Segunda-feira, Abril 28, 2025
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Ryanair lança 15 novas rotas em Portugal (e promoções para celebrar)

A Ryanair vai lançar 15 novas rotas a partir de outubro, das quais quatro no aeroporto de Lisboa, oito no Porto e três em Faro, anunciou esta quinta-feira em Lisboa a companhia aérea irlandesa.

O horário de inverno, entre o próximo mês de outubro e março de 2020, vai contar com 27 rotas da companhia em Lisboa, sendo as quatro novas rotas para os aeroportos de Bordéus (França), Budapeste (Hungria), Clermont (França) e Memmingen (Alemanha).

No Porto, a companhia vai contar com oito novas rotas – Alicante (Espanha), Birmingham (Reino Unido), Bremen (Alemanha), Brive (França), Budapeste (Hungria), Málaga (Espanha), Toulouse (França) e Veneza Treviso (Itália), num total de 50 rotas.

Em faro, a transportadora aérea passa a ter 24 rotas, das quais três novas, para os aeroportos de Berlim (Alemanha), Bremen (Alemanha) e Londres Southend (Reino Unidos).

Na conferência de imprensa, esta quinta-feira em Lisboa, o responsável pelas operações comerciais da companhia, David O’Brien, disse que a transportadora vai recorrer da decisão da autoridade da concorrência italiana de a multar em três milhões de euros pela cobrança aos clientes de suplemento de bagagem de mão sem o incluir na tarifa base.

“Vamos recorrer e os tribunais vão confirmar que a nossa política é a correta”, disse, adiando que a companhia melhorou a pontualidade desde que começou a cobrar pela bagagem de mão que não cabe debaixo do assento.

David O’Brien falou ainda sobre o novo aeroporto do Montijo, para dizer que enquanto não for construído a companhia não cresce “tanto quanto podia” e apelar para que não demore mais de três anos a sua operacionalização.

O responsável alertou ainda para necessidade de uma análise do preço da portagem da ponte para o Montijo para os passageiros aéreos, aquando a operacionalização da infraestrutura aeroportuária complementar ao aeroporto em Lisboa.

Cerca de 60 milhões de passageiros de e para Portugal foram transportados pela companhia desde 2003, segundo dados da empresa.

Como é hábito a cada anúncio de novas rotas, a Ryanair lançou, “para celebrar”, uma promoção com voos desde 14,99 euros em viagens em março e abril. De acordo com a companhia irlandesa, a promoção está “disponível para reserva” no site “até à meia-noite [deste] sábado” (2 de Março).

ZAP // Lusa /

Uma aurora boreal em forma de dragão apareceu nos céus da Islândia (e apanhou a NASA de surpresa)

(dr) Jingyi Zhang & Wang Zheng

Uma aurora boreal com a forma da cabeça de um dragão iluminou de tons esverdeados o céu da Islândia e a NASA não tardou a partilhar o fenómeno nas redes sociais.

A NASA partilhou a imagem fascinante de uma aurora “dragão”. O fenómeno ocorreu na Islândia e foi publicado pela agência espacial americana no dia 18 de fevereiro.

Os céus da Islândia iluminaram-se em tons esverdeados, nos quais se podia observar a silhueta de um dragão. A cabeça e as asas da criatura mitológica, em contraste com o céu negro, são facilmente detetáveis. Também é possível notar a boca e a língua de forma distinta. Além disso, a cor púrpura reforça os contornos da criatura com a língua saindo da sua boca.

A imagem ganha ainda mais espetacularidade conhecendo o método escolhido para a captura da fotografia. O fotógrafo utilizou um figurino humano de modo a criar a noção de perspetiva para acentuar a dimensão da aurora “dragão”.

No site da NASA, pode ler-se que “a aurora foi causada por um buraco na coroa do Sol que expeliu partículas carregadas num vento solar que seguiu um campo magnético interplanetário em mudança para a magnetosfera da Terra”. Assim que as partículas entraram em contacto com a atmosfera da Terra, emitiram luz, tornando visível a aurora.

No passado, povos acreditavam que as auroras eram na verdade as danças de um espírito ancestral ou até mesmo de um deus cósmico.

As auroras boreais são um fenómeno frequente, mas a NASA afirma que esta apareceu num “momento inesperado”, porque, “até ao momento, não se tinham registado manchas solares no sol, em fevereiro”, ou seja, surgiu num período de baixa atividade solar.

ZAP //



Mais hóspedes e mais receitas. Metade da riqueza gerada pelo turismo fica em Lisboa

Quase 20% da riqueza gerada na região de Lisboa vem do turismo. O setor gerou, na capital, quase 14 mil milhões de euros em 2017.

O turismo gerou em 2017 mais de 13,7 mil milhões de euros e foi responsável por 182 mil postos de trabalho na Região de Lisboa, revelou um estudo recente realizado para a Associação de Turismo de Lisboa (ATL). As conclusões do impacto macroeconómico do turismo na cidade e na região de Lisboa, realizado pela Deloitte, foram apresentadas hoje.

De acordo com os dados, na região, em 2017, foram gerados direta ou indiretamente pela atividade turística mais 49 mil postos de trabalho relativamente a 2015, data do último estudo, e mais 54 mil face a 2005, quando a instituição encomendou a primeira avaliação.

Além disso, a riqueza gerada na região situou-se, em 2017, em 13,7 mil milhões de euros, enquanto em 2015 tinha sido de 8,7 mil milhões de euros, e, em 2005, de 3,8 mil milhões de euros. Este número, quase 14 mil milhões, significa que metade da riqueza gerada pelo turismo no paísz fica na Grande Lisboa.

Só na cidade de Lisboa, em 2017, o turismo foi responsável direta ou indiretamente por 93 mil postos de trabalho, mais 20 mil do que em 2015, e mais 26 mil do que 2005.

A atividade turística gerou, em 2017, na capital, mais de 10 mil milhões de euros de riqueza, mais quatro mil milhões do que em 2015, e mais oito mil milhões do que em 2005.

A maioria dos turistas estrangeiros que visitaram Lisboa é proveniente do Brasil, França, Espanha, Estados Unidos da América, Alemanha, Reino Unido e Itália, tendo gastado, em média, 161,1 euros por dia, numa permanência média de 2,3 noites na região.

O estudo identifica também os desafios da atividade turística na região, sendo o desenvolvimento dos transportes, do lado das políticas de mobilidade, e a diversificação dos produtos oferecidos, da parte dos operadores, dois fatores apontados.

O diretor da ATL, Vítor Costa, relaciona estes dois aspetos com o desafio maior de passagem a um “patamar diferente enquanto destino turístico”: “É bom que a cidade de Lisboa tenha muita atratividade e seja âncora, mas queremos passar a um patamar mais vasto em termos territoriais, de um destino turístico que tem 550 mil habitantes para um destino turístico que tenha 2,8 milhões, que é a Área Metropolitana”.

À Lusa, Vítor Costa sublinhou que a “questão da mobilidade externa – o aeroporto, porque mais de 90% dos turistas chega de avião -, e da mobilidade interna” são essenciais para se ter “uma cidade a duas margens”, num efeito que potencia também o investimento privado diversificado e descentralizado dentro da região.

“Para se ficar no Seixal, por exemplo, que é muito perto de Lisboa, é preciso que haja também hotelaria no Seixal, e isso implica investimento privado. O nosso território é pequeno, mas com muitos recursos. As pessoas precisam é de se deslocar, e de ter a noção que estarão sempre em Lisboa, dormindo em Almada ou em Setúbal. A marca principal será sempre Lisboa”, sustentou.

De acordo com o estudo, há mais 21 mil quartos de alojamento local face a 2015 e mais 1.786 quartos de hotel, notando-se igualmente uma “melhoria da ‘performance’ operacional”, com a taxa de ocupação a passar para 77,5% (71,7% em 2015) e o preço por quarto disponível (o chamado RevPar) a atingir os 77,7 euros, quando em 2015 era de 59,6 euros.

“Hoje temos maior rentabilidade da hotelaria, ao nível do indicador designado ‘RevPar’, que combina a ocupação com o preço, temos o melhor, de longe, do país, muito acima da média nacional, aproximando-se dos melhores exemplos europeus”, salientou Vítor Costa.

O estudo indica ainda que 94% chegou de avião e que 92% visitou Lisboa em lazer, sendo que 76% o fez num registo de ‘city & short break’. Cerca de 10,5% já visitou Lisboa mais do que uma vez.

ZAP // Lusa



A ilha espanhola de Menorca esteve quase a ser russa (por duas vezes)

A ilha de Menorca, que todos os anos atrai milhares de turistas até Espanha, poderia ter ficado na propriedade da Rússia. Em duas ocasiões da História, os russos tiveram a oportunidade de assumir o controle da ilha mais ocidental do arquipélagos das Baleares.

Tal como noticia o canal espanhol IB3, esta pequena ilha das Baleares era um enclave mediterrâneo muito desejado por várias potência mundiais durante os séculos XVIII e XIX.

Conquistada pelos muçulmanos em 903, pela coroa de Aragão em 1287, pelos britânicos em 1708, pelos franceses em 1756 e pelos espanhóis em 1781, a ilha apresenta uma história acidentada de conquistas em que os russos quiseram também deixar a sua marca, mas sempre através da diplomacia, sem recorrer ao uso da força militar.

A primeira vez que Menorca foi oferecida à Rússia foi em 1775, na época da imperatriz russa Catarina II, a Grande. O professor e historiador Miquel Anjo Casanovas, especialista na história da ilha e das sucessivas dominações que a ilha sofreu, explica o contexto.

“Eram os anos da Guerra da Independência dos Estados Unidos, em que se envolveram, posteriormente, França e Espanha, dando apoio aos colonos rebeles da América do Norte; nessa guerra, a Grã-Bretanha lutou sozinha, procurando desesperadamente por aliados”, começou por explicar o especialista.

E é exatamente neste momento da História que a Rússia surge na equação: “Houve negociações entre o embaixador britânico em São Petersburgo, James Harris, e político russo Rigorismo Potemkin (o favorito de Catarina, a Grande) para que, de alguma forma, a Rússia conseguisse entrar na guerra dos Estados Unidos”. De acordo com Casanovas, e para que o a Rússia entrasse no conflito, o país tinha que receber “algo em troca”, sendo que uma das possíveis compensações era precisamente a ilha de Menorca.

Menorca interessava à Rússia, uma vez que se podia tratar da conquista de uma “base no Mediterrâneo”. Por isso mesmo, e à luz da época, “Menorca serviu como isca para que a Rússia entrasse na guerra. Aparentemente, foi a própria imperatriz que se recusou a dar esse passo”, conta o historiador que dá conta que as negociações não prosperaram.

“De qualquer forma”, remata Casanovas, “o acordo teria sido inviável porque Espanha acabaria por conquistar militarmente a ilha pouco depois, em 1781″.

40 anos volvidos, Menorca é novamente moeda de troca

Pouco depois, nem meio século havia passado, e Menorca estava novamente a emergir como possível moeda de troca entre países. Em 1815, e após o confronto contra as tropas francesas de Napoleão na Guerra da Independência (1808-1814), “a Espanha fica numa situação realmente crítica”, explica Casanovas.

“O rei Fernando VII volta ao poder e promove o regresso do absolutismo (…) que cria um problema interno, mas os territórios americanos também estão em plena rebelião, querem tornar-se independentes e o país está completamente arruinado, com uma enorme dívida e sem a renda abundante que anteriormente chegava da América (…) [Espanha] precisava de apoio internacional”.

Uma vez mais surge a Rússia: “Houve negociações com um agente russo, Dmitry Tatischev, [ministro russo em Madrid, na época] em que o governo de Fernando VII comprou vários navios de guerra russos para poder trazer tropas para a América, e Menorca estava também na mesa” negocial, explica o historiador.

No entanto, desta vez seria diferente:, seria mais uma “cessão por arrendamento” do que “uma cessão de soberania”. Especificamente, concretiza, “teria sido melhor permitir que os navios russos usassem Mahón (porto perto de Menorca) como base temporária”.

Na época, aponta Casanovas, os Estados Unidos já usavam este porto. Os norte-americanos “tiveram este porto como uma base naval estável durante muitos anos, entre 1825 e 1845, para a pequena frota que mantiveram no Mediterrâneo, ou seja, [que tivesse acontecido o mesmo] coma Rússia não seria nada improvável”.

Mas, e tal como aponta o historiador, para a Grã-Bretanha – “que sempre estava de olho no que acontecia em Menorca”, não era a mesma coisa e, por isso, opôs-se à atribuição do porto através de “pressão diplomática”. “Para os britânicos, a Rússia devia representar um potência incómoda no Mediterrâneo e neutralizaram rapidamente esse propósito”.

Para o historiador, e considerando que a Rússia conseguisse ter acesso ao porto em causa, “teria sido outro importante ator no domínio do Mediterrâneo, mas nem a Grã-Bretanha nem a França estavam interessadas em que a Rússia estivesse na área”, concluiu.

Menorca, que é território espanhol desde 1802, tem uma população de mais de 90 mil habitantes. As suas praias, o seu legado peculiar e a sua atmosfera fazem desta ilha um dos destinos turísticos mais procurados em Espanha – centenas de anos depois, continua a ser uma jóia do Mediterrâneo.

ZAP // RT



“Cascata de fogo” está de volta aos Estados Unidos (mas apenas por alguns dias)

Lightsparq Photography / Facebook

A “cascata de fogo”, ilusão de ótica que ocorre quando a água da catarata de Horsetail parece ser um fluxo de água ardente quando banhadas com as primeiras luzes do Sol, pode ser novamente vista no Parque Nacional de Yosemite, no estado norte-americano da Califórnia.  

O fenómeno, que atrai centenas de turistas, dura cerca de 10 minutos diários durante cerca de duas semanas em fevereiro, caso as condições sejam muito boas.

A “cascata de fogo” depende do volume de água que depende da quantidade de neve que há nas montanhas que, por sua vez, depende do facto de as temperaturas serem quentes o suficiente para a derreter. Em outubro, o Sol ilumina a área com o mesmo ângulo, mas o fenómeno não é observado, uma vez que a corrente não tem a força necessária.

Ou seja, é necessário que as condições de água e luz estejam no ponto certo para que o fenómeno ótico possa ser visto.

Este ano, a observação da cascata tem sido excecional graças à chuva e à neve mais frequentes no parque da Califórnia, que são os “ingredientes” fundamentais para que o fenómeno ocorra, explicou o porta-voz do Parque Nacional de Yosemite, Scott Gediman, em declarações à emissora CNN.

O fenómeno tornou-se popular depois de a revista National Geographic ter publicado uma fotografia do fotógrafo Galen Rowell numa edição de 1973. Desde então, os parque e as suas famosas “cascatas de fogo” mobilizam amantes da natureza de todo o mundo.

ZAP //



Ilhas Faroé fecham para “manutenção”. Turistas só podem entrar se “vierem ajudar”

As Ilhas Faroé, território autónomo sob a coroa dinamarquesa, isolado no Atlântico Norte entre a Islândia e a Noruega, vão estar fechadas para “manutenção” 26 e 27 de abril.

Na ilha vivem 50 mil habitantes e 80 mil caprinos. Por ano, visitam 100 mil turistas mas, no fim-de-semana de 26 e 27 de abril de 2019, só entram os que “vierem ajudar” nas limpezas e os que se queiram juntar às equipas de manutenção, pelo menos com apoio das autoridades. O número máximo: 100.

“Todos os grandes pontos turísticos da ilha estarão fechados aos turistas regulares mas abertos a todos que queiram ajudar a mantê-los“, lê-se no comunicado das autoridades do arquipélago. No site do Turismo das Faroé lança-se o apelo: “ajude-nos a manter a beleza.”

“Só aqueles que estiverem preparados para trabalhar com os habitantes neste fim-de-semana de manutenção é que poderão visitar-nos”, garantem.

Para agradecer aos que se aventurarem a colaborar nas limpezas destas ilhas oferece-se a uma centena de “ajudantes”, em jeito de agradecimento, “alojamento e alimentação para o período da manutenção”, isto é, para os dois dias e três noites.

A agenda de trabalhos para o fim-de-semana inclui ajudar a criar percursos pedestres “em zonas bem assinaladas”, construir plataformas de miradouros que ajudem a “preservar a Natureza e os santuários de aves” ou, entre outras atividades, na instalação de sinalética.

Este é “um dos lugares mais intocados e menos poluídos da Terra e estamos apostados em que as nossas ilhas verdes assim permaneçam”, garante-se no texto do Turismo local, citado pelo Público.

Quem quiser candidatar-se, só tem de inscrever-se no site oficial do Turismo das Faroé. As ilhas oferecem tudo, exceto os voos, que fica por conta dos “turistas-ajudantes”.

O Turismo das Faroé sublinhou que, “atualmente, não tem nenhum problema com turistas em excesso”, tendo em conta a sua média de 2.000 mil semanais – embora o contingente suba uns 10% cada ano. Contudo, o “frágil ambiente natural numa mão-cheia de pontos turísticos populares já se ressente dos efeitos do aumento de número de visitantes”. Por isso, “há áreas que precisam de uma mãozinha“.

A nação “recebe os visitantes de braços abertos” mas “também quer assegurar-se de que o turismo em excesso não se tornará um problema”. “A sustentabilidade é o nosso objetivo”, resumem.

Esperam ainda que a campanha de limpeza tenha um impacto internacional. “Esperamos que o nosso projeto inspire outros países a fazer o mesmo“, indicam.

ZAP //



O país com mais edifícios tortos da Europa mora aqui ao lado

A Itália é o país com maior número de torres inclinadas, mas é na Alemanha que elas são mais tortas, de acordo com a Rádio Renascença.

A inclinação da torre de Pisa, em Itália foi corrigida em cerca de 40 centímetros. É o suficiente para tornar esta atração turística estável durante, pelo menos, 300 anos. A inclinação deve-se ao terreno instável onde foi erguida. A tal ponto que a construção teve de ser interrompida depois de concluído o terceiro andar.

Seguiram-se 100 anos de pausa que acabaram por contribuir para a estabilização do edifício e prosseguir com a construção. Mas a inclinação nunca desapareceu e até aumentou, de acordo com a RR.

A Torre de Pisa é um daqueles casos que parece confirmar o provérbio que diz que o que “nasce torto tarde ou nunca se endireita” – ou quanto mais se mexe mais se estraga.

Em 1918, o desvio da vertical ultrapassava cinco metros num edifício com 56 metros de altura e mais de 14 mil toneladas. Entre 1984 e 2001 a Torre de Pisa esteve fechada para obras. Foi preciso trabalhar 17 anos para que o monumento reabrisse 40 centímetros menos torto.

Mas este não é caso único em Itália. A torre da Igreja de San Martino di Burano, também conhecida como a “torre embriagada”, tem uma inclinação ainda mais acentuada do que a da torre de Pisa. Fica em Veneza, que encolhe 23 centímetros por década.

Na verdade, o país em forma de bota apresenta a maior densidade de edifícios tortos. Só que a Alemanha é o país onde as torres são ainda mais tortas: na cidade de Suurhusen há uma torre com 27 metros de altura que, de acordo com o livro de recordes do Guiness, é a mais inclinada do mundo, com mais de 5 graus de desvio.

O mesmo acontece com a torre da igreja de Bad Frankenhausen, abandonada há praticamente 60 anos: 4,5 metros de inclinação e a caminhar rapidamente para um possível colapso.

Nem o famoso Big Ben escapa desta lista: tem meio metro de desvio entre a base e o ponto mais alto. Alguns especialistas avisam que o Tower Clock inclina-se 0,9 milímetros por ano. A explicação reside na instabilidade dos terrenos em todos os casos.

ZAP //



China proíbe estrangeiros de visitarem o Tibete em março

A China está a proibir o acesso de estrangeiros ao Tibete, durante o mês de março, quando se celebra um par de aniversários sensíveis que questionam a legitimidade da soberania chinesa naquela região dos Himalaias.

Segundo confirmou a agência Lusa, as agências de viagens estão a recusar turistas estrangeiros em visitas ao Tibete, durante o próximo mês.

Em 10 de março celebra-se o 60.º aniversário desde uma frustrada rebelião contra a administração chinesa, que terminou com o exílio na vizinha Índia do líder político e espiritual dos tibetanos, o Dalai Lama, que Pequim acusa de ter “uma postura separatista”.

Em 14 de março de 2008, a capital da região autónoma do Tibete, Lhasa, foi palco de violentos ataques contra a presença chinesa, que resultaram em 18 mortos, segundo dados do Governo chinês. Um número desconhecido de tibetanos foi morto pelas tropas chinesas na sequência daquele incidente.

Além do visto chinês, os estrangeiros precisam da uma autorização especial para visitar o Tibete, uma exigência que as autoridades justificam com as “tradições únicas da etnia tibetana, o património cultural, a capacidade de receber turistas e as necessidades de proteção ambiental”.

No ano passado, o número de turistas que visitou a região registou um crescimento homólogo de 31,5%, para 33,68 milhões de pessoas, mas apenas 270 mil dos visitantes eram estrangeiros, segundo dados oficiais.

A região é mantida sob rigoroso controlo pelo Governo central e as autoridades locais, enquanto Pequim proíbe diplomatas e jornalistas estrangeiros de entrarem na região, exceto em visitas organizadas pelas autoridades ou pelo departamento de propaganda do Partido Comunista.

Os turistas estrangeiros que querem visitar o Tibete, incluindo a capital Lhasa, têm de fazê-lo em grupo e acompanhados de um guia. Pequim considera que a região é desde há séculos parte do território chinês.

Mas seguidores do Dalai Lama, que em 1989 foi galardoado com o Prémio Nobel da Paz, acusam Pequim de tentar destruir a identidade religiosa e cultural do Tibete.

Segundo a organização com sede em Washington International Campaign for Tibet, mais de 150 tibetanos imolaram-se pelo fogo, desde fevereiro de 2009, em protestos contra o que classificam de opressão do Governo Chinês.

Mas apesar do apertado controlo, o Tibete é um destino cada vez mais popular para os turistas que procuram aventura de montanha e monumentos únicos da cultura budista tibetana.

// Lusa



Autocaravana: uma forma de viajar que conquistou os Portugueses

Desde que chegou a Portugal em julho de 2018, a Yescapa, uma startup de origem francesa, mudou o modo como contemplamos as férias em autocaravana!

O conceito: tornar simples e seguro o aluguer de autocaravanas e campervans entre particulares. A meio-caminho entre mobilidade e alojamento, esta forma de viajar está a ser cada vez mais popular na Europa, e Portugal não é exceção.

Em 8 meses de atividade em terras lusas, a plataforma conta já com 250 proprietários registrados no país e mais de 3.500 viajantes portugueses que alugaram a outro particular, em busca de umas férias diferentes.

O conceito tem tido um acolhimento bastante satisfatório em Portugal e os motivos são vários:

  • Portugal tem um património natural, cultural e histórico muito importante que está ligado por uma infraestruturas rodoviárias de excelente qualidade.
  • É um país que se presta totalmente a esta forma de viajar e que pode oferecer muitas surpresas a nível de sítios para descobrir fora dos caminhos turísticos.
  • O encanto da autocaravana é mesmo poder alterar os planos em cima da hora, escolher onde dormir e o que visitar, e ser totalmente livre.

A Yescapa não só conquistou a confiança dos viajantes sedentos de aventura mas também a confiança dos proprietários de autocaravanas e campervans. Porque o segredo da plataforma reside aí: ser o intermediário de confiança entre particulares.

Yescapa

Os proprietários destes veículos não usufruem deles todo ano: em média, ficam parados 295 dias por ano. No entanto, o veículo continua a dar despesas ao seu dono.

Daí surgiu a Yescapa: um site com que propõe serviços indispensáveis para criar laços de confiança, tanto do lado de quem organiza as suas férias, como daqueles que têm um veículo de grande valor.

O funcionamento do site é simples: do lado dos proprietários, basta criar um anúncio com as características principais do veículo, o preço de aluguer e indicar no calendário a disponibilidade do veículo para somente receber pedidos de aluguer quanto realmente seja desejado. Uma vez o anúncio moderado pela equipa Yescapa, o veículo tornar-se-á visível para os outros utilizadores.

Para quem deseja organizar uma “road-trip” basta colocar a cidade de recolha do veículo; quer seja perto de casa ou no seu destino, as datas da viagem e os veículos disponíveis na área irão aparecer. Em cada anúncio é possível ver fotos do veículo, bem como os seus equipamentos e as características importantes.

É possível também, face ao veículo selecionado, ver as opiniões dos antigos viajantes, o que reforça a confiança na plataforma. O preço total da reserva estará indicado desde que indique suas datas, por isso é muito simples comparar as tarifas.

O preço médio varia em função do tipo do veículo e da localidade onde se encontra. Por exemplo, se pretende efectuar um aluguer de autocaravana no Porto para 6 pessoas saiba que pode encontrar veículos desde 35€.

Para mais informação sobre os veículos, é possível entrar em contacto com os proprietários através do site. No caso do veículo estar perto da sua casa, é possível até combinar com o proprietário ver o veículo antes de confirmar o aluguer.

Yescapa

Uma vez a escolha feita, a plataforma irá verificar que o viajante cumpre com os requisitos para conduzir o veículo: este é mais um ponto forte da plataforma: o fornecimento de um seguro específico para aluguer entre particulares que trata-se de uma apólice que se substitui à do proprietário durante os dias do aluguer. Para beneficiar do seguro, apenas necessita cumprir com os requisitos e imprimir os documentos fornecidos pela plataforma.

O viajante realiza o pagamento da reserva através da plataforma e a Yescapa transfere o montante correspondente ao proprietário do veículo um dia após o início do aluguer.

Com a Yescapa não é só possível descobrir Portugal mas também o resto da Europa pois que a assistência em viagem cobre todos os países da União Europeia. Para quem deseja conhecer um país vizinho mas quer poupar alguns quilómetros, a Yescapa permite alugar veículos em 5 outros países: Espanha, França, Reino-Unido, Alemanha e Itália.

Os portugueses já aproveitaram a dica, dado que 20%reservaram veículos no estrangeiro. Portugal também é destino com muito escolhido. Nos 8 meses que se seguiram ao lançamento da plataforma tornou-se o destino n°1 dos viajantes alemães e franceses.

O objetivo dos turistas é conhecer Portugal pelo interior, longe das zonas mais turísticas, o que a plataforma considera uma grande oportunidade para dinamizar o turismo em zonas mais rurais.

aeiou //



Portugal já tem mais turistas do que habitantes

Guido Radig / Wikimedia

Elétrico na baixa de Lisboa

A Nova Zelândia prepara-se para receber anualmente mais turistas do que habitantes, mas Portugal já vive esse fenómeno.

Recentemente, o New York Times fez de uma família de férias na Nova Zelândia notícia, isto porque as 12 pessoas e o seu comportamento questionável transformou-se no símbolo dos efeitos indesejados do turismo.

A família acabou por ser destaque depois de deixar um monte de lixo numa praia, ter roubado uma árvore de Natal numa bomba de gasolina e ter causado um pequeno motim num Burguer King, tendo acabado por serem expulsos do país.

O comportamento da família inglesa foi documentada por neozelandeses nas redes sociais e acabou por se tornar o centro de uma polémica num dos países nos quais o turismo mais tem crescido. Aliás, segundo a Visão, nos próximos anos, estima-se que mais pessoas visitem a Nova Zelândia do que este país tem de habitantes.

No entanto, há já vários países com esse indicador ultrapassado: é o caso de Portugal, que tem um rácio de 1,499 turistas por cada habitante.

Segundo os dados do Banco Mundial trabalhados pela revista Visão, há 20 países com mais visitantes do que habitantes, uma tabela liderada pela Croácia, com um rácio de 3,79 turistas por cada residente. Seguem-se Hong-Kong (região autónoma mas pertencente à China), Áustria, Grécia, Singapura e Irlanda.

Na tabela, com dados relativos a final de 2017, Portugal surge na 12.ª posição, à frente de França e a seguir à Albânia. Assim, em 2017, por cada residente, recebemos no nosso país quase 1,5 turistas.

No que diz respeito a Portugal, este efeito deverá ter-se acentuado no ano passado e pode até mesmo continuar a crescer, uma vez que o fluxo turístico tem aumentado muito acima da população residente.

ZAP //



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