Domingo, Abril 27, 2025
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Portugal é o segundo país da Europa onde mais se anda de carro

Florida Turnpike / Flickr

Portugal foi o segundo país da União Europeia onde mais se circulou de carro, em 2017, revela o Eurostat. Apenas a Lituânia ficou à frente.

Deixar o carro na garagem e usar meios de transporte alternativos ainda parece ser uma opção para poucos portugueses. De acordo com o jornal Eco, o carro foi o meio escolhido pelos portugueses em 88,5% do total de quilómetros percorridos por passageiro em 2017, segundo as estatísticas do Eurostat.

Este valor compara com uma média de 83,3% a nível europeu, com o carro a ser o meio de transporte dominante quando comparado com o comboio, o Expresso e o autocarro. O Expresso e os autocarros foram opção em 8,8% das distâncias feitas por passageiro na Europa, enquanto o comboio foi usado em 7,9%.

Entre os Estados-membros, a Lituânia surge com a maior proporção de quilómetros percorridos por carro, com 91,1%. Seguido por Portugal (88,5%) e pela Eslovénia, que surge na terceira posição do pódio (86,5%).

Considerando os restantes meios de transporte, a Áustria destaca-se com a maior distância percorrida em comboio: 11,9%, seguida pela Holanda (11,4%) e por França (10,8%). Já a Hungria lidera no Expresso e autocarros, meios que representam naquele país 21,1% da distância, em quilómetros, percorrida por passageiros. Chipre (19%) e Malta (17,5%) aparecem em segundo e terceiro lugar, respetivamente.

Estes dados são divulgados no arranque da Semana Europeia da Mobilidade, cuja celebração decorre até 22 de setembro.

ZAP //



Aumento do turismo nos Açores provoca mais acidentes de viação (mas menos graves)

-JM- / Flickr

Fajã da Caldeira de Santo Cristo, Açores

O aumento de viaturas de aluguer que circulam nas estradas açorianas tem levado a um aumento da sinistralidade, ainda que muitos deles não sejam registados. Ainda assim, os acidentes são, no geral, menos graves.

Quem o diz é o presidente da Prevenção Rodoviária Açoreana (PRA), Walter Adrahi, que aponta para o surgimento de novos perigos nas estradas açorianas, para os quais os condutores “não estão totalmente alerta”, como, “por exemplo, a presença do número de viaturas de rent-a-car adicional”.

Na região, estão registadas 92 empresas de aluguer de viaturas, segundo o executivo. Ainda que não haja um registo oficial da quantidade de viaturas que cada rent-a-car tem, Walter Adrahi acredita que São Miguel poderá ter, “no período de férias, cerca de mais 4.500 automóveis em circulação”, pertencentes a estes serviços.

A evolução dos números de 2017, ano em que se registaram 3.384 acidentes, para 2018, em que o número desceu para 3.360, mostra um pequeno decréscimo na quantidade de sinistros, tendo as mortes descido de 19 para 12, no ano passado. No entanto, os números serão superiores aos indicados pelo Serviço Regional de Estatística, que se baseiam nos números da Polícia de Segurança Pública.

Raquel Franco, sócia-gerente da rent-a-car Autatlantis, que opera em todas as ilhas, confessa que, na sua empresa, houve um aumento de acidentes. “Essa foi uma questão que me começou a preocupar no início da época alta. Nós tivemos uma taxa de sinistralidade muito mais elevada. Até foi uma coisa que comentei com os meus concorrentes diretos, porque até entre rent-a-cars eram raros os acidentes. Foram frequentes os acidentes entre rent-a-cars este ano.”

Porém, acredita que muitos deles podem não figurar nos dados oficiais: “O que também vejo e sinto é que a PSP é menos chamada: os acidentes são mais devagar, as pessoas assinam declarações amigáveis e resolvem. É a minha perceção”.

A circulação de automóveis de aluguer nas estradas açorianas, que “são estradas estreitas”, aponta o dirigente da PRA, leva a uma redução da velocidade média de circulação, o que resulta num aumento das ultrapassagens.

“Daí que um dos possíveis acontecimentos da diminuição da velocidade de tráfego seja a hipótese de aumentar o choque de frente em ultrapassagens, porque vai haver ultrapassagens mais afoitas”, aponta, alertando que “para quem tiver bom senso, o melhor é não ultrapassar”. O abrandamento, sublinha, resulta numa menor gravidade de cada sinistro.

Em 2019, até julho, foram registados 2.015 acidentes em toda a região, mais 169 do que no período homólogo, no entanto, o número de vítimas mortais do primeiro semestre de 2019 é inferior ao de 2018, registando-se duas mortes nas estradas açorianas este ano e 14 até julho do ano passado.

Também os feridos em acidentes são menos, com 57 feridos graves até julho de 2019 e 83 no período homólogo, e 379 feridos ligeiros este ano, face a 412 no ano anterior.

Mesmo que com consequências menos graves, os acidentes continuam a preocupar o setor do aluguer de automóveis. Raquel Franco adiantou que os empresários fizeram chegar à Direção Regional da Viação, através da Câmara do Comércio e Indústria, uma proposta de criação de uma campanha informativa, em forma de folheto, que informe os turistas acerca das regras de circulação nas estradas portuguesas.

Walter Adrahi considera que este seria um passo importante, para se mostrar que há capacidade de resposta e ser assumida a necessidade de abordar o problema.

Numa resposta remetida à Lusa, a Secretaria Regional dos Transportes e Obras Públicas adianta que, “numa primeira fase, será envolvida a Prevenção Rodoviária Açoriana (PRA), entidade responsável pela promoção da segurança rodoviária nos Açores, para encontrar as formas mais eficazes de sensibilizar os turistas que não estão familiarizados com o trânsito e com as estradas da região”.

Recentemente, é referido que foi lançada a campanha de prevenção rodoviária de 2019, numa iniciativa do Governo dos Açores, em conjunto com a PRA”. “Em relação à possibilidade de elaboração de um folheto informativo, esta é uma hipótese que suscita o efetivo interesse do Governo dos Açores, estando agora o assunto a ser analisado”, concretiza o executivo.

// Lusa



Portugal com mais de 60 nomeações nos óscares do turismo

passadicosdopaiva.pt

Portugal está nomeado para mais de 60 categorias dos World Travel Awards, conhecidos como “Óscares do Turismo”.

Segundo o jornal Público, há 66 nomeações para destinos ou empresas portuguesas na edição de 2019. Depois de em 2018 ter sido eleito o “melhor destino do mundo”, o país vê-se agora novamente nomeado na mesma categoria.

Os Passadiços do Paiva e o Geopark da Unesco, em Arouca, também podem vencer pela segunda vez consecutiva a “melhor atração turística de aventura”, galardão que já conquistaram em 2018. Os Passadiços ainda concorre ao “melhor projeto de desenvolvimento turístico”.

O Algarve volta a ser nomeado para “melhor destino de praia”, enquanto Lisboa concorre aos prémios de melhor “escapadinha“, “melhor cidade“, “melhor porto” e “destinos de cruzeiro“.

O Turismo de Lisboa também foi nomeado pela foram como gere o turismo da cidade.Em Sintra, a Monte da Lua, responsável por gerir os Parques de Sintra (como o Parque da Pena) concorre como “melhor empresa de conservação”.

A Dark Sky, em Alqueva, foi nomeada para o prémio de “turismo responsável”, que, caso vença, divide com a Espanha. Nas regiões autónomas, os Açores voltam a concorrer ao prémio de “melhor zona de mergulho”, e a Madeira ao de “melhor ilha”.

A companhia aérea portuguesa TAP concorre a quatro prémios. Os três primeiros referem-se à “melhor companhia aérea” em África, na Europa e na América do Sul. O último, entre os quatro, diz respeito à UP Magazine, que concorre ao prémio de “melhor revista de bordo”.

As restantes nomeações ficam a cargo dos hotéis e os algarvios ficam mais uma vez no topo. O Pine Cliff acumula oito possíveis prémios, enquanto o Conrad Algarve tem sete, os dois a disputarem na categoria de “melhor resort de luxo”. O grupo Pestana conta com duas nomeações, nomeadamente o Pestana Porto Santo All Inclusive e o Pestana Palace, em Lisboa.

O Vila Joya também tem duas nomeações, nas categorias de “melhor boutique resort” e “melhor hotel gastronómico”. O Lapa Palace e o Reid’s disputam pelo “melhor hotel clássico”, enquanto o The Vine e o 1908 Lisboa Hotel foram indicados à categoria de “melhor hotel design”.

A cerimónia de entrega de prémios acontece neste ano em Omã, a 26 de novembro. Ainda este ano, Portugal foi condecorado na cerimónia europeia do World Travel Awards. Em 2018, a gala do WTA aconteceu em Lisboa, Portugal, e o país conquistou 17 “óscares”.

ZAP //



A Terra tem um terceiro pólo (e está a derreter)

Situado na plataforma tibetana a 6740 metros de acima do nível do mar, os glaciares no sopé da cadeia montanhosa Meili já perderam um quarto do gelo desde 1970 – e o pior está para vir.

Concentrando a maior quantidade de neve e de gelo depois do Ártico e do Antártico, dois terços dos seus glaciares podem desaparecer nos próximos 80 anos, revela um relatório agora publicado pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC).

Os cientistas avisam que no final do século esta camada de gelo em torno do Kawa Kapo, uma montanha sagrada para os budistas, terá derretido severamente e já nada pode ser feito. Mesmo que se cumpram as metas do acordo internacional para limitar o aquecimento global em 1,5ºC acima dos níveis pré-industriais, o degelo é irreversível.

Khawa Karpo está no “terceiro pólo” do mundo. É assim que os glaciologistas se referem a esta zona, lar da vasta camada de gelo Hindu Kush-Himalaia, porque contém a maior quantidade de neve e gelo depois do Ártico e Antártico – cerca de 15% do total global. No entanto, um quarto de seu gelo foi perdido desde 1970.

De acordo com a reportagem do jornal britânico The Guardian, esta “torre de água gelada” da Ásia alimenta dez dos maiores rios do mundo, entre eles o Ganges e o Mekong, e dos quais dependem diretamente – através da água que bebem, que usam na agricultura ou para produzir energia – 1,6 mil milhões de pessoas.

Esta região do planeta não tem tido a atenção que o degelo nos pólos Norte e Sul têm tido. Uma previsão errada veiculada pelo próprio IPCC, em 2007, antecipando o fim de todos os glaciares dos Himalaias até 2035, terá contribuído para uma desvalorização da situação.

As condições de acesso também não têm facilitado a situação. Situando-se num local sagrado para os locais, o acesso ao glaciar de Mingyong, no sopé da montanha Kawa Kapo, está vedado aos cientistas e tem de ser estudado apenas com recursos a fotografias tiradas sucessivamente ao longo do tempo para medir a retração do gelo.

Tal como está a acontecer nos pólos, o aumento da temperatura média global do planeta ajuda a explicar o desaparecimento dos glaciares. Porém, no caso da plataforma tibetana, os efeitos fazem-se sentir mais rapidamente pela altitude a que se encontra.

Mesmo que o aumento da temperatura no planeta fique abaixo de 1,5ºC, a subida na região rondará os dois graus. Os efeitos já se fazem sentir na diminuição da queda de neve. Comparando com há quatro décadas, registam-se agora menos quatro noites frias por ano e sete mais noites quentes.

“Esta é a crise climática de que não se fala”, alerta um cientista-chefe de uma organização internacional baseada em Katmandu.

ZAP //



Há cidades que, em 2050, vão ser quentes demais para se visitar

cuellar / Flickr

Madrid é um dos destinos europeus mais visitados, mas também um dos mais quentes e secos

Em 2050, há cidades que vão ser vítimas do flagelo das alterações climáticas. As altas temperaturas vão impedir que os turistas explorem cada recanto destas metrópoles.

Os efeitos das alterações climáticas são cada vez mais visíveis.. Durante este ano, e pelo quarto ano consecutivo, as temperaturas máximas atingiram valores históricos em diversas regiões do planeta.

O grupo de cidades mundiais que combate as mudanças climáticas, C40 Cities Climate Leadership Group, revelou que cerca de 350 grandes metrópoles são afetadas por temperaturas superiores a 35º Celsius, ao longo de três ou mais meses. Mas em 2050 é previsto que este número aumente para cerca de 970 cidades.

Segundo o Diário de Notícias, as cidades podem precaver-se e adaptar-se a estas temperaturas, através da criação e melhoramento de parques naturais, lagos e infraestruturas, mas também ao fornecer locais para os viajantes descansarem à sombra e se refrescarem.

Entre as cidades mais afetadas pelas alterações climáticas, encontramos algumas das metrópoles mais visitadas pelos turistas.

ZAP //



ZAP //



Relatório da ONU coloca Portugal entre os 30 países mais sustentáveis do mundo

Um relatório feito por cientistas independentes para a Organização das Nações Unidas (ONU) sobre desenvolvimento sustentável para 2019, apresentado esta quarta-feira, coloca Portugal em 26.º lugar de um total de 162 países avaliados.

Com 76,4 pontos de um máximo de 100, Portugal encontra-se entre os 30 países mais sustentáveis do mundo, segundo o relatório, que avalia o desempenho de 162 países nos 17 objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) adotados na Agenda 2030.

Dos 17 objetivos de desenvolvimento sustentável, Portugal, na 26.ª posição, está a cumprir da melhor forma o sétimo, de energias renováveis e acessíveis, que deve garantir o acesso a fontes de energia fiáveis, sustentáveis e modernas para todos.

Este ODS foi medido com a percentagem da população com acesso a eletricidade, percentagem da população com acesso a combustíveis limpos e tecnologia para cozinhar, quantidade de dióxido de carbono (CO2) lançado pela queima de combustíveis ou eletricidade e a percentagem de energia renovável utilizada no consumo de energia.

Os dados também são considerados favoráveis, apesar de existirem alguns obstáculos, na saúde de qualidade (objetivo 3), trabalho digno e crescimento económico (ODS 8) e cidades e comunidades sustentáveis (ODS 11).

Segundo o relatório, o país continua com grandes desafios na erradicação da fome e nos objetivos 12, 13 e 14: produção e consumo sustentáveis, ação climática e proteção da vida marinha, respetivamente.

À semelhança da maioria dos países, Portugal tem tido um desempenho negativo no objetivo 13, da ação climática, que consiste em adotar medidas urgentes para combater as alterações climáticas nas políticas, estratégias e planeamentos nacionais.

A ação climática foi avaliada pela emissão de CO2 na atmosfera e produção de dióxido de carbono nos produtos importados e exportados.

Os dez países com desenvolvimento mais sustentável são membros da União Europeia. O primeiro da lista é a Dinamarca, com 85,2 pontos. Suécia, Finlândia, França e Áustria são os países que se seguem, à frente da Alemanha, República Checa, Noruega, Holanda e Estónia.

O relatório de desenvolvimento sustentável, produzido por uma equipa de 15 especialistas independentes eleitos pelo secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, é o primeiro a avaliar o cumprimento dos ODS, adotados há quatro anos.

Intitulado “O Futuro é agora: Ciência para atingir desenvolvimento sustentável”, o documento de 480 páginas vai ser lançado oficialmente no fórum político de alto nível para o desenvolvimento sustentável da ONU (SDG Summit), que se realiza a 24 e 25 de setembro em Nova Iorque.

Os cientistas consideram que o progresso feito nos últimos 20 anos está em risco de se reverter devido a desigualdades sociais e declínios “potencialmente irreversíveis” no ambiente.

De forma geral, o relatório conclui que as mudanças e o desenvolvimento sustentável do mundo são demasiado lentos e não vão garantir o cumprimento dos ODS até 2030.

A ONU considera que os países em desenvolvimento precisam de crescer de forma mais rápida, mas que crescer sem preocupação pelos impactos ambientais (“crescer primeiro e limpar mais tarde”) não é uma opção.

Já os países desenvolvidos necessitam de alterar as dinâmicas de produção e consumo, com limitação de combustíveis fósseis e plástico e com incentivos ao investimento público e privado alinhado com objetivos de desenvolvimento sustentável.

A ciência e a política devem assumir os papéis mais relevantes para a transformação de quatro áreas mais importantes da relação humana com a natureza, que atualmente estão em “disfunção”: o uso de recursos naturais, o sistema alimentar, a produção e o consumo, e a sustentabilidade das cidades, que em 2050 serão habitadas por dois terços da população.

A formação, educação e consciencialização humana formam outro dos temas que os especialistas aconselham para o desenvolvimento sustentável.

O relatório apela para o acesso universal a serviços básicos como saúde, higiene, saneamento, educação, habitação e segurança como pré-requisitos para a erradicação da pobreza e avanços no bem-estar humano, com especial atenção às pessoas com deficiências e outros grupos vulneráveis.

Para os especialistas, também é importante que aumentem os esforços para o fim da discriminação contra certos grupos da população e que se criem mais uniões, organizações não-governamentais e grupos femininos, que serão atores importantes para criar formas de implementar os ODS.

// Lusa



Itália está a pagar 700 euros por mês a quem se mudar para uma aldeia

Há mais propostas italianas para atrair habitantes. Agora, a região de Molise está a oferecer 700 euros por mês durante três anos a quem se mudar para uma aldeia.

Mas há requisitos para preencher: a aldeia escolhida não pode ultrapassar os dois mil habitantes e o recém-chegado terá de se comprometer a abrir um negócio.

“Queremos fazer mais. Queremos que as pessoas invistam aqui. Quem vier pode abrir qualquer tipo de negócio: uma padaria, uma papelaria, um restaurante, qualquer coisa. É uma maneira de dar vida às nossas terras e também de aumentar a população”, justifica Donato Toma, presidente da região, localizada no sul de Itália, ao The Guardian.

O objetivo é dinamizar as regiões subpovoadas, por isso, também há outras medidas que vão ser adotadas. Cada localidade com menos de dois mil habitantes irá receber dez mil euros por mês para investir em infraestruturas e atividades culturais.

“Não se trata apenas de aumentar a população”, disse Toma. “As pessoas também precisam de infraestruturas e de um motivo para ficar, caso contrário, voltaremos onde estávamos há alguns anos”.

De acordo com o jornal italiano La Repubblica, os detalhes serão publicados no site da região a 16 de setembro. O projeto deverá representar um investimento de cerca de um milhão de euros.

Molise é uma das regiões italianas com maior perda de residentes nos últimos anos. Com cerca de 350 mil habitantes, perdeu nove mil desde 2014 e, só em 2018, pelo menos 2.800 morreram ou mudaram-se.

Esta é mais uma das propostas de Itália para atrair habitantes. Recentemente, o país colocou à venda casas abandonadas por um euro. Em contrapartida, os compradores tinham de entregar uma caução, cujo valor varia consoante a zona, para garantir que renovam as propriedades dentro de três anos. Caso não consigam cumprir o prazo estipulado, arriscam-se a perder o valor da caução.

ZAP //



O pico mais alto da Suécia foi destronado por causa da sinistra remodelação das montanhas

Os suecos tiveram um novo exemplo da alteração do clima do nosso planeta, com a notícia de que o ponto mais alto do país já não é o mesmo.

Em apenas 60 anos, o pico sul da montanha Kebnekaise, no extremo norte da Suécia, 150 quilómetros acima do Círculo Polar Ártico, perdeu 24 metros, e com eles o título de topo do país.

O pico norte roubou-lhe a designação de pico mais alto da Suécia, posicionando-se agora a 1,2 metros acima do irmão, nos seus 2096,8 metros. A principal diferença entre estes picos é o facto de este último ser de rocha, enquanto que o do sul é um glaciar fustigado pelo aquecimento global.

Esta alteração vai obrigar a alterar os compêndios de geografia suecos, segundo a equipa de investigadores responsável pela medição do Kebnekaise. “Isto é um marco, um sinal muito óbvio e muito claro para todos na Suécia de que as coisas estão a mudar” e que “é preciso fazer alguma coisa quanto a isso”, disse a geógrafa que liderou o projeto, Gunhild Ninis Rosqvist, da Universidade de Estocolmo, ao The Guardian.

A equipa assume uma margem de erro de apenas alguns centímetros. “Quase toda a redução deu-se nas duas últimas décadas, em que o glaciar perdeu uma média de um metro por ano“, explicou a cientista.

Rosqvist acredita que os picos norte e sul vão andar a disputar o primeiro lugar do pódio nos próximos anos, devido à neve e aos invernos que se avizinham. Ainda assim, a prazo, o destino do pico sul está traçado e é “muito claro”.

As medições do pico foram realizadas no dia 3, concluído o degelo do verão, num ano em que a Suécia registou os meses de maio e julho mais quentes da sua história. A localidade de Markusvinsa, a norte do Circulo Polar Ártico, registou 34,8 ºC no dia 26 de julho.

ZAP //



Beja 360°. Câmara lança mapa interativo onde é possível conhecer 24 monumentos

A Câmara de Beja lançou um mapa interativo que permite conhecer a cidade, apresentando 24 pontos de interesse que podem ser visitados a 360 graus.

O Beja 360º é um mapa interativo que pode ser consultado online através de computador ou smartphone, e inclui 24 pontos de interesse da cidade que podem ser visitados a 360 graus.

A autarquia explicou em comunicado que “a divulgação do património através deste tipo de plataformas permite valorizar o concelho de Beja, destacar o que temos de melhor e promover o conhecimento da sede de concelho a munícipes e a turistas”.

O mapa interativo permite consultar a posição relativa do ponto de interesse num mapa do Google, aceder à agenda de eventos da cidade e utilizar o ícone “máquina fotográfica” para captar o melhor ângulo dos pontos de interesse, descarregar a fotografia e partilhá-la através das redes sociais.

Ao Público, Paulo Arsénio, presidente da autarquia, explicou que o projeto teria que respeitar dois critérios: ser uma “ferramenta comportável financeiramente e simultaneamente intuitiva para o utilizador”.

Segundo o autarca, esta “é uma ferramenta muito inclusiva, pois em alguns destes locais, nomeadamente em monumentos, nem sempre é fácil criar acessibilidades para todos”. A plataforma “permite a algumas pessoas, que por um ou outro motivo não podem desfrutar do local ao vivo, sentirem-se envolvidas em cada um dos espaços retratados”.

Apresentado em junho em fase de testes, o mapa ficou disponível oficialmente no início desta semana. O projeto foi lançado no âmbito da candidatura “Cidades que se Contam” (Alentejo 2020).

ZAP //



Serralves vai ter um passadiço junto à copa das árvores

A Treetop Walk do Parque de Serralves vai ser inaugurada no próximo sábado, com entrada gratuita durante todo o dia para todos os visitantes.

A Fundação de Serralves, em colaboração com o Fundo Ambiental do Estado português e com o apoio da Ascendi, inaugura, no próximo dia 14 de setembro, a Treetop Walk, um percurso elevado ao nível da copa das árvores.

A instituição recorda no seu site oficial que a inauguração deste percurso ocorre no ano em que comemora 30 anos de existência e que vai permitir “dinamizar ainda mais o seu já muito relevante papel a nível da educação para a sustentabilidade ambiental e proteção da biodiversidade”.

O projeto foi concebido pelo arquiteto Carlos Castanheira, em colaboração com o arquiteto Álvaro Siza Vieira, e irá ainda permitir “uma impactante experiência de observação e estudo da fauna e flora de Serralves”.

O percurso tem 260 metros de extensão, entre 1,5 metros e 15 metros de altura. No dia da sua inauguração, a entrada no Parque de Serralves será gratuita durante todo o dia para todos os visitantes.

ZAP //



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