A Mona Lisa tem um novo vidro a protegê-la. O Museu do Louvre instalou um vidro mais transparente e à prova de bala para guardar a obra de Leonardo da Vinci, que está atrás de um vidro desde o início dos anos 50.

A medida de segurança foi adotada depois de a obra ter sido danificada por um visitante que despejou ácido sobre ela. Desde então já houve outras tentativas de vandalizar um dos quadros mais famosos do mundo, mas foram todas frustradas.

O curador de arte italiana do século XVI no museu disse à Reuters Television que a tecnologia do vidro melhorou muito nos últimos anos e o novo vidro, além de proteger a obra, permite a melhor experiência de visualização possível.

A Mona Lisa regressou esta segunda-feira ao seu espaço habitual no Louvre, após obras na sala em que o quadro é exposto com o objetivo de conseguir receber de modo mais eficiente o grande fluxo de visitantes do museu. Após dois meses de obras, a célebre pintura de Leonardo da Vinci foi transferida da Galeria Medicis para a Sala dos Estados, diante do maior quadro do museu, “O Casamento em Caná”, de Paolo Veronese.

“Aproveitámos esta oportunidade para mudar o vidro de proteção que não era mudado há 15 anos. De facto, a tecnologia melhorou significativamente. Hoje a “Mona Lisa” beneficia de um vidro extremamente transparente que dá a impressão que estamos muito próximos da obra”, disse o curador e historiador de arte, Vincent Delieuvin, à Euronews.

O museu implementou ainda um sistema de de duas filas de forma a permitir a todos os visitantes aproximarem-se da obra de arte. Em média, cerca de 30 mil pessoas visitam diariamente o museu para verem a “Mona Lisa”. Cada pessoa passa 50 segundos a contemplar a obra.

A Sala dos Estados não passava por obras há 15 anos. As obras melhoraram a iluminação e alteraram o circuito de circulação dos visitantes, entre outras modificações.

A Mona Lisa é o símbolo do maior museu do mundo e alguns diretores do centro cultural chegam a lamentar que certos turistas se interessem apenas por esta obra durante suas visitas. No ano passado, 10,2 milhões de pessoas visitaram o Louvre. No dia 24 de outubro o Louvre vai inaugurar uma grande exposição sobre Leonardo da Vinci, mas a Mona Lisa não será deslocada para a ocasião.

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Portugal sobe 15 lugares e é eleito o terceiro melhor destino no mundo

Garaigoikoa / Flickr

Praia da Ponta da Piedade

Em apenas um ano, Portugal subiu 15 lugares no ranking de melhores destinos turísticos do mundo decidido pelos leitores da Condé Nast Traveler, uma revista norte-americana especializada em viagens. O país passou do 18.º lugar em 2018, para o terceiro lugar este ano.

Em primeiro lugar deste top 20 ficou a Indonésia, seguida pela Tailândia e Portugal. No ranking só constam outros dois destinos europeus: a Grécia, em sétimo lugar, e Itália, em nono.

Há, por isso, de acordo com o Observador, grandes mudanças face ao ranking do ano anterior. Em 2018, Itália tinha sido escolhida como o melhor destino mundial, mesmo à frente da Grécia. Portugal apenas surgia em 18.º lugar.

Este ano, o país luso também marca pontos no top global dos spas. O Vila Vita Parc, em Porches, no Algarve, ficou em 3.º lugar, enquanto que o Six Senses Douro Valley, em Lamego, ocupou a 13.ª posição.

As revista divulga as votações dos leitores há cerca de 30 anos. Para a edição de novembro deste ano, que elege os melhores destinos mundiais, votaram cerca de 600 mil leitores registados.

Este ano, Portugal tem recebido vários prémios. Em junho, já tinha recebido 25 prémios dos World Travel Awards, conhecidos como os “Óscares do Turismo”. Entre os principais galardões estiveram: “Melhor Destino Turístico europeu”, “Melhor Destino de ‘City Break’” e “Melhor Porto de Cruzeiros” (Lisboa), “Melhor Destino Insular” (Madeira) e “Melhor Projeto de Desenvolvimento Turístico” (Passadiços do Paiva).

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A Barbie também arrenda casa no Airbnb

(dr) Barbie / Airbnb

A boneca mais famosa do mundo celebra 60 anos. Agora, a empresa que produz a Barbie, a Matel, tornou a boneca uma anfitriã no Airbnb e vai arrendar uma mansão à beira-mar em Malibu, na Califórnia, EUA, pelo menos por uns dias.

É uma Dreamhouse para a qual abrem reservas no dia 23 de outubro às 19h e que estará disponível um fim-de-semana no final do mês.

Agora, com a Barbie a disponibilizar a sua “casa de sonhos em tamanho real”, como se diz no comunicado da iniciativa, grupos de quatro hóspedes poderão conseguir a reserva para “uma estadia única de duas noites” entre 27 e 29 de outubro. O preço é de “60 dólares (sem taxas e custos adicionais)”, cerca de 54 euros, número a condizer com a celebração dos 60 anos da boneca.

A mansão inclui piscina infinita com vista para a costa da Califórnia, cinema privado, espaço de meditação ou uma moderna cozinha “com a despensa cheia”.

Além de se poderem passear por cenários reais desenvolvidos a partir do mundo de fantasia Barbie, os hóspedes terão direito a encontros especiais com mulheres “inspiradoras”. A seleção de estrelas foi feita segundo um mote que as empresas adiantam na apresentação da iniciativa: “dar destaque a vários modelos inspiradores, exibir profissões com baixa representação feminina e certificar-se de que todas as raparigas são ouvidas.”

De acordo com o jornal Público, o fim-de-semana contará com aulas e visitas com várias profissionais, incluindo aulas particulares de esgrima com a olímpica Ibtihaj Muhammad – que inspirou a primeira Barbie com hijab – e um tour aos bastidores do Columbia Memorial Space Center com a pilota e engenheira aeroespacial Jill Meyers.

A experiência inclui ainda um encontro com a cabeleireira Jen Atkin, mudança de visual assinada pelo Mane Addicts Creator Collective, e uma aula interativa de culinária com Gina Clarke-Helm (Malibu Seaside Chef).

“Durante a estadia, a Barbie pretende incentivar os seus hóspedes a explorarem o seu closet e a viajarem ao longo de seis décadas de marcos da moda, que refletem as diferentes profissões que desempenhou”, acrescenta-se.

A marcar a defesa do empoderamento das mulheres, a Airbnb garante que fará uma doação à iniciativa The Barbie Dream Gap Project GoFundMe, que tem “como objectivo ajudar as jovens mulheres a concretizarem os seus sonhos”.

Este é mais um dos alojamentos fora da caixa promovidos pela plataforma, depois de noites no castelo de Downtown Abbey ou no Louvre de Paris.

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CP lança nova campanha: Lisboa-Porto por cinco euros e mais descontos até 80%

Há 10.300 bilhetes a custos muito reduzidos, anunciou a CP – Comboios de Portugal esta terça-feira. A nova campanha garante viagens nos comboios de longo curso Alfa Pendular e Intercidades “com 80% de desconto”, abrangendo 86 destinos, conforme se resume em comunicado.

As viagens poderão ser adquiridas “com a antecedência mínima de dez dias” e deverão ser realizadas entre 24 de outubro e 19 de dezembro. A campanha estará disponível até 10 de dezembro.

Para as ligações ferroviárias entre as cidades de Lisboa e Porto, a CP promete “3.500 lugares a partir de cinco euros” (preço para Intercidades 2.ª classe). Já para outros destinos, há mais destaques: ligações entre Lisboa e Évora ou Beja podem ficar por 2,50 euros e três euros, respetivamente; Coimbra ou Covilhã a quatro euros; Braga ou Guimarães a 5,50 euros.

A CP adianta ainda, segundo o Público, que “por semana são colocados à venda mais de 1.200 lugares” no âmbito da campanha – destes, “465 são viagens entre Lisboa e Porto”. Os detalhes da campanha podem ser verificados no site da empresa.

No comunicado, a empresa refere ainda que, graças campanhas similares anteriores, “o aumento da procura dos serviços de longo curso” registou crescimentos da “ordem dos 37%, entre 2013 e 2018”. Em iniciativas anteriores, o site da CP teve problemas devido à elevada adesão por parte dos clientes.

A campanha é lançada quase em simultâneo com o anúncio de uma nova injecção de capital do Estado na CP: mais de 518 milhões de euros destinados a cobrir “resultados transitados negativos”.

ZAP //



6 boas razões para visitar Melbourne

(dr)

Austrália: visitar o continente mais remoto do mundo pode ser complicado para qualquer turista, especialmente se o orçamento for uma questão a ter em conta.

Ainda assim, existem mil e uma razões para explorar um dos países mais interessantes e diversos do mundo, que é uma paragem obrigatória para qualquer amante de viagens que se preze. Afinal, a Austrália não vale a pena apenas pelas suas paisagens deslumbrantes, natureza impecavelmente preservada, e fauna ímpar: também existem grandes cidades na Austrália, e mais cosmopolita e europeia de todas é Melbourne.

Melbourne é a segunda maior cidade da Austrália a seguir a Sydney e um dos principais centros financeiros e económicos não só do continente como de toda a região pacífico-asiática.

Se ainda não tinha ouvido falar deste paraíso urbano situado na costa Sul australiana, esta é a sua oportunidade! Para sua comodidade, decidimos compilar 6 excelentes razões pelas quais acreditamos que qualquer amante de viagens deve visitar Melbourne pelo menos uma vez na vida:

Qualidade de vida? É em Melbourne

Já ouviu falar do Índice de Qualidade de Vida Global? Se estas palavras soam estranhas aos seus ouvidos, não se preocupe; tudo o que precisa de saber é que este índice foi criado pelo The Economist de modo a avaliar, com um periodicidade anual, qual a melhor cidade do mundo para se viver.

O índice tem em conta estabilidade, acesso médico, cultura, ambiente, educação e qualidade de infraestruturas.

Em 2018, Melbourne até pode ter caído para o segundo posto das cidades com melhor qualidade de vida (ficando atrás de Viena), mas durante 6 anos consecutivos a segunda maior cidade da Austrália foi eleita como a melhor cidade do mundo para se viver.

Tendo em conta o número de ofertas culturais, preço de habitação e excelente clima, talvez 2019 marque o regresso do primeiro prémio a Melbourne!

Multi-culturalismo

Mesmo não sendo a capital do país, Melbourne é a cidade mais cosmopolita da Austrália. Isto deve-se em grande parte ao tecido humano multi-cultural que inunda as ruas da cidade com cultura e influências vindas de todos os cantos do mundo.

Em Melbourne vivem pessoas vindas de mais de 200 países diferentes, falam-se cerca de 250 idiomas distintos, e estão representadas mais de 100 religiões e credos distintos. Se você gosta de conhecer novas culturas e aprender mais sobre outros lugares do mundo, Melbourne vai fazê-lo sentir-se em casa.

Encontra-se na cidade, para além disso, a maior comunidade de cidadãos gregos do mundo de entre todas aquelas situadas fora da Grécia.

Vida nocturna

Uma metrópole cheia de vida e com muita diversidade de oferta, Melbourne não podia deixar de ser um grande destino para todos aqueles que gostam de ficar acordados até às tantas da manhã num país estrangeiro.

Os ‘rooftops’ são altamente populares na segunda maior cidade da Austrália, e ajudam a compor muito do charme que caracteriza Melbourne à noite; nesta autêntica cidade que não dorme você poderá ainda ter acesso a alguns dos melhores casinos do mundo, e em especial ao conceituado Crown Casino, que disponibiliza jogos de poker e diversão garantida a qualquer altura do dia e da noite.

Praias, praias e mais praias

Os portugueses até podem estar habituados a praias de alta qualidade, mas isso não significa que as praias de Melbourne não sejam um destino obrigatório para todos aqueles que visitem a cidade.

O mais surpreendente acerca das praias de Melbourne é que elas ficam mesmo às portas da cidade, podendo ser assim visitadas sem que uma grande porção da sua viagem fique condicionada. Não deixe de sentir a areia australiana nos seus pés se algum dia decidir visitar a cidade.

Eventos e festivais

Se é uma daquelas pessoas que só viaja para participar em eventos culturais de grande escala, fique sabendo que isso não é de todo desculpa para não passar por Melbourne. Para além dos tradicionais – e já históricos – festivais de música rock e alternativa Sugar Mountain e Laneway Festival, a cidade disponibiliza uma oferta cultural muito ecléctica.

Os destaques vão para os festivais internacionais de comédia e de jazz da cidade, cuja reputação é de classe mundial, para o Melbourne Writers Festival, e para o International Film Festival.

Melbourne – cidade da moda

Uma faceta de Melbourne que talvez já fosse conhecida dos nossos leitores, mas que ainda assim é importante destacar.

A segunda maior cidade da Austrália é um dos grandes pólos urbanos de moda do hemisfério Sul, e isso não se deve apenas à presença de importantes festivais de moda e empresários do ramo.

O sentido estético apurado é um dos principais atributos dos habitantes da cidade, que não são tímidos em expor publicamente todo o seu gosto pelas roupas mais excêntricas, originais e até mesmo chocantes que possa imaginar.

Se as férias são para si a melhor altura para usar o fato mais extravagante que tem no seu armário, fique descansado: em Melbourne, irá sentir-se em casa!

AEIOU //



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