Terça-feira, Junho 3, 2025
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Espanha quer fomentar o turismo interno com vouchers e menos impostos sobre as famílias

O governo espanhol está a estudar a entrega de vouchers turístico, ou deduções no IRS para os turistas nacionais. As medidas que estão a ser planeadas pelo estado devem ser aplicadas a curto, médio e longo prazo.

O Ministério da Indústria, Comércio e Turismo espanhol está a trabalhar num programa de reativação do setor turístico. Segundo uma fonte do Ministério, se o projeto for aprovado, deverão ser entregues vouchers a turistas nacionais que depois poderão ser trocados diretamente em estabelecimentos turísticos.

Fernando Valdés Verelst, secretário de Estado do Turismo, mantém contactos com várias entidades para traçar este plano e garante que “todas as medidas estão em cima da mesa e que não ainda descartaram, nem optaram por nenhuma”.

A curto prazo, deverá ser articulado um plano com medidas que estimulem a procura de férias no país, e promova destinos que funcionaram bem este verão, como as regiões do norte de Espanha ou do interior.

Um dos elementos do plano é aumentar a segurança dos destinos. Não faria sentido dedicar tempo à promoção do turismo se a segurança não pudesse ser garantida. O resultado e as consequências do regresso às aulas vão determinar, em grande parte, o ritmo da implementação do plano.

O governo quer ajudar os espanhóis a fazerem férias no seu país, e está disposto a tomar medidas como o prolongamento de créditos da OIC, moratórias nos alugueres, perdoar atrasos no pagamento à Previdência Social e impostos, ou até mesmo criar novas ferramentas de financiamento – revela o El Economista.

O Ministério também está a analisar a disponibilidade de fundos, pois é fundamental ter orçamentos para arrecadar com estes gastos. Caso contrário, outras formas teriam de ser encontradas.

A médio prazo, o Ministério da Indústria propõe melhorar a qualidade da oferta turística, com planos para a renovação da estrutura hoteleira, e a formação e qualificação de pessoal. Isso inclui um processo de modernização, com um maior aprofundamento da digitalização e das novas tecnologias no setor, bem como um plano articulado para uma energia mais sustentável e eficiente.

A terceira etapa equacionada, que corresponde às medidas de longo prazo, concentra-se em determinar mudanças no modelo de turismo. Uma fonte da Secretaria de Estado do Turismo, indica que a equipa anterior trabalhou numa estratégia de longo prazo para tornar o turismo mais sustentável até ao próximo ano.

Este plano conta com a participação de outros ministérios, pois são necessárias medidas transversais. O Governo quer também trabalhar com a oposição na construção de um pacto de Estado para o turismo.

ZAP //



Hotel de luxo indiano converteu a sua piscina num viveiro para peixes

Um resort de luxo no estado de Kerala, na Índia, decidiu converter a sua piscina num viveiro para peixes durante a pandemia, visando conseguir algumas receitas com a posterior comercialização destes animais, que são um ingrediente bastante popular na cozinha do Médio Oriente.

Esta foi a estratégia que o Aveda Resort, fechado desde março devido à pandemia, decidiu adotar para fazer algumas receitas: encher a sua piscina de 150 metros com peixes da espécie Etroplus suratensis, nativos do sul da Índia e do Sri Lanka.

Milhares de peixes ocupam agora os 7,5 milhões de litros de água da piscina e hotel espera que estes cresçam até ao outono, época em que retirados deste espaço para que possam ser vendidos em mercados internacional, escreve o britânico The Independent.

“Tivemos zero receitas [nos últimos meses], por isso, em junho, colocamos cerca de 16.000 peixes de dois meses na piscina (…) Planeamos retirá-los em novembro e exportá-los para o Médio Oriente”, disse o diretor geral do hotel, em declarações à agência AFP.

A exploração piscícola, de cerca de quatro toneladas, pode render ao hotel cerca de 40.000 dólares, cerca de 33.850 euros – não é o suficiente para colmatar as perdas do hotel durante o confinamento, mas ajudará a cobrir os custos.

O viveiro improvisado na piscina é temporário, até que os hóspedes voltem, mas o hotel não descarta continuar a criar estes animais. “Não podemos continuar a fazer a exploração na piscina, mas estamos a tentar encontrar alternativas para que possamos aplicar este conhecimento em projetos maiores”, afirmou ainda.

ZAP //



Regiões menos turísticas registam melhor verão de sempre

kudosmedia / Flickr

A vila de Monsaraz, no Alentejo

Alguns negócios em regiões portuguesas menos turísticas, como Alentejo, Centro e Norte, tiveram, este ano, o “melhor verão de sempre”, o único fator positivo “dentro do cenário negativo” causado pela pandemia de covid-19, segundo o Turismo de Portugal.

“O que sabemos, do ponto de vista do verão, é que as regiões menos turísticas são aquelas que têm sido mais procuradas, principalmente pelo turismo interno, portanto tem havido uma boa resposta do turismo nacional”, indica o presidente da entidade nacional responsável pela promoção turística, Luís Araújo, em entrevista à agência Lusa.

“Ainda não temos dados [oficiais], mas temos hoteleiros e projetos turísticos que tiveram o melhor verão de sempre, principalmente nestas zonas”, de acordo com as informações transmitidas ao Turismo de Portugal, acrescenta.

E é também de acordo com o feedback do setor que Luís Araújo fala num “turismo familiar” este verão em Portugal, com “períodos mais longos, procura por unidades de alojamento mais isoladas e mais individuais e regiões alternativas”, com o alojamento a ter também “grande crescimento nestas zonas”.

É uma resposta positiva dentro daquilo que pode ser positivo, é dentro do negativo, porque não estamos nem de perto nem de longe a recuperar o que tínhamos em 2019. Estamos a recuar há alguns anos face ao que tínhamos”, lamenta Luís Araújo.

Com o turismo nacional a representar cerca de um terço do total registado em Portugal, mesmo que duplicasse em 2020, “nunca conseguiríamos chegar ao valor [total] que tivemos no ano passado” em termos de receitas turísticas, que ascenderam aos 18,4 mil milhões de euros, explica.

“A grande dificuldade está nas grandes cidades como Lisboa e Porto, no Algarve pela capacidade de oferta que tem – e também tem sofrido bastante principalmente com a questão do Reino Unido -, e na Madeira e Açores por causa da questão da conectividade”, destaca o responsável.

Contextualizando que “o turismo nacional vive dos grandes destinos, das cidades, do segmento de negócios e do setor dos eventos, que está duramente penalizado, com regras muito rígidas relativamente à organização de eventos”, Luís Araújo fala em “alguns desafios pela frente” no setor.

Um deles é recuperar “a segurança e confiança” dos turistas, tanto nacionais como estrangeiros, nomeadamente da União Europeia (UE), e o outro centra-se nas “questões financeiras, que cada um está a viver de maneira diferente”.

Algumas previsões internacionais, como as da Organização Mundial de Turismo, estimam perdas globais entre os 50% e os 70% este ano devido à covid-19, pelo que Portugal “não deve andar muito longe disso”, perspetiva Luís Araújo.

Ainda assim, o responsável ressalva que “tudo depende de fatores externos, como a questão do controlo da pandemia, as medidas que vão sendo implementadas ao nível da UE, de uma potencial vacina, do aumento da confiança do turismo […] e da retoma da capacidade aérea”.

Certo é que o Turismo de Portugal está já a promover o país como “um destino do ano todo”, esperando assim ter “trunfos para captar turistas até final do ano e no início do próximo”, adianta Luís Araújo.

Luís Araújo é presidente do Turismo de Portugal desde 2016 e, esta semana, passou também a assumir a presidência da European Travel Commission, a entidade europeia para promoção do setor, cargo que vai acumular nos próximos quatro anos.

// Lusa



Vista para o mar e refrescos. Nas Maldivas, o teletrabalho pode ser feito num resort de luxo

O Nautilus Maldives, que reabriu em 1 de setembro, está a oferecer aos turistas a oportunidade de mudar a rotina de teletrabalho ao abrir um escritório no atol Baa durante um máximo de 21 dias.

Uma secretária com vista para o mar, um assistente pessoal “dedicado”, refrescos sem parar e serviço de lavandarua gratuito. Esta pode parecer uma lista de desejos de um trabalhador remoto frustrado, mas um resort de luxo nas Maldivas acaba de lançar um “Pacote de Trabalho” com todos estes benefícios, escreve a CNN.

Uma estadia de sete noites para dois numa das 26 casas de praia do Nautilus Maldives tem um preço de 23.250 dólares (equivalente a 19.622 euros), enquanto uma estadia de duas ou três semanas custará 37.850 ou 52.000 dólares, respetivamente.

De acordo com a equipa do Nautilus Maldives, os trabalhadores remotos terão uma “incrível reclusão” no resort, que está localizado na sua própria ilha particular, juntamente com sessões diárias de ioga, exercícios físicos e meditação e a possibilidade de ver golfinhos ao pôr do sol a bordo de um de seus iates de luxo.

Quem reservar o pacote também têm a opção de trabalhar num banco de areia isolado com a sua própria mesa pessoal e um guarda-sol durante algumas horas por dia.

Com o objetivo de aliviar qualquer preocupação dos visitantes em relação à entrada nas Maldivas, o resort enfatiza que a imigração “e outros processos” serão tratados em nome dos hóspedes enquanto relaxam num lounge privativo no aeroporto.

As Maldivas estão atualmente abertas a todos os turistas, desde que tenham a prova de um teste de covid-19 negativo feito no máximo 72 horas antes de partirem do seu destino original.

O pacote do resort é uma das várias ofertas atraentes que têm os trabalhadores remotos como público-alvo, à medida que mais pessoas continuam a trabalhar em casa devido à pandemia. Destinos como Barbados e Bermudas estão a oferecer vistos de trabalho remoto a turistas durante até um ano, enquanto vários hotéis nos Estados Unidos estão a oferecer novos serviços para trabalhadores.

O hotel The Sawyer, na Califórnia, está a oferecer cabanas de piscina para uso como escritórios ao ar livre, com Wi-Fi, estacionamento gratuito e almoço por 150 dólares por dia. Já o Hamilton Hotel, em Washington D.C, lançou um pacote “Home-Away-From-Home-Office” que oferece aos hóspedes o uso de um quarto até as 16h, pequeno-almoço e uma cafeteira com cápsulas ilimitadas por 109 dólares por dia.

ZAP //



Voleibol de praia: jogar na areia, apostar online

CBV

O voleibol de praia, que evoluiu a partir dos jogos de voleibol disputados socialmente na praia de Santa Mónica, na Califórnia, há quase 100 anos, tornou-se nos últimos anos uma das mais populares modalidades desportivas nas praias de Portugal. Em 1996, entrou para o quadro das modalidades Olímpicas. E agora, ganhou lugar de direito nas casas de apostas online.

Há inúmeras casas de apostas online onde podemos fazer apostas desportivas, fácil e confortavelmente, a partir de casa. E com um pouco de sorte, podemos conseguir ganhos significativos, enquanto nos divertimos a apostar nas nossas modalidades preferidas.

Um desporto que não tem sido muito comum encontrar nos últimos anos neste contexto, e que não tem sido oferecido internacionalmente por quase nenhuma casa de apostas é o vólei de praia.

Atualmente, o vólei de praia é um desporto muito popular, já bastante conhecido, e cada vez com mais adeptos e mais pessoas que se interessam pela modalidade, lidam com ela e a conhecem.

A crescente popularidade e reconhecimento do vólei de praia abriu espaço nas casas de apostas online, uma vez que, para se ter uma boa probabilidade de ganhar apostas numa modalidade é essencial conhecê-la, estar familiarizado com as regras, as equipas, e ser capaz de fazer boas previsões.

Quem não estiver familiarizado com as regras do vólei de praia, pode sempre compará-las com as do também muito popular voleibol tradicional.

Como esta última modalidade faz parte da oferta de muitas casas de apostas há vários anos, é importante saber as regras e procedimentos das apostas na modalidade.

As regras

Antes de fazer uma aposta no vólei de praia numa das muitas casas de apostas que já oferecem a modalidade, deve antes de mais saber como este desporto funciona e que regras devem ser observadas neste contexto.

Deve em primeiro lugar estar familiarizado com os pontos fortes e fracos dos dois adversários e ser capaz de avaliar, de forma aproximada, como irão jogar a próxima partida. Só então é possível fazer uma boa aposta com probabilidades realistas de vencer.

Quem está familiarizado com apostas online sabe que há muitos tipos diferentes de apostas para os muitos desportos diferentes. Isto significa que podemos fazer não só uma única aposta, mas também podemos escolher entre muitas apostas diferentes.

Como o vólei de praia é um desporto relativamente novo no mundo das apostas desportivas, surge a questão de que tipos de apostas podem ser feitas.

Antes de mais nada, como nos outros desportos, temos a possibilidade de fazer uma aposta clássica de vitória. Isto significa que antes da partida, indicamos qual a equipa que vai ganhar e apostamos um certo valor nessa previsão. No final da partida, sabemos então se ganhámos e quanto.

CBV

Mas há também outro tipo de aposta, o que torna o jogo muito mais interessante. Estamos a falar das chamadas apostas ao vivo, com as quais apostamos praticamente em tempo real durante o jogo.

Para estas apostas ao vivo no vólei de praia é muito importante estarmos familiarizados com as regras e sabermos exatamente o que acontece durante o jogo. Caso contrário, perdemos a visão geral muito rapidamente. Há também as chamadas apostas por cima/baixo e apostas por baixo, que também estão disponíveis em muitas casas de apostas online.

As probabilidades nas apostas de vólei de praia

É interessante saber quais são as probabilidades quando se aposta online no vólei de praia. Em geral, pode-se dizer que as probabilidades nesta modalidade são geralmente muito altas. Dependendo da casa de apostas em que estamos registados e das apostas feitas, as probabilidades podem, naturalmente, variar.

Em média, as probabilidades estão na faixa do meio – o que, naturalmente, não inclui flutuações nas cotações, tais como nas apostas ao vivo. À parte estas flutuações, o vólei de praia permite-nos alcançar elevadas probabilidades de ganho.

Que casas oferecem apostas no vólei de praia?

Basicamente, é preciso dizer que o vólei de praia se tornou um desporto muito popular e muito conhecido. Esta é a razão pela qual dificilmente encontramos agora no grande mercado uma casa que não ofereça apostas no vólei de praia.

A diferença, no entanto, é que algumas casas de apostas não oferecem apostas ao vivo ou apenas as oferecem para alguns desportos selecionados.

Entretanto, se já se registou e é um membro ativo de outra casa de apostas, isso não significa que a gama de apostas e probabilidades no vólei de praia a que consegue aceder seja pobre em comparação com a casa de apostas em que está registado. A oferta é normalmente boa, na maior parte das casas de apostas, pelo que podemos apostar na modalidade com uma alta probabilidade de ganhar.

Uma pequena ajuda

O vólei de praia é uma categoria relativamente nova no campo das apostas online, pelo que é sempre útil ter algumas dicas e procurar uma pequena ajuda para nos iniciarmos a apostar na modalidade.

Um bom recurso que temos à nossa disposição é o Oddspedia, onde podemos encontrar algumas dicas úteis e interessantes, com as quais podemos apostar melhor e, acima de tudo, mais sensatamente. Assim, temos uma probabilidade maior, e mais realista, de ganhar as nossas apostas no vólei de praia.

Conclusão

Podemos fazer apostas no vólei de praia com a maioria das casas de apostass no mercado. Isto dá-nos uma escolha muito ampla e podemos escolher a nossa casa de apostas preferida.

Embora não possam ser comparadas com as apostas no futebol, as apostas no vólei de praia são muito extensas e, portanto, com muito boas probabilidades, muita diversão e, por último mas não menos importante, boas hipóteses de ganhar.

No entanto, é importante saber como o jogo funciona. É muito importante e aconselhável estudar previamente as regras e cada uma das equipas. Esta é a única maneira de fazer uma boa aposta — acima de tudo, realista.

Com o vólei de praia, sentimos algumas diferenças, é algo completamente diferente de apostar no futebol. Para as casas de apostas, o futebol é O desporto, é a modalidade com mais entusiastas e apostadores.

Ao contrário do futebol, as probabilidades de ganhar nas apostas de vólei de praia são muito maiores, o que nos permite ter grandes ganhos com uma aposta muito pequena — desde que tenhamos estudado as regras e estejamos familiarizado com elas.

Em conclusão, especialmente no caso das apostas ao vivo, que agora são oferecidas por muitas casas de apostas, o vólei de praia não só nos permite ganhar boas apostas, como é muito divertido — e uma ótima maneira de passar o tempo.

aeiou //



Ilhas brasileiras reabrem para os turistas (mas só entra quem já teve covid-19)

Um dos destinos turísticos mais famosos do Brasil, o paradisíaco arquipélago de Fernando de Noronha, anunciou que vai reabrir para turistas – mas só para aqueles que já tenham tido covid-19.

Os turistas foram banidos do arquipélago de Fernando de Noronha, que é Património Mundial da Unesco, desde o final de março, quando a pandemia forçou muitas partes do Brasil ao encerramento parcial.

Desde então, mais de 120 mil pessoas morreram, sendo o Brasil o país com o segundo maior número de mortos do mundo. O Presidente Jair Bolsonaro enfrenta acusações de administrar catastroficamente a crise ao minar as medidas de contenção.

Porém, a partir de terça-feira, já será possível aos visitantes entrar em Fernando de Noronha, a 339 quilómetros da costa nordeste do Brasil, se provarem que já estiveram infetados com covid-19 e já recuperaram.

De acordo com o jornal britânico The Guardian, os resultados de dois tipos de testes – testes de PCR para vírus e testes de anticorpos IgG – serão aceites se realizados pelo menos 20 dias antes da chegada.

Guilherme Rocha, administrador do arquipélago, disse que, “mesta primeira fase de reabertura, só serão autorizados os turistas que já tiveram covid e estão recuperados e imunes à doença [porque] não podem transmiti-la, nem infetar-se novamente”.

Na semana passada, um homem em Hong Kong foi diagnosticado com covid-19 foi identificado como o primeiro caso de reinfecção confirmado em laboratório, sugerindo que a imunidade pode ter vida curta.

Por outro lado, Rocha afirmou que a decisão de reabrir foi baseada na ciência. “O que vimos é que esses casos de reinfecção são muito raros e muito discutíveis. Há dúvidas”, disse. “O entendimento atual é que quem já teve essa doença está imune. Portanto, este é o protocolo que estamos a seguir”.

Fernando de Noronha, uma cadeia de 21 ilhas, ilhotas e afloramentos vulcânicos no Oceano Atlântico, recebe cerca de 100 mil turistas por ano, que devem pagar uma taxa diária para apoiar os esforços de conservação.

O arquipélago, cuja única ilha habitada tem cerca de 3.500 residentes, foi fechado para turistas em 21 de março. Em abril, os ilhéus que tinham partido para o continente também foram barrados. Os moradores foram autorizados a voltar no final de junho, depois de os casos de transmissão na comunidade terem sido eliminados.

Rocha reconheceu que a reabertura não é totalmente isenta de riscos. “Mas o nosso objetivo é o menor risco possível. E qual é o menor risco possível agora? Qual é a maneira mais segura? Reabrir o turismo na ilha apenas para pessoas que já tiveram covid.”

ZAP //



Nova ponte permite caminhar sobre uma das mais famosas cascatas da Noruega

A ponte sobre a cascata Vøringsfossen é a mais recente atração turística que oferece vistas da paisagem perto de Eifjord em Hardanger, no oeste da Noruega.

A ponte, projetada pelo arquiteto Carl-Viggo Hølmebakk, foi contruída durante mais de uma década. Agora, está pronta para os visitantes dispostos a atravessar os 99 degraus que ligam os dois lados do vale Måbødalen, em troca de uma vista das águas turbulentas da cascata Vøringsfossen.

A ponte é apenas uma parte de uma série de novos desenvolvimentos em torno da cascata com o objetivo de tornar o local popular ainda mais atraente para os visitantes. Todo o projeto, que também inclui novas plataformas de mirantes e trilhos, custará mais de 3,73 milhões de euros e deverá ser concluído até 2022.

“A ponte é, obviamente, o coração do projeto, que conecta as duas margens do rio e a cascata”, disse Hølmebakk, em declarações à CNN.

Hølmebakk queria que o design fundisse o natural e a contrução humana. Para isso, estudou com a sua equipa a paisagem local de perto, digitalizando o terreno com equipamento digital, garantindo que não danificavam o meio ambiente.

O arquiteto considera que a ponte tornar-se-á mais um motivo para visitar a cascata Vøringsfossen, que já é um dos principais destinos da Noruega.

O design flutuante é inspirado no folclore norueguês e na tradição romântica do país.

Transformar o conceito em realidade não foi fácil. Juntamente com métodos de construção mais convencionais, a equipa teve de usar helicópteros e montanhistas. Os trabalhos de construção começaram em 2015, mas, como Vøringsfossen está localizada nas montanhas, os trabalhos só puderam ser realizados durante a curta temporada de verão.

Hølmebakk reconhece que alguns ainda podem sentir que a ponte interfere na beleza natural da paisagem, mas o arquiteto garante que a ponte foi cuidadosamente projetada e aponta que é um caminho mais seguro para os viajantes aventureiros admirarem a beleza da cascata.

Além disso, a ponte é adequada para crianças e idosos. Por outro lado, não é adequado para cadeiras de rodas, mas Hølmebakk assegura que há um caminho acessível atualmente em desenvolvimento como parte de um projeto maior. Em 2022, também haverá um café no local.

ZAP //



Cidade-fantasma no Chipre pode reabrir pela primeira vez desde 1974

O norte de Chipre afirmou que vai reabrir em breve o distrito abandonado de Varosha, um resort turístico popular que permaneceu como uma cidade-fantasma desde a invasão militar turca há décadas.

De acordo com a CNN, a ilha mediterrânea do Chipre foi dividida em duas em 1974 quando um golpe apoiado pelo Governo grego encontrou-se com uma invasão militar turca, dividindo o país entre o norte cipriota turco e o sul cipriota grego.

Durante anos, a outrora popular estância de Varosha, um bairro abandonado da antiga cidade de Famagusta, foi uma terra de ninguém entre o norte e o sul.

A entrada na área, que antes atraía visitantes de todo o mundo, continua proibida ao público desde então.

Agora, Ersin Tatar, primeiro-ministro da autodeclarada República Turca do Norte de Chipre (TRNC), anunciou planos para reabrir a cidade, que então contava com mais de 12 mil quartos de hotel e abrigava 25 mil residentes. “Nesta altura, estamos perto de iniciar o processo de reabertura”, disse Tatar na sexta-feira, de acordo com a emissora estatal turca TRT.

Tatar disse que as regulamentações precisam de ser aprovadas e que, com as eleições a aproximar-se, os planos podem ser adiados. Porém, o primeiro-ministro mantém-se otimista. “Está tudo pronto na minha opinião. A maré mudou e uma nova página foi virada”, disse.

Referindo-se ao distrito pelo nome turco, Tatar disse: “Maraş está dentro do território do TRNC. Ninguém pode tirá-lo de nós. Continuamos no nosso caminho do sucesso.”

Tatr não deu uma data para a reabertura da cidade.

Os cipriotas gregos vivem principalmente no sul da ilha, uma república que faz parte da União Europeia e é reconhecida por todos os países do mundo, exceto a Turquia. Reconhecido apenas pela Turquia, o TRNC é considerado pelas Nações Unidas como parte da República de Chipre.

O exército turco mantém uma grande força no norte de Chipre. Embora a sua presença seja apoiada e aprovada pelo governo TRNC, é considerada uma força ocupacional pela República de Chipre, pela União Europeia como um todo e pela comunidade internacional. O TRNC foi denunciado em várias resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Desde que a Turquia invadiu ilegalmente o norte de Chipre, dezenas de milhares de colonizadores turcos mudaram-se da Turquia para a ilha e a maioria vive em casas que antes pertenciam a cipriotas gregos.

As negociações sobre a unificação entre os dois lados nos últimos anos não tiveram nenhum progresso significativo e as tensões têm aumentado na região devido às tentativas da Turquia de roubar os direitos de exploração de hidrocarbonetos na costa da ilha.

ZAP //



Hotel com 300 metros de altura está por inaugurar há 30 anos

Há um hotel na Coreia do Norte, com 300 metros de altura, por inaugurar há 30 anos. Começou a ser construído em 1987 como resposta à Coreia do Sul, que tinha construído o hotel mais alto do mundo.

Em Pyongyang, capital da Coreia do Norte, está para ser inaugurado um hotel há 30 anos. O arranha-céus em forma de pirâmide com 300 metros de altura foi projetado para abrigar mais de 3.000 quartos e cinco restaurantes com vista panorâmica. O hotel tinha inauguração marcada para 1989, mas desde então ainda não abriu ao público.

O Ryugyong Hotel surgiu como resposta à Coreia do Sul, que tinha acabado de construir o hotel mais alto do mundo. Não querendo ficar atrás do seus vizinhos, a Coreia do Norte começou a construir o Ryugyong em 1987. Cinco anos depois atingiu a altura planeada, mas continuou sem janelas durante 16 anos, escreve o Diário de Notícias.

Já foi revestido de metal e vidro e equipado com LEDs, mas a intermitência das obras de construção faz com que continue desocupado 30 anos depois.

Em 1989, Pyongyang organizou o Festival Mundial de Jovens e Estudantes de 1989, uma espécie de versão socialista dos Jogos Olímpicos. Como tal, era o propósito ideal para avançar com a construção deste hotel megalómano.

A construção do hotel acabou por não terminar a tempo do evento devido a problemas de engenharia. Além do hotel, a Coreia do Norte construiu um novo estádio, expandiu o aeroporto e pavimentou novas estradas.

Embora a ‘carcaça’ do hotel tenha sido concluída, no interior ainda há muito por fazer. Em 1992, as obras foram abandonadas.

“Eles não tinham materiais de construção avançados, então foi construído inteiramente em betão. Não se pode construir uma torre esguia dessa forma, é preciso ter uma base maciça com um topo cónico. Se olhar para a história da construção na Coreia do Norte desde o fim da Guerra da Coreia, a maioria dos edifícios é feita de betão: esse é o material com o qual eles estão familiarizados, e a transferência de tecnologia entre os estados soviéticos ou comunistas é puramente baseada em betão”, disse o arquiteto Calvin Chua, em declarações à CNN.

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Sydney comprou 10 novos ferries (mas não passam debaixo das pontes)

A cidade de Sydney, na Austrália, comprou 10 novos ferries que não passam debaixo de algumas pontes, tendos os passageiros sentados no deck de observação de desocupar a área ou baixar-se para se protegerem.

De acordo com a CNN, as 10 embarcações comprafas por Sydney, que foram construídas em Singapura e na Indonésia e devem servir o porto da cidade a partir do final do ano, possuem um deck superior de onde os passageiros podem desfrutar de vistas da maior cidade da Austrália – mas terão de se proteger duas vezes durante a viagem, uma vez que os ferries só passam debaixo de duas pontes no rio Parramatta.

“Embora os clientes possam desfrutar do convés superior durante o trajeto, precisarão de se deslocar para o convés inferior ao passarem pela ponte Camellia Railway e Gasworks“, disse um porta-voz da Transport for New South Wales (NSW), em declarações à CNN.

Os novos ferries River Class, operados pela empresa de transporte Transdev, vão juntar-se à frota de barcos de passageiros que circulam no famoso porto de Sydney e as áreas ao redor todos os dias.

Os políticos da oposição criticaram o ministro dos transportes de Nova Gales do Sul, Andrew Constance, por comprar embarcações estrangeiras “na prateleira” e por não adaptar os projetos à cidade.

“O Governo está a admitir que os passageiros terão de saltar do convés superior, ou agachar-se, para evitar que uma ponte venha na sua direção”, disse Chris Minns. “Dissemo-lhes, repetidamente, para construir estas coisas internamente. Eles insistem em construí-los no exterior e vemos um desastre como o que vimos com os ferries hoje.”

“Encomendaram as embarcações erradas e essas embarcações deveriam realmente ser usadas noutro lugar no porto, simplesmente não são adequadas para o rio Parramatta”, disse Graeme Taylor, do grupo de campanha Action for Public Transport.

O departamento de transportes insistiu que estava ciente dos problemas com a instalação dos ferries sob as duas pontes, mas tomou a decisão de os encomendar de qualquer forma. Segundo o departamento, nenhum projeto de ferry de dois andares poderia passar sob as duas pontes e a porção do rio Parramatta é um terreno particularmente difícil para barcos.

Passeios de barco ao redor do porto de Sydney são populares entre os turistas, embora o fluxo normal de visitantes da cidade tenha sido prejudicado pela pandemia do covid-19 nos últimos meses.

ZAP //



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