Sábado, Maio 31, 2025
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Pumpkin Island já custou 78 dólares. Agora pode comprá-la por 17 milhões

Se ainda não decidiu onde passar férias fica aqui uma dica: uma ilha privada na costa da Austrália está à venda por 17 milhões de dólares (cerca de 14,5 milhões de euros). A Pumpkin Island já foi adquirida através de um jogo de poker, mas logo de seguida foi vendida por apenas 78 dólares (cerca de 66 euros).

A fantástica ilha australiana situa-se na costa de Queensland, e ocupa perto de 6 hectares. Segundo conta Maggie Hiufu Wong, da CNN Travel, a ilha chega agora ao mercado pela exorbitante quantia de 17 milhões de dólares.

A luxuosa ilha é conhecida pela sua vertente sustentável. Possui um resort que funciona com fontes renováveis ​​de energia, utilizando sistemas de energia eólica e solar, e também um sistema que pode converter a água da chuva em água potável.

Para além disso ainda há mais razões para comprar a ilha: dois bungalows que se posicionam de frente para o mar, um heliporto, um barco com capacidade de acolher 36 passageiros, um bar de ostras, salão de jogos, biblioteca, entre outros extras que chamam a atenção de qualquer turista.

A Pumpkin Island fica a apenas trinta minutos de barco do estado de Queensland, e atualmente é propriedade de Wayne e Laureth Rumble. O casal passou o período de quarentena na ilha quando a pandemia começou a eclodir na Austrália.

Este foi o local perfeito para a família se isolar da realidade do mundo em plena pandemia de coronavírus. “É isolado, privado e ainda temos total liberdade. Os nossos filhos estavam a brincar no parque, na praia e a vida aqui parecia muito normal até que víamos as notícias. Foi o lugar ideal para passar a pandemia”, referiu o casal à CNN Travel.

Em 2003, a família Rumble ainda conseguiu um bom negócio ao comprar a fantástica ilha por apenas 909 mil dólares (cerca de 771 mil euros). Apesar disso, e da ótima estadia durante a quarentena, o casal e os filhos querem voltar a fazer as malas e por isso vender a ilha. O objetivo é mudarem-se para mais perto da família que vive na Nova Zelândia.

A família guarda agora as memórias dos dias na ilha. “Adoraríamos entregar a ilha a alguém que cuidasse dela tanto quanto nós cuidamos, é um lugar muito especial e, idealmente, os novos proprietários devem encontrar tanta alegria na beleza e na natureza deslumbrante quanto nós”, contou o casal à CNN Travel.

Esta não é a primeira vez que a família abre “as portas” da ilha. Em 2010, os Rumble alugaram a ilha à conhecida empresa Queensland Beer, que mudou o nome da Pumpkin Island para promover a sua cerveja.

De 2012 a 2013, a ilha foi também alugada a uma cervejaria que a utilizou para promover a cerveja Castlemaine XXXX, sendo renomeada para XXXX durante esses anos.

Segundo o Bussiness Insider, na altura houve uma competição onde os clientes que encontrassem uma lata de cerveja dourada podiam ganhar umas férias na ilha.

ZAP //



Pela primeira vez em 300 anos, é possível visitar esta ilha em Cabo Cod

Pela primeira vez em 300 anos, uma ilha ao largo da costa de Cabo Cod, península em forma de gancho no estado norte-americano de Massachusetts, está aberta ao público.

A Ilha Sipson é propriedade privada desde 1711, quando foi vendida pelo povo Monomoyick aos colonos brancos. Agora, o recém-criado Sipson Island Trust, com a ajuda de uma organização sem fins lucrativos local, espera restaurar e cuidar da ilha usando o valor nativo americano para ver a terra como um presente para todos usarem.

“É realmente importante para nós, como organização e comunidade, sermos capazes de comunicar a importância desta história indígena e ensinar os valores daqueles que viveram na ilha antes de 1711”, disse Tasia Blough, presidente do Sipson Island Trust, em declarações à CNN.

A ilha de 9,7 hectares, que foi inaugurada no passado sábado, está localizada perto da costa de Cabo Cod, numa área conhecida como Pleasant Bay – uma área de preocupação ambiental crítica.

Agora que está aberta ao público, os visitantes podem desfrutar de caminhadas, das praias, mergulho e vistas de 360 graus de toda a área de Pleasant Bay.

“Quando estava à venda, havia várias organizações conservacionistas que queriam encontrar uma forma de arrecadar o dinheiro. Protegê-la, preservá-la, e torná-la acessível ao público”, disse Blough.

O problema sempe foi o custo. O preço de cerca de 10 milhões de euros era demasiado alto para uma organização sem fins lucrativos. Nos últimos quatro anos, a organização The Friends of Pleasant Bay ajudou a levantar capital e estender a data de encerramento para que isso acontecesse. Em junho, o trust privado criado para administrar a ilha conseguiu a propriedade por 4,5 milhões.

Os visitantes são incentivados a aceder a ilha pela costa leste. No entanto, apenas barcos de calado raso com menos de 6,7 metros podem desembarcar devido ao sensível ecossistema da água.

O plano de cinco anos é derrubar três das quatro estruturas da ilha para criar e construir um centro de pesquisa e educação ao ar livre. O objetivo é restaurar a ecologia da ilha, apoiar a educação e a investigação histórica e ambiental e proporcionar recreação pública em Sipson e arredores.

Ainda há 3,2 hectares na propriedade que não pertencem ao Sipson Island Trust, mas a associação espera angariar fundos rapidamente para poder administrar toda a ilha.

ZAP //



Para reavivar o turismo, uma pequena cidade está a contar com a ajuda dos “vampiros”

Kimli / Flickr

Forks, Washington

A pequena cidade de Forks, em Washington, nos Estados Unidos, é lar de 3.600 pessoas, cujos meios de subsistência nos últimos 15 anos foram impulsionados por uma indústria do turismo alimentada por “Crepúsculo”, a série de livros para jovens adultos de Stephenie Meyer.

“Crepúsculo” foi publicado em 2005 e gira em torno da história de amor da estudante do ensino médio Bella Swan e o vampiro Edward Cullen. Doze anos depois de a autora Stephenie Meyer ter publicado o último romance da série original e quase oito anos depois de o filme final ter chegado aos cinemas, os negócios em Forks ainda estão a lucrar com os fãs da série.

No auge do sucesso da série em 2010, mais de 72 mil pessoas visitaram Forks, de acordo com dados do centro de visitantes da cidade. Desde então, esse número foi reduzido em cerca de 50%.

Este mês, Meyer lançou um quinto livro chamado “Midnight Sun”. A história é contada a partir da perspetiva de Edward Cullen. Na primeira semana do seu lançamento, o romance saltou para o primeiro lugar entre os livros mais vendidos da Amazon.

A dona de Leppell’s Flowers & Gifts, Charlene Leppell, espera que a popularidade crescente do romance ajude a angariar mais negócios. “Estou otimista de que quanto mais as pessoas lerem, mais despertará o interesse delas novamente”, disse Leppell, em declarações à CNN.

Forks foi colocado no mapa das rotas do turismo devido à saga “Crepúsculo”, cuja história acontece nesta cidade. Para construir a sua indústria de turismo, Forks tem investido em atividades para os fãs, como dedicar o dia 13 de setembro – dia do aniversário da protagonista Bella Swan – como “Stephenie Meyer Day” para agradecer à autora pelas suas contribuições à comunidade.

Os restaurantes locais incorporaram produtos temáticos de “Crepúsculo” no seu menu, como o “Bella Burger” do Sully’s Drive-in, que é servido com batatas fritas e presas de plástico.

Os fãs acorrem entusiasticamente ao Noroeste do Pacífico para o festival anual Forever Twilight in Forks, que Lissy Andros, diretora executiva da Câmara de Comércio de Forks, diz ser semelhante a uma “peregrinação anual” para os fãs.

Recentemente, os fãs de Forks proporcionaram alguns benefícios inesperados à comunidade. Quando o Hospital Comunitário de Forks precisou de equipamentos de proteção para os seus profissionais de saúde enquanto a pandemia de covid-19 se alastrava no estado, fãs de todo o país uniram-se para costurar máscaras.

Outro fã organizou uma campanha anual de material escolar desde 2017 para beneficiar o distrito escolar em Forks e a Escola Tribal Quileute em La Push, uma cidade que também aparece nos livros de Meyer.

Como a maior parte das cidades do mundo, Forks sofreu uma quebra no turismo. No entanto, o livro “Midnight Sun” pode ser novamente uma salvação durante um período de grande incerteza económica devido à pandemia.

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O maior parque de crocodilos da Índia está à beira da falência. Abriga mais de 2.000 animais

O maior parque de crocodilos da Índia, localizado perto da cidade de Chennai, no sul do país asiático, encontra-se à beira da falência depois de a pandemia de covid-19 ter obrigado a fechar o espaço em meados de março.

Funcionários do Madras Crocodile Bank Trust and Centre for Herpetology ouvidos pela Reuters revelaram que o parque pode ter menos do que quatro meses antes de ficar sem tesouraria para alimentar os animais, pagar aos funcionários e levar a cabo investigações.

As maiores receitas deste parque indiano, que abriga mais de 2.000 animais entre crocodilos, jacarés e outros répteis como tartarugas, cobras e lagartos, provinham da bilheteira, que não recebe qualquer visitante desde 16 de março.

O diretor do parque, Allwin Jesudasan, revelou que o confinamento durante a época de verão retirou ao parque cerca de 14 milhões de rúpias (cerca de 159 mil euros), tendo o parque perdido 2,5 milhões de visitantes face ao ano passado.

“A nossa atual situação financeira permitirá manter o parque funcional por apenas mais três ou quatro meses“, revelou o responsável à agência.

“A nossa equipa sénior teve um corte voluntário entre 10 a 50% nos seus vencimentos e nós reduzimos as nossas atividades apenas às essenciais”, continuou Jesudasan, apelando à doação de fundos através do site do parque.

O Madras Crocodile Bank, criado em 1976 pelo especialista norte-americano em cobras Romulus Whitaker, estende-se por 3,44 hectares e foi recentemente reconhecido pelo seu trabalho de conservação de espécies.

Desde então, criou mais de 5.000 espécimes de crocodilos, sendo a casa de 14 das 23 espécies de crocodilos existentes em todo o mundo, três das quais em risco de extinção.

O parque não tem data para reabrir e os números da covid-19 no país não deixam boas perspetivas a curto prazo. A Índia voltou a atingir um novo máximo diário de mortes por covid-19, com 1.007 óbitos nas últimas 24 horas, além de 62.064 novas infeções.

Segundo o Ministério da Saúde indiano, o país registou 44.386 mortes desde o início da pandemia, para um total de 2.215.074 milhões de casos diagnosticados. Pelo menos 634.935 doentes continuavam em tratamento, indicou.

A Índia registou mais de 60 mil novas infeções diárias pelo quarto dia consecutivo, e mais casos que qualquer outro país do mundo nos últimos seis dias. Desde meados de junho, o país contabilizou, em média, cerca de 50 mil casos por dia.

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50 anos de monarquia e uma guerra de dias. A pandemia “matou” a micronação mais antiga da Austrália

O reinado de 50 anos de uma micronação na Austrália chegou ao fim devido ao impacto económico da pandemia de covid-19, que fez com que o autodeclarado principado se rendesse ao país.

Hutt River, um principado autodeclarado em 1970, que nunca foi reconhecido como um estado soberano, rendeu-se à Austrália devido ao impacto económico da pandemia de covid-19.

As origens de Hutt River como micronação datam de 1970, quando o falecido príncipe Leonard Casley afirmou que explorou um “loophole” legal para criar o principado numa parte isolada da Austrália Ocidental, a 500 quilómetros ao norte da capital do estado, Perth.

Situado em 75 quilómetros quadrados de terras agrícolas, tinha mais do que o dobro do tamanho de Macau, mas era habitado por menos de 30 pessoas.

O principado agiu como uma nação independente. O seu governo concedeu vistos e cartas de condução, emitiu passaportes e moeda, produziu os seus próprios selos, criou a própria bandeira e, segundo consta, operou 13 escritórios no exterior em 10 países diferentes, incluindo os Estados Unidos e França.

Em 1977, quando souve que o Governo australiano estava a perseguir o princiopado por impostos por pagar, o príncipe Leonard decidiu declarar guerra à Austrália. No entanto, a Royal Hutt River Defence Force só foi estabelecida 11 anos depois e incluía exército,  marinha e uma faculdade militar, que desenvolveu manuais de artilharia e programas de treino que foram adotados por afiliados do Exército dos Estados Unidos.

A guerra do príncipe Leonard contra a Austrália durou apenas alguns dias.

Quando o príncipe Leonard morreu em fevereiro do ano passado, deixou para trás uma conta de impostos de 2,15 milhões de dólares, o que obrigou o seu filho e sucessor, o príncipe Graeme Casley, a anunciar na semana passada que o principado venderia as suas terras para pagar a dívida.

“É muito triste ver o seu pai a construir algo durante 50 anos e depois ter de acabar com ele”, disse Casley, em declarações à CNN. “Estamos a viver tempos muito difíceis economicamente e em termos de saúde em todo o mundo devido à covid-19 e estamos a sentir isso também.”

Embora desapontado, Casley diz estar “muito orgulhoso” do que seu pai realizou e espera que a sua história seja lembrada por gerações futuras. “Tenho tantas memórias maravilhosas de viver aqui”, disse. “Depois de a minha mãe falecer (em 2013), passei cinco anos a trabalhar em tempo integral com o meu pai e era mais do que apenas uma relação pai-filho, tínhamos uma relação de trabalho muito profunda. O que ele criou aqui nos últimos 50 anos é incrível, é realmente uma história única sobre a qual as pessoas ao redor do mundo leram e que não será esquecida”.

Micronações são entidades que afirmam ser Estados soberanos, mas não são legalmente consideradas independentes, ao contrário de microestados como a Cidade do Vaticano, que têm soberania reconhecida internacionalmente.

O peculiar principado de Hutt River

A Austrália gerou muito mais micronações do que a maioria dos países. Nas últimas décadas, dezenas dos seus cidadãos declararam independência da Austrália e estabeleceram a sua própria nação dentro de uma nação.

No entanto, nenhuma é tão conhecida como o principado de Hutt River. Enquanto o Príncipe Leonard decidiu separar-se da Austrália por causa do seu desacordo com os regulamentos agrícolas, transformou o principado numa atração turística única, com visitantes a chegar para comprar passaportes, moedas e selos.

A autoproclamada “Família Real” de Hutt River fez um grande esforço para tornar a sua micronação intrigante para os turistas. Os visitantes que chegavam à propriedade eram recebidos por um membro da família, que os ajudava a conseguir o visto de entrada, que custava 2,50 dólares.

Os turistas eram acompanhados pelos edifícios principais do principado por um membro da equipa que explicava a história local. Os viajantes podiam visitar os Correios do principado para enviar uma carta ou comprar selos do Hutt River, ver o Departamento de Memorabilia e na Sociedade Histórica e desfrutar de uma refeição leve nos salões de chá.

Outras atrações incluíram uma capela não denominacional e o Santuário Educacional Sagrado da Princesa Shirley. Com o nome da esposa do Príncipe Leonard, exibia descobertas relacionadas com a religião e a física e foi estabelecido com a ajuda de académicos do Royal College of Advanced Research do principado.

Os visitantes também podiam comprar e gastar o dólar do Hutt River.

Como os destinos turísticos em todo o mundo, o principado ficou vulnerável devido ao impacto económico da pandemia. O turismo foi uma das principais fontes de receita de Hutt River, principalmente nos últimos 15 anos, à medida que a Internet ajudava a espalhar a sua estranha história pelo mundo. O principado está fechado a viajantes desde janeiro.

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Belgas trocam as voltas à pandemia e passam férias nas árvores

Enquanto uns passam o verão em casa, outros atrevem-se a ter uma experiência diferente. Alguns belgas estão a passar as noites de verão pendurados em árvores, em tendas em forma de lágrima.

A pandemia de covid-19 furou os planos de várias pessoas, obrigando-as a permanecer nos seus países. No entanto, esse travão imposto pelo vírus não significa necessariamente que não possam encontrar formas criativas, e até exóticas, de passar férias.

Os belgas, por exemplo, estão a experimentar acampar nas cidades: passam a noite em tendas em forma de lágrima penduradas em árvores.

De acordo com o Interesting Engineering, as estruturas são uma criação do artista holandês Dre Wapenaar e devem ser encaradas mais como uma obra de arte do que um quarto de hotel.

“As tendas estão lotadas durante todo o verão, mas este ano as reservas foram muito mais rápidas”, disse Katrien Houbey, responsável pelo turismo da cidade de Borgloon, ao South China Morning Post. Esta cidade alberga quatro tendas desde 2011.

Dormir numa tenda em forma de lágrima custa cerca de 70 euros por noite. Como as tendas estão penduradas em árvores, proporcionam uma forma divertida de o turista se ligar com a natureza e relaxar ao som dos animais da floresta. Além disso, estas instalações podem acomodar duas pessoas e incluem casa de banho e uma churrasqueira.

Inicialmente, estas tendas tinham um propósito ecológico, já que foram desenhadas em 1990 para apoiar os ambientalistas que queriam travar o abate de árvores.

“Admito que as teria desenhado de maneira diferente se as quisesse vender: não sou designer de produtos de venda em massa, sou artista”, confessou Dre Wapenaar.

Wapenaar tem outras quatro tendas na cidade belga de Bornem, perto de Antuérpia, uma num parque de esculturas nos Estados Unidos, outra numa pousada em França e três num acampamento na Holanda.

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Como serão as férias na praia daqui a 80 anos? Investigadores traçam 3 cenários

No Reino Unido, cerca de metade do turismo ocorre nas regiões costeiras, mas com o aquecimento global a aumentar o nível da água do mar em cerca de dois metros nos próximos 80 anos, como será a relação com a costa no futuro?

Nick Davies, investigador da Universidade de Salford, e David Jarratt, da Universidade de Lancashire Central, responderam a esta pergunta com três cenários possíveis, num artigo assinado no The Conversation.

A primeira hipótese resume-se a três palavras: flutuar no lugar. A subida do nível da água do mar é encarada por muitos como uma ameaça distante, mas há já muitos resorts a pensar em planos B. Na ilha de Barbuda, vários hotéis construíra cabanas assentes em estacas. Qualquer que seja a estratégia, o objetivo é o mesmo: manter o turismo viável no mesmo lugar, minimizando os danos causados por níveis mais altos de água.

Seasteading é uma resposta: construir instalações em plataformas no mar. Tendo em conta o espaço costeiro cada vez mais reduzido para os turistas, a criação de novos espaços no mar pode ser uma forma de enfrentar o problema ambiental.

A segunda estratégia é assente no velho ditado “se a montanha não vai a Maomé, vai Maomé à montanha” – ou seja, trazer a praia até nós.

A verdade é que o conceito de praia urbana, que envolve a criação de áreas arenosas em cidades, está a crescer. Quer por esta via, quer pela construção de piscinas artificiais, a verdade é que existem opções capazes de agradar toda a família – dos mais novos aos mais adultos.

Esta solução traz uma grande vantagem para o ambiente, dado que menos viagens significa menos emissões de carbono. A praia urbana Paris Plage, em França, inaugurou em 2002 e, desde aí, vários parisienses e turistas puderam relaxar sob as palmeiras nas margens do rio Sena.

Por último, a reconstrução de toda a costa. “Talvez a solução mais pragmática seja aceitar a natureza a seguir o seu curso e a renunciar ao controlo à medida que o aumento do mar reformula o terreno”, escreveram os autores.

Além disso, destacam que exemplos vindos de Hong Kong, Espanha e da ilha britânica Wallasea demonstram que transformar áreas costeiras em novos habitats pode criar novas oportunidades para a vida selvagem – e até para as pessoas.

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Na Roménia, há uma vila “escondida” debaixo de um lago tóxico

No oeste da Roménia, há um lago profundo de água alaranjada, de onde emerge a torre de uma igreja do século XIX. As profundezas do lago escondem a vila de Geamana, um assentamento que sofreu as consequências da mineração.

Em 1977, o Governo da Roménia concentrou a sua atenção no depósito de cobre de Rosia Poieni e foi decidido construir uma mina, mas era necessário criar um depósito onde despejar os resíduos tóxicos da extração. O vale em que Geamana se localizava, com cerca de 400 casas, parecia um local apropriado.

A promessa era de riqueza e prosperidade para a região, mas o que veio em troca foi apenas uma indenização equivalente a pouco mais de 1.500 euros para cada uma das famílias, poluição e morte.

No início dos anos 80, mais de 300 famílias da vila foram transferidas para outros locais. Rapidamente, a água cobriu os telhados das casas. Alguns moradores resolveram arriscar as suas vidas e mudaram-se para as bordas da área de inundação, onde continuam a viver até hoje sem nenhum tipo de infraestrutura pública por perto, como escolas ou hospitais.

Estima-se que 20 aldeões ainda moram na região, uma vez que conseguiram mudar-se para lugares cada vez mais altos à medida que o lago subia.

Os moradores observaram que a água literalmente matava as plantas.

“O primeiro sinal mau foi quando as cerejas começaram a secar. Elas teriam sentido o veneno que estava apenas no subsolo desde o início. Então, as correntes que fluíam aqui ficaram vermelhas uma a uma, como se alguém lhe estivesse a derramar sangue“, contou Nicolae Prata, uma das vizinhas de Geamana, citada pela revista Historia. Como Geamana, outras aldeias ficaram cobertas pelas águas.

Desde então, o lago atraiu não só fotógrafos, mas também ambientalistas que tentam calcular as perdas e riscos associados à lagoa tóxica.

Segundo uma estimativa do Ministério do Meio Ambiente da Roménia, são necessários cerca de 15 milhões de euros em investimentos para reparar danos ecológicos na área.

Enquanto isso, o lago é contido por apenas uma represa. Portanto, quando ocorre uma chuva forte, o risco para a área vizinha aumenta.

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Batalha de curadores. Museus de todo o mundo estão à procura da “estátua com as melhores nádegas”

Os curadores de museus de todo o mundo foram convidados pelo Museu de Yorkshire, no Reino Unido, a ajudar as “Melhores Nádegas de Museu”.

De acordo com o The Times, a competição para encontrar e estátua ou a obra de arte com as nádegas mais perfeitas possíveis é a edição mais recente a #CuratorBattle (Batalha de Curadores) iniciada pelo Museu de Yorkshire.

O projeto, que acontece através das redes sociais, foi lançado em abril, enquanto a maioria dos museus estava fechada devido à pandemia de covid-19. Desde então, o museu já realizou 18 “batalhas de curadores” semanais com temas como #ObjetoMaisAssustador e #MelhorOvo.

“Como museus em todo o mundo, estamos fechados desde meados de março, por isso tivemos de ser criativos para encontrar formas de nos envolver com o público”, disse Lucy Creighton, curadora de arqueologia do museu.

Desde junho, os seguidores da hashtag #BestMuseumBum têm visto várias publicações de instituições respeitadas, incluindo o Museu Ashmolean de Oxford, bem como galerias no Japão, Estados Unidos, Canadá e Lituânia.

Outras categorias nascidas fora do desafio incluem as mais “espetaculares tatuadas por trás” e as melhores “nádegas laterais angulares”.

Também foram exibidas obras de arte que descreviam animais e plantas que geralmente não estão associadas a ter nádegas, principalmente peixes e cogumelos. Museus sem coleções tradicionais de esculturas também participaram, enviando fotografias da parte de trás de nacios e outros veículos, como comboios.

Um porta-voz do Museu de Yorkshire disse, em declarações ao Express and Star, que a competição era “uma oportunidade para museus grandes e pequenos partilharem os seus objetos sob um determinado tema para criar o que essencialmente se tornam exposições online globais”. “É ótimo ver museus ao redor do mundo a partilhar os seus objetos mais atrevidos”.

Estas atividades nas redes sociais podem ajudar a diversificar e promover a inclusão nessas instituições. “Acho que os museus a divertir-se nas redes sociais talvez possam ajudar a quebrar algumas dessas barreiras percebidas ao acesso que os museus podem enfrentar”, disse Creighton.

Na terça-feira, o Museu de Yorkshire anunciou o fim da sua série semanal #CuratorBattles, mas prometeu mais desafios no futuro.

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Emirates é a primeira companhia aérea a assegurar todas as despesas com covid-19 dos clientes (até funerais)

A Emirates Airline tornou-se a primeira companhia aérea a oferecer um “seguro covid-19” gratuito, assegurando todas as despesas relacionadas com a pandemia, como forma de atrair mais passageiros.

De acordo com a emissora britânica BBC, o “seguro covid-19” da Emirates Airline cobre tratamentos médicos, quarentena de hotel e até funerais se os clientes ficarem contaminados com a doença durante a viagem.

O anúncio surge numa altura em as operadoras de todo o mundo estão a ser duramente atingidas por medidas para combater a pandemia.

A Emirates Airline, maior transportadora de longo curso do mundo, disse que a oferta é válida durante 31 dias desde o início da viagem de um passageiro, estará disponível imediatamente e será executada até ao final de outubro.

A cobertura é gratuita para todos os clientes, independentemente da classe de viagem ou destino e é aplicada automaticamente, sem a necessidade de registo.

A companhia aérea de Dubai disse que o seguro covid-19 vai cobrir despesas médicas de até 150 mil euros e a quarentena num hotel até duas semanas a 100 euros por dia.

No caso de morte de um passageiro devido ao covid-19, a cobertura do seguro vai fornecer 1.500 euros para o custo do funeral.

As viagens aéreas caíram neste ano, à medida que os países fecharam as suas fronteiras e as pessoas continuam preocupadas com a possibilidade de serem infetadas em voos ou durante viagens.

O cancelamento ou adiamento de grandes eventos – incluindo os Jogos Olímpicos no Japão, conferências da indústria e festivais de música – também teve um grande impacto na procura de voos.

No mês passado, a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) alertou que 2020 será o “pior” ano registado financeiramente. O grupo global da indústria disse que a queda nas viagens causadas pelo coronavírus causará prejuízos às companhias aéreas em mais de 84 mil milhões de dólares este ano, uma vez que as receitas caíram 50% em comparação com 2019.

O colapso na procura já forçou as transportadoras de todo o mundo a cortar voos e dispensar dezenas de milhares de trabalhadores.

A Emirates Airline disse à BBC que deverá cortar até nove mil empregos. Tim Clark, presidente da companhia aérea, disse que a empresa já cortou um décimo da sua equipa. Antes da crise, a Emirates Airline tinha 60 mil funcionários.

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