Sábado, Junho 7, 2025
Inicio Blog Página 54

Dez territórios escaparam da covid-19, mas não se safaram da crise

Stefan Lins / Flickr

Praia e atol da ilha do Pacífico Tuvalu

A pandemia de covid-19 assolou (quase) o mundo inteiro, à exceção de dez ilhas do Pacífico, que não têm registo de qualquer caso de infeção.

De acordo com a BBC, há dez territórios no mundo que não registam, até agora, qualquer caso positivo de covid-19: são as ilhas do Pacífico.

A emissora britânica dá conta de que as ilhas encerraram os aeroportos em março, mantendo assim o novo coronavírus fora das suas margens. Palau, Micronésia, Ilhas Marshal, Nauru, Kiribati, Ilhas Salomão, Tuvalu, Samoa, Vanuatu e Tonga conseguiram escapar.

Esta lista tem em conta todos os membros das Nações Unidas e deixa de fora a Coreia de Norte e o Turquemenistão, adianta o Diário de Notícias.

Apesar de não terem sido atacados pelo vírus, estes dez territórios não conseguiram safar-se das consequências da pandemia, já que uma boa parte destas regiões está a sofrer com a travagem brusca no setor do turismo. Os restaurantes, hotéis e lojas estão encerrados ou vazios e o turismo interno não é uma opção, uma vez que se trata de países com pouca população.

“Acho que têm de começar a reabrir, talvez com corredores com países como a Nova Zelândia, por exemplo. Senão, ninguém sobrevive aqui”, disse Brian Lee, proprietário e gerente de um hotel de Palau, à BBC.

Há umas semanas, a reabertura das fronteiras para os passageiros da Nova Zelândia e da Austrália começou a ser ponderada, mas foi logo posta de fora dos planos por causa da evolução da epidemia nos dois países.

As projeções apontam para quebras entre os 5% e os 10% na economia destes territórios. “Se o vírus chegar, será como um fogo descontrolado. Dadas as nossas limitações, o melhor que temos a fazer é manter o vírus longe tanto quanto possível”, referiu Len Tarivonda, diretor de saúde pública de Vanuatu.

ZAP //



Bali fecha as portas aos turistas estrangeiros até ao final do ano

Bali, uma das ilhas mais famosas da Indonésia, decidiu que não vai permitir a entrada de turistas estrangeiros até ao final do ano devido ao aumento de casos de covid-19.

De acordo o Diário de Notícias, Bali começou a reabrir as portas ao turismo doméstico, no final de julho, e a intenção era permitir o regresso dos turistas estrangeiros no dia 11 de setembro, no entanto, o aumento de casos de covid-19 fez o Governo local recuar.

Numa carta oficial, I Wayan Koster, governador da ilha, anunciou que os estrangeiros não terão permissão para visitar Bali até ao final do ano. “A situação na Indonésia não permite que turistas internacionais visitem a Indonésia, incluindo Bali”, escreveu.

“O governo central apoia os planos de recuperação do turismo, abrindo as portas a turistas internacionais. No entanto, isso exige cuidado, prudência e requer uma preparação cuidadosa”, acrescentou, citado pelo mesmo jornal.

“Os novos casos e a taxa de mortalidade estão sob controlo e a taxa de recuperação está a aumentar”, disse ainda Koster, não dando, para já, uma nova data para a reentrada de turistas estrangeiros.

Desde o início da pandemia, Bali registou cerca de meia centena de mortes e pouco mais de quatro mil casos de covid-19. A Indonésia, por sua vez, teve quase sete mil mortes e mais de 155 mil casos, mas acredita-se que os números sejam muito mais elevados.

A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 809 mil mortos e infetou mais de 23,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

ZAP //



A maior pintura do mundo está a ser feita num salão de baile no Dubai

O artista britânico Sacha Jafri está a produzir a maior pintura do mundo num salão de baile de um hotel de luxo no Dubai. O objetivo é arrecadar 30 milhões de dólares para a caridade. 

De acordo com a CNN, a obra de arte, que estará concluída em setembro, terá 1.980 metros quadrados e será cortada em painéis separados para serem leiloados. Intitulado “The Journey of Humanity”, o trabalho tem o tamanho a quatro campos de basquetebol regulamentados pela NBA.

A obra está a ser pintada no hotel Atlantis The Palm, no Dubai, onde Jafri está a viver há mais de cinco meses – durante os quais os Emirados Árabes Unidos introduziram medidas de bloqueio na cidade para travar a propagação do covid-19. “Estava preso em Dubai e queria criar algo comovente, algo que significasse algo“, explicou Jafri. “Algo que pode potencialmente fazer uma grande diferença.”

Além da pincelada e pintura gota a gota do próprio estilo abstrato de Jafri – ao qual chama “realismo mágico” -, a pintura apresenta trabalhos enviados por crianças de todo o mundo. Centradas em temas de conexão, separação e isolamento durante a pandemia, as contribuições das crianças foram impressas em papel e incorporadas na pintura, onde se concentram em oito “portais” circulares sobre a tela.

“Pedi às crianças do mundo todo que enviassem as suas obras de arte – como se sentem agora, as suas emoções”, disse Jafri. “Nós, como adultos, estamos a achar isto difícil. Achamos os últimos cinco meses muito difíceis, muito confusos, muito frustrantes e bastante assustadores. Mas imagine como se sente uma criança de quatro anos”.

A pintura deverá demorar 24 semanas a ser concluída e compreende quatro secções: a alma da Terra, a natureza, a humanidade e o Universo em geral.

Depois de concluída, a obra de arte será pendurada verticalmente no arranha-céus em forma de moldura de Dubai e projetada no edifício mais alto do mundo, o Burj Khalifa.

De seguida, a pintura será cortada em 60 peças separadas, cada um com aproximadamente 30 metros quadrados, que serão emolduradas e vendidas individualmente num leilão em dezembro no Dubai.

“O nosso objetivo é arrecadar 30 milhões de dólares, que irão ajudar as crianças mais pobres do mundo com educação, conectividade, saúde e saneamento”, disse Jafri. “Cada pessoa que comprar um painel terá uma peça da maior pintura já criada no mundo e um pedaço da história, porque o que fizermos com esse dinheiro é enorme”.

“Consigo ver grandes colecionadores de arte, grandes investidores, grandes filantropos a gastar até três ou quatro milhões de dólares por painel“, sugeriu.

O projeto faz parte da iniciativa Humanity Inspired em parceria com instituições de caridade como Unicef e Unesco para ajudar crianças carentes. O artista de 43 anos, que foi educado no colégio interno britânico de elite Eton ao lado do príncipe William, duque de Cambridge, disse que o projeto foi endossado por mais de 100 figuras de destaque, incluindo Eva Longoria e Rita Ora.

ZAP //



Airbnb proíbe festas em alojamentos em todo o mundo

airbnb.pt

A plataforma online de arrendamento temporário Airbnb anunciou esta quinta-feira a decisão de proibir por tempo indeterminado a realização de festas nos alojamentos que gere em todo o mundo e estipulou uma ocupação máxima de 16 hóspedes por espaço.

“As festas são proibidas em alojamentos em todo o mundo para todas as futuras reservas, e não podem ser alojadas mais de 16 pessoas ao mesmo tempo em qualquer alojamento”, informou a Airbnb, em comunicado.

Estas medidas, diz, têm como objetivo promover a saúde pública e as viagens responsáveis, apoiando medidas de saúde de distanciamento social, em contexto de pandemia de covid-19.

A proibição vai permanecer em vigor por tempo indeterminado, esclarece.

Já a medida que estipula a ocupação máxima de 16 pessoas aplica-se principalmente a grandes espaços que têm sido publicitados até agora com capacidade para mais do que aquele número de pessoas.

Porém, “a Airbnb está atualmente a estudar a possibilidade de gerar um processo de exceção para estabelecimentos hoteleiros especializados e tradicionais (tais como hotéis boutique)”, adianta.

A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 787.918 mortos e infetou mais de 22,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP. Em Portugal morreram 1.788 pessoas das 54.992 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China. Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

// Lusa



Tóquio tem uma nova e estranha atração: casas de banho públicas transparentes

Um dos bairros mais populares de Tóquio, no Japão, instalou recentemente nos seus parques uma estranha atração: casas de banho públicas transparentes.

Projetadas por Shigeru Ban Architects, empresa de arquitetura vencedora do Prémio Pritzker, os dois novos conjuntos de casas de banho transparentes foram instalados em Shibuya, o movimentado centro da cidade famoso pela sua movimentada passagem para pedestres, de acordo com a CNN.

Os dois novos conjuntos de casas de banho transparentes foram instalados em dois parques Shibuya – Yoyogi Fukamachi Mini Park e Haru-no-Ogawa Community Park. Embora as casas de banho pareçam arriscados, fazem parte de um projeto inovador que visa mudar a perceção das pessoas sobre as casas de banho públicas.

“Há duas coisas com que nos preocupamos ao entrar numa casa de banho pública, especialmente aquelas localizadas num parque”, lê-se num comunicado no site oficial do projeto, Tokyotoilet.jp. “A primeira é a limpeza e a segunda é se há alguém dentro.”

O projeto atende a essas duas preocupações, oferecendo uma casa de banho com paredes de vidro que permite que o público veja do lado de fora. Porém, quando alguém entra na casa de banho e tranca a porta, as paredes ficam opacas para fornecer privacidade.

Quando alguém entra na casa de banho e tranca a porta, as paredes ficam opacas

“Isto permite que os usuários verifiquem a limpeza e se alguém está a usar a casa de banho”, lê-se no comunicado. “À noite, a instalação ilumina o parque como uma bela lanterna.”

Os dois conjuntos de casas de banho transparentes fazem parte do recém-lançado Tokyo Toilet Project. Fundado pela Nippon Foundation, uma instituição de caridade privada sem fins lucrativos que se concentra na inovação social, o Tokyo Toilet Project fez parceria com alguns dos maiores nomes da arquitetura e indústrias criativas, incluindo Tadao Ando e Toyo Ito para criar 17 novas casas de banho públicas em torno de Shibuya.

“O uso de casas de banho públicas no Japão é limitado por causa dos estereótipos de que são escuros, sujos, fedorentos e assustadores. Para dissipar esses equívocos sobre banheiros públicos, a Fundação Nippon decidiu renovar 17 banheiros públicos localizados em Shibuya, Tóquio, em cooperação com o governo da cidade de Shibuya”, disse a Fundação Nippon, em comunicado.

“Estas casas de banho públicas estão a ser projetados por 16 criadores líderes e usarão um design avançado para torná-las acessíveis a todos, independentemente de sexo, idade ou deficiência, para demonstrar as possibilidades de uma sociedade inclusiva”.

ZAP //



No Japão, os carros voadores podem ser uma realidade já em 2023

O governo japonês está a investir desenvolvimento de carros voadores com o objetivo de comercializar este futurista modo de transporte já em 2023.

Vários conceitos de carros voadores estão a ser desenvolvidos em todo o mundo, com empresas como Airbus, Boeing e Uber a liderar a corrida. O sonho de fazer distâncias menores em veículos capazes de descolagem e aterragem vertical está muito vivo, especialmente no Japão, de acordo com o jornal local Japan Times.

Os projetos de carros voadores estão a receber a ajuda do governo do Japão, que pretende que iniciar a sua comercialização em 2023. O objetivo final do governo é usar o espaço aéreo para transportar pessoas nas grandes cidades, para evitar engarrafamentos e fornecer um novo meio de transporte em áreas montanhosas e ilhas remotas, ou para uso em caso de desastres naturais e outras emergências.

A empresa SkyDrive, do Japão, uma das mais novas start-ups de carros voadores do país, revelou recentemente o SD-XX, uma elegante aeronave para duas pessoas, do tamanho de um carro, com alcance de várias dezenas de quilómetros a 100 quilómetros por hora.

“Estamos a considerar lançar um serviço de táxi aéreo em grandes cidades, seja Osaka ou Tóquio, com voos iniciais sobre o mar, uma vez que seria muito arriscado sobrevoar muitas pessoas de repente”, disse Tomohiro Fukuzaw, CEO do SkyDrive e ex-engenheiro na Toyota, em declarações ao mesmo jornal.

Fukuzaw observou que o desenvolvimento está “a acelerar rapidamente com o aumento do número de funcionários no empreendimento”.

A start-up está a planear começar com viagens de ida e volta em vários resorts, incluindo o Universal Studios Japan. “O modelo inicial voará basicamente em piloto automático, mas não é 100% autónomo porque um piloto precisaria de manobrá-lo em caso de emergência, por exemplo”, explicou.

A meta da startup é vender pelo menos 100 veículos até 2028. Cada um teria o custo de um “carro caro”, segundo o CEO.

Fukuzaw está convencido que, em 2050, qualquer pessoa poderá voar para qualquer destino dentro dos 23 distritos da capital em 10 minutos.

A empresa espera concluir o seu primeiro teste de voo ainda este verão.

ZAP //



 

Covid-19 estragou-lhes a lua-de-mel. Mas Feeonaa e Neville nunca mais vão esquecer como voltaram a casa

(dr) KDT / Marine Traffic

O barco de pesca San Aotea II

Um casal neozelandês que estava em lua-de-mel nas remotas Ilhas Malvinas, em março, e que ficou lá “preso” por causa do aparecimento do novo coronavírus, teve de apanhar boleia de um barco de pesca na Antártica para voltar a casa.

De acordo com a revista Time, a aventura deste casal começou a 29 de fevereiro, dia do seu casamento em Auckland, na Nova Zelândia. Depois da festa com a família e os amigos, Feeonaa e Neville partiram para a lua-de-mel.

O plano seria passar duas semanas nas Ilhas Malvinas, arquipélago isolado onde o noivo nasceu, mas do qual saiu quando ainda era criança, e depois um mês a explorar a América do Sul.

E então a pandemia de covid-19 começou a piorar. O voo que tinham marcado para o Brasil foi cancelado e, por isso, acabaram por passar 12 semanas confinados nas Malvinas, também chamadas Ilhas Falkland, na casa de uma tia já idosa.

Segundo a revista norte-americana, este arquipélago, localizado no sul do Oceano Atlântico, tem cerca de três mil habitantes. Até agora, desde o início da pandemia, registou 13 infetados, todos já considerados recuperados.

O casal tinha poucas opções para voltar a casa: os únicos voos disponíveis implicavam rotas complicadas pelo Reino Unido ou por África e avizinhavam-se longas quarentenas pelo caminho.

Foi então que ouviram que um barco de pesca neozelandês estava a planear fazer a viagem de regresso com a tripulação e o navio irmão, administrado pela empresa Sanford, que tinha passado os últimos meses naquela zona a pescar merluza-negra.

O capitão, Shane Cottle, conta que, inicialmente, ficou um pouco reticente com a ideia de ter de levar o casal no San Aotea II, uma embarcação de 38 metros, juntamente com a tripulação de 14 pessoas.

“Não tinha a certeza sobre a capacidade deles de viver no barco e esse tipo de coisas. Nós vamos para sul, ao redor do Cabo Horn, e através de uma parte do oceano que chamamos de Terra Média. Não há nada lá e nenhum lugar para receber assistência médica”, explica.

Mas, no final de contas, depois de um mês de viagem, o casal adaptou-se à vida no mar. Depois dos primeiros dias com enjoos, o capitão disse que ambos se revelaram uma boa surpresa e já eram autênticos marinheiros.

A lua-de-mel não correu como planeado, mas Feeonaa e Neville não estão minimamente desiludidos porque dizem ter tido a oportunidade de ter uma experiência completamente diferente, ao navegar por alguns dos mares mais difíceis do mundo. O casal voltou a pisar terra, na semana passada, ao chegar ao porto de Timaru, uma cidade no sul da Nova Zelândia.

ZAP //



Primeiro Museu do Godzilla abre no Japão (e os visitantes podem entrar na boca do monstro)

Legendary Pictures / Wikimedia

O primeiro Museu do Godzilla do mundo está agora aberto no Japão e tem uma estátua enorme do icónico monstro, em cuja boca se pode entrar de slide.

De acordo com a Newsweek, atualmente, os visitantes podem ver 80 figuras raras de monstros, bem como adereços de cinema e uma exposição infantil Chibi Godzilla no novo museu, como parte da sua inauguração inicial entre 8 e 31 de agosto.

Com a fase dois, o museu vai incluir um slide – desporto que consiste numa descida rápida, onde o praticante desliza por um cabo de aço esticado com algum declive – que vai direto para a boca de uma estátua ameaçadora do monstro de 120 metros.

Os visitantes também podem experimentar comidas com o tema Godzilla na atração da Ilha Awaji e comprar merchandise raro relacionadas com a destrutiva criatura marinha pré-histórica.

Como parte de uma próxima experiência imersiva, os visitantes vão atuar como cientistas no “Godzilla Interception Operation-National Godzilla Awajishima Research Center”, ajudando a acalmar a fera enfurecida alimentada pela radiação nuclear. Os participantes irão monitorizar os movimentos de Godzilla, tendo a oportunidade de entrar no seu “corpo diretamente da cavidade oral de Godzilla” para realizar uma missão.

Há também um jogo de tiro, no qual os convidados atiram contra a besta com uma arma especial e se esquivam dos ataques do monstro.

Os fãs do personagem fictício, que ficou famoso pelo filme Godzilla, de Ishirō Honda, de 1954, também podem experimentar refeições de menus peculiares como parte da “Estratégia de Interceção de Godzilla”. Os pratos serão servidos no restaurante Nijgen Nomori e no Morino Terrace.

Os fãs que conseguiram garantir a entrada já divulgaram fotografias do interior do museu.

Enquanto isso, os objetos colecionáveis da loja de presentes para os fãs incluem copos kaiju, distintivos Godzilla, luvas, tshirts, luvas e blocos de notas.

O bilhete para adulto custa cerca de 10 dólares e de criança 7,5 dólares.

ZAP //



Horta, piscina e quarto para a ama. O que querem os europeus ricos numa casa de férias após a quarentena

Com a chegada do coronavírus, os europeus com mais posses perceberam que as casas de férias são o refúgio perfeito para passar a quarentena. Casas em lugares tranquilos e perto da Natureza são os principais requisitos.

“No interior de Cannes, só tínhamos visto uma ou duas transações acima dos 10 milhões de euros na última década”, conta ao site Business Insider Fredrik Lilloe, CEO da Knight Frank Riviera, uma imobiliária de luxo focada na Riviera Francesa. Nos últimos dois meses, porém, este número subiu para cinco.

“As pessoas já não estão interessadas em apartamentos. Procuram um bom terreno, a segurança, o estar perto da Natureza e poder fazer atividades como caminhar, pedalar, correr e praticar desporto”, acrescenta.

Em toda a rede desta agência, as consultas sobre apartamentos caíram 50%, enquanto as pesquisas por propriedades rurais subiram a mesma percentagem. E por propriedades rurais entenda-se casas, tanto no interior como no litoral, que ofereçam “espaço ao ar livre, vegetação, piscina, estacionamento fácil e distância dos vizinhos“, explica Lilloe.

Para além destes pedidos, o agente imobiliário refere que, nos últimos tempos, outro dos requisitos que se tornou habitual é que as propriedades tenham um espaço onde seja possível fazer uma horta.

“Saúde e bem-estar são essenciais hoje em dia e estes clientes podem dar-se ao luxo de contratar chefs pessoais para cozinharem os alimentos fantásticos que foram cultivados nos seus próprios jardins”, declara.

A poucos quilómetros de distância, em Itália, regista-se a mesma tendência. Lodovico Morano, dono da Sotheby’s International Realty Italy, explica ao mesmo site que as hortas, as piscinas e os espaços ao ar livre são exigências comuns.

“Agora, um terraço ou um jardim contam mais do que uma localização privilegiada no centro histórico. A palavra de ordem é tranquilidade, embora também seja importante estar perto de uma vila ou cidade e, no máximo, a uma hora do aeroporto“.

Outras questões que os compradores estão a colocar é se as propriedades têm, pelo menos, dois escritórios para conseguir trabalhar em casa sem problemas e se as divisões são suficientes para todos os membros da família, incluindo as amas que tratam dos mais novos.

“Algumas pessoas estiveram três meses em isolamento com marido/esposa, filhos e ama sob o mesmo teto. Na vida normal, isto nunca aconteceria”, justifica Guy Bradshaw, colega de Morano, mas na Sotheby’s International Realty UK.

ZAP //



Estudar com vista para o mar. Resort no México quer reinventar o ensino à distância

(dr) Four Seasons Punta Mita

Four Seasons Punta Mita, no México

Estudar nem sempre é divertido. Mas a coisa muda de figura quando o podemos fazer num resort de luxo, no México, com vista para o mar, piscinas e gelados.

De acordo com o site Business Insider, é isso que propõe o Four Seasons Punta Mita, no México, com o programa para estudantes “Knowledge for All Seasons” (“Conhecimento para Todas as Estações” traduzindo em Português).

A ideia é que os casais com filhos possam fazer umas merecidas férias num resort de luxo, enquanto as ‘crias’ participam neste programa de ensino à distância que permite, por exemplo, alugar “cabanas de estudo”, equipadas com Wi-Fi, monitor, auscultadores, carregador portátil e snacks variados (como gelados).

Além de oferecer aulas, como é o caso das lições de Espanhol, o resort dispõe de um “Screen Doctor” ao lado da piscina, que limpa os computadores e tablets dos hóspedes, assim como funcionários para ajudar as crianças com os trabalhos de casa.

E, como a prática é tão importante como a teoria, os hóspedes ‘junior’ também têm a oportunidade de aprender vários desportos, podendo inscrever-se em aulas de ténis, golfe ou yoga.

“Aprender pode mesmo acontecer em qualquer lado. No Four Seasons Punta Mita, queremos apoiar as crianças e os seus pais neste novo paradigma de aprendizagem, com aulas inspiradas neste nosso destino e membros da equipa prontos a ajudar os mais novos com os seus trabalhos escolares”, afirmou, em comunicado, John O’Sullivan, principal responsável do hotel.

ZAP //



 

DESTINOS EM DESTAQUE