Domingo, Maio 25, 2025
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Turismo virtual. Já pode “controlar” pessoas para ver as Ilhas Faroé

Perante a pandemia de covid-19, as atrações turísticas de todo o mundo fecharam as suas portas e forneceram experiências de realidade virtual e visitas a museus através da Internet. Porém, nas Ilhas Faroé, as coisas são um pouco diferentes.

De acordo com a CNN, a lhas Faroé, um território autónomo da Dinamarca que se localiza entre a Escócia e a Islândia, criou um site onde as pessoas podem ditar movimentos a um guia turístico real das Ilhas Faroé, usando um controlador online que se assemelha a uma consola de videojogos.

Todos os dias, às 17h, um residente das Ilhas Faroé fica online e todos os que acederam ao site podem “controlá-lo” durante um minuto, pressionando os botões “correr” ou “saltar” ou navegando para cima, para baixo, esquerda ou direita.

O residente, que usa um capacete de segurança de plástico montado com uma GoPro, segue os movimentos orientados pelos “turistas” que se mantém seguros, cada um em sua casa.

A jornada de cada dia começa num local diferente das ilhas, dando aos visitantes que acedem ao site várias vezes a oportunidade de ver algo diferente.

Em alguns dias, o guia circula de barco, hidroavião, a cavalo ou a pé. Cada viagem virtual dura, no mínimo, uma hora, o que significa que, pelo menos, 60 pessoas podem ter a oportunidade de orientar o guia turístico das Ilhas Faroé.

Na Ilhas Faroé, o distanciamento social não é um problema. Segundo as Nações Unidas, o arquipélago tem menos de 50 mil habitantes espalhados pelas suas 18 ilhas.

A oportunidade de turismo virtual não só oferece aos viajantes curiosos uma forma de aprender mais sobre as ilhas, mas também se enquadra na abordagem das Ilhas Faroé em relação  ao turismo ponderado.

À medida que a popularidade das ilhas aumentou nos últimos anos, os locais tentaram encontrar um equilíbrio entre acolher hóspedes e proteger a bela paisagem que os turistas querem ver.

Em 2018 e 2019, as Ilhas Faroé optaram por fechar aos visitantes para um longo fim de semana em abril. Porém, as fronteiras não estavam exatamente fechadas – os viajantes interessados em ajudar os habitantes locais a cuidar do meio ambiente poderiam inscrever-se como voluntários.

ZAP //



Guia para os melhores casinos da América do Sul

Conhecida mundialmente por suas belas paisagens naturais e diversidade cultural, a América do Sul também é o continente dos casinos de luxo.

Em países como Chile, Argentina e Uruguai esses estabelecimentos contribuem muito para o turismo local e recebem visitantes de todos os lugares do mundo nas quatro estações do ano.

Dentre as dezenas de casinos no continente sul-americano, três destacam-se pela a luxuosidade e o entretenimento. São eles: Sun Monticello, Enjoy Punta del Este Resort & Casino e o Casino Buenos Aires.

Sun Monticello (Chile)

Nos últimos anos, o sector de casinos no Chille cresceu exponencialmente – o que reflete no aumento da concorrência. O actual cenário levou as empresas chilenas do ramo a expandir e inovar as suas respetivas ofertas.

Inaugurado em 2012, o Sun Monticello é o maior centro de entretenimento abrangente do Chile, que inclui casino, gastronomia e hotel. O local é conhecido na América do Sul como uma miniatura de Las Vegas e fica a 57 km ao sul da capital Santiago, que fica aos pés da Cordilheira dos Andes.

O local comporta salas com 1.880 máquinas de jogos, 80 mesas, 300 posições de bingo e salas privadas, além de 10 restaurantes gourmet, hotel 5 estrelas, SPA, jogos electrónicos, discoteca, e um centro de conferências capaz de receber aproximadamente duas mil pessoas.

Inspirado nos casinos modernos dos Estados Unidos, o Sun Monticello impressiona pela sua arquitectura contemporânea e também por sua tecnologia de última geração. Todas as apostas são controladas por modernas máquinas e um sistema rigoroso de segurança, assim como ocorre nos principais casinos do mundo.

Casino Buenos Aires (Argentina)

Considerada um pedacinho da Europa na América do Sul, a capital argentina encanta por sua arquitectura, gastronomia, cultura e clima agradável. Um dos pontos turísticos mais visitados na capital é o bairro Puerto Madero, onde está localizado o luxuoso Casino Buenos Aires.

Maior casino da cidade, o Casino Buenos Aires funciona desde 1999. São 1.700 máquinas de jogos e 130 mesas de jogos, como roulette, chemin de fer, craps, oasis poker, three card poker, texas hold ’em e o blackjack moderno, que é considerado o favorito de matemáticos e analistas.

Outro ponto alto do local é a gastronomia. O espaço tem quatro restaurantes muito bem avaliados pelos visitantes, como por exemplo o Pleno Buffet, que serve o tradicional churrasco argentino e pratos de várias cozinhas estrangeiras.

Além do Casino Buenos Aires, a Argentina conta com o Casino Iguazú, que faz fronteira com o Brasil. Até pela proximidade entre os dois países, o Casino Iguazú já fez parte do Campeonato Brasileiro de Poker (BSOP), o maior circuito de poker da América Latina.

Enjoy Punta del Este Resort & Casino (Uruguai)

Com mais de quatro mil metros quadrados em espaço, o Enjoy Punta del Este Resort & Casino é um dos casinos mais conhecidos da América do Sul e está localizado em uma região de luxo do Uruguai.

Bem localizado e inaugurado em 1997, o Enjoy Punta del Este Resort & Casino está a três minutos a pé da Praia Mansa e fica a 15 minutos de carro do Aeroporto Internacional de Laguna del Sauce. Além disso, o casino é o destino favorito de muitas celebridades de todo o mundo.

Em 2019, o Enjoy Punta del Este Resort & Casino foi escolhido pela World Travel Awards como o melhor casino e resort do mundo. Depois de uma grande reformulação em 2013, o local passou a ter 76 mesas de jogos e 559 máquinas de jogos, além de organizar grandes torneios de baccarat e poker.

Já o hotel oferece diversos serviços completos, como salas para ginástica e exercícios, spa, piscinas cobertas e outdoor, bares e restaurantes. Outro ponto alto do Enjoy é a sua grande estructura para convenções e eventos, com capacidade para até 5 mil pessoas.

A partir de 2021, a cidade de Punta del Este receberá outro casino, o Cipriani Ocean Resort and Club Residences y Casino. O investimento será de 450 milhões de dólares e a inauguração da primeira fase do projecto está prevista para o verão do próximo ano.

// aeiou



Covid-19 não trava férias de verão. Reservas de casas e hotéis no Algarve aumentam

Joseolgon / Wikimedia

Praia dos Caneiros, em Lagoa, no Algarve

O número de reservas de hotéis e casas no verão tem aumentado no Algarve. Nem com a pandemia de covid-19 as pessoas querem ver comprometidos os seus planos de férias.

Depois de no dia 14 de abril António Costa ter dito que espera que, no verão, os portugueses tenham possibilidade de gozar as suas férias, as reservas de casas e hotéis no Algarve têm aumentado desde então. Na altura, o primeiro-ministro pediu aos portugueses para não deixarem de pensar nas férias de verão.

“Esperem mais algumas semanas. Quero crer que até ao verão a situação estará suficientemente controlada para termos férias. Seria, aliás, um dano imenso para a economia portuguesa, se no próximo verão o turismo não tiver condições de funcionamento mínimo”, afirmou.

O Observador avança que os hotéis algarvios estão a receber cada vez mais reservas, para julho e agosto, de portugueses e turistas estrangeiros, nomeadamente britânicos. Desta forma, as pessoas não se mostram muito preocupadas com a ameaça do coronavírus no verão. Ou pelo menos não deixam que o vírus comprometa os seus planos de férias.

“É verdade que também tivemos e ainda temos muitos cancelamentos, mas também estamos a assistir a um incremento nos pedidos de marcações para o próximo verão”, disse o diretor da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA).

“No que diz respeito ao mercado interno, o mais importante nos meses de verão, quer em número de turistas, quer em número de dormidas, as nossas expectativas são para que possam esbater os efeitos negativos da diminuição da procura externa”, acrescentou Elidérico Viegas.

Os estabelecimentos hoteleiros estavam habituados a uma taxa de ocupação de 100% – algo que certamente não será possível alcançar este ano. Ainda assim, as reservas conseguidas serão suficientes para “ajudar a esbater os efeitos negativos provocados por esta pandemia nas contas das empresas”.

Viegas adianta que os preços deverão ser mais ou menos semelhantes aos dos outros anos, embora alguns hotéis possa fazer ajustes porque “se a procura diminui, o preço baixa — e vice-versa”.

“O facto de o Algarve ser considerado um destino turístico Covid-Free pode potenciar o aumento da procura externa, na medida em que os principais concorrentes se debatem com problemas sérios nesta matéria, a começar pela vizinha Espanha, o nosso maior concorrente”, diz o diretor da AHETA.

Em Espanha, a situação está bem pior. O nosso país vizinho é a segunda nação com mais mortos devido à pandemia por cada milhão de habitantes (496 óbitos). Esta segunda-feira, Espanha registou um total de 209.465 casos confirmados e 23.521 mortes. Lá, os hotéis deverão demorar mais a reabrir, o que fomenta o turismo em Portugal.

O mesmo acontece no alojamento local. Na Airbnb são cada vez mais os que fazem reservas longas e muitos procuram espaços mais amplos no Algarve. Ao Observador, a empresa revelou que houve um aumento de 20% em reservas com mais de um mês.

“As pesquisas de estadias mais longas e em destinos próximos dos locais de residência habituais têm aumentado mais do dobro em todo o mundo nos últimos tempos”, explica a Airbnb.

A informação foi, de certa forma, confirmada pela AHETA: “Todos os tipos de alojamento são muito procurados, quer hotéis, quer empreendimentos turísticos, quer alojamento local, quer ainda alojamento privado, como moradias e apartamentos”.

ZAP //



Resorts com Casinos no Brasil – Estará para Breve?

Vários empreendimentos hoteleiros estão interessados no perfil de viajante apaixonado por casinos e investiram em atividades de casino sem apostas reais. Assim, garantem que o viajante não precisa sair do Brasil para desfrutar dessa experiência.

O Hotel Copacabana Palace realizou a última partida de roleta no Brasil a 30 de abril de 1946. Por causa do decreto-lei 9.215, os 70 casinos licenciados viram-se forçados a fechar portas e os “jogos de azar” foram proibidos no Brasil.

A possibilidade de legalização dos casinos no Brasil faz aumentar o interesse de grupos internacionais de investidores. Esta medida tem o objetivo de criar emprego, salário e melhorar as receitas dos cofres públicos.

Investimento Estrangeiro

O investimento estrangeiro no Brasil sofreu uma queda acentuada, mas o governo federal está a pensar na legalização de casinos e apostas como medida para mudar esse cenário. Desde 1946 que os jogos e casinos estão proibidos no Brasil.

Para os defensores da legalização de casinos e hotéis-casino em território Brasileiro, esta é uma medida benéfica para todos. Além de colocar a economia a mexer, aumenta o turismo, já que os casinos são pontos de atração para turistas e que geram milhões todos os meses.

Há vários países que usam essa medida, como é o caso dos Estados Unidos e Uruguai. Estima-se que a regulamentação dos casinos poderia trazer mais de 18 bilhões de reais em impostos para os cofres públicos. O fator económico tem sido o argumento usado pelos apoiantes da legalização.

O Mercado Brasileiro

Apesar de atualmente os chamados “jogos de azar” serem ilegais no Brasil, a Frente Parlamentar Mista pela Aprovação do Marco Regulatório dos Jogos, aponta que todos os anos sejam gerados 60 bilhões de reais. Esta prática gera mais de um milhão de empregos diretos e indiretos.

Há ainda especialistas e instituições que entendem que a legalização dos casinos pode ser uma oportunidade de crescimento para o turismo. Os impostos gerados através dos casinos podem ser usados para melhorar as infraestruturas para os visitantes, como estradas e aeroportos. Se algumas das propostas forem aprovadas será possível abrir resorts com casinos em todo o Brasil.

Se esses resorts casinos forem abertos em regiões turísticas, este será mais um atrativo para os turistas.

As propostas de lei incluem uma série de mecanismos de controlo para evitar que os casinos se transformem em mecanismos de lavagem de dinheiro. Um desses mecanismos é a limitação de um bingo a cada 150 mil habitantes, e um limite de casinos em funcionamento por cada estado.

Legalização dos Casinos no Brasil

O governo de Jair Bolsonaro já deu vários sinais de aprovação da legalização dos casinos no Brasil. Alguns grupos internacionais já começaram a dar os primeiros passos para investir no Brasil.

Um desses exemplos é a Caesars Entertainment, com mais de 50 estabelecimentos em seis países. O grupo já comunicou que tenciona abrir três grandes complexos integrados, incluindo casinos, hotéis e shoppings. Os locais escolhidos pela Caesars Entertainment são São Paulo, Salvador, Rio de Janeiro e Brasília.

A maior empresa de casinos dos Estados Unidos, a Las Vegas Sands, tenciona expandir a sua rede no Brasil. O presidente da câmara do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, reuniu-se com Sheldon Adelson, proprietário da Las Vegas Sands para estudar a possibilidade de abertura no Rio de Janeiro. Marcelo Crivella também se encontrou com James Murem do grupo MGM Resorts para estudarem a mesma possibilidade.

Os debates sobre a legalização continuam no Congresso Nacional com grupos contrários à medida a afirmarem que o Brasil não tem estrutura para fiscalizar a atividade e os investimentos seriam maiores que o retorno.

A decisão da legalização deve estar para breve e os grupos internacionais estão prontos para avançar com a abertura de resorts e espaços para os amantes de casino.

aeiou //



Hotéis começam a reabrir entre junho e julho (e com “selo de garantia”)

O presidente da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), Raul Martins, disse esta terça-feira que a maioria dos hotéis poderá começar a reabrir em julho e que está a ser preparado um selo de garantia para dar confiança aos clientes.

“A hotelaria portuguesa pensa que poderá começar a reabrir em julho, provavelmente alguns hotéis ainda em junho, e naturalmente com todos os cuidados e todas as garantias sanitárias”, afirmou Raul Martins à saída de uma reunião com o primeiro-ministro, António Costa, que recebeu em São Bento, Lisboa, representantes do setor hoteleiro para falar sobre a crise causada pela pandemia covid-19.

Segundo Raul Martins, o setor “está muito dependente da aviação e a aviação está muito condicionada pela segurança sanitária, que só existirá quando houver um medicamento ou uma vacina”, pelo que a abertura dos hotéis não será antes daquelas datas.

O mesmo responsável revelou que a AHP está a trabalhar com o Turismo de Portugal e com a Direção-Geral da Saúde (DGS) para ser criado um “selo de garantia sanitária nos hotéis” para dar confiança aos clientes.

Segundo explicou o mesmo responsável, o objetivo é atribuir o selo aos hotéis que cumpram “um determinado protocolo” que servirá para os turistas se sentirem seguros.

O semanário Expresso detalha que a questão do “selo de garantia”, que pode implicar que os hotéis adotem medidas específicas de desinfeção e de proteção de saúde, foi bem acolhida pelos responsáveis hoteleiros.

O presidente da AHP disse ainda que a reabertura para julho deverá acontecer em relação aos hotéis de férias, ou seja, das zonas balneares, interior do país e ilhas, mas acrescentou que os hotéis de cidade só deverão voltar a operar em setembro. “As ocupações vão ser sempre dependentes daquilo que a aviação conseguir fazer, mas a nossa expectativa é de que vai ser um ano zero, se não for negativo”, considerou Raul Martins.

Na reunião com o primeiro-ministro, além da AHP, estiveram vários representantes de grupos hoteleiros, entre eles, do Pestana, Vila Galé, Porto Bay, Sana e Hoti.

O Expresso dá ainda conta que, apesar de não haver ainda uma data específica para a abertura dos hotéis, António Costa mostrou-se em sintonia com as cadeias hoteleiras no que respeita ao regresso da atividade.

Carlos Silva Neves, administrador do grupo Azinor, proprietário dos hotéis Sana, destacou o “diálogo muito construtivo” e o “sinal de apoio” do Governo após a reunião.

https://zap.aeiou.pt/pais-velocidades-nacionalizacao-tap-319094

ZAP // Lusa



Demasiado perto? Inteligência Artificial já monitoriza o distanciamento social em tempo real

A startup de Inteligência Artificial (IA) Landing AI desenvolveu uma ferramenta de vídeo que consegue saber, em tempo real, se as pessoas estão a seguir as regras de distanciamento social em público.

O distanciamento social provou ser um método promissor para impedir que o novo coronavírus se espalhe enquanto se espera que os cientistas desenvolvam uma vacina.

“A Landing AI desenvolveu uma ferramenta de deteção de distanciamento social habilitada para IA que consegue detetar se as pessoas estão a manter uma distância segura entre si, analisando fluxos de vídeo da câmara em tempo”, segundo uma publicação da empresa sobre este novo software.

De acordo com o Input, primeiro, o sistema da câmara calibra a entrada e ajusta o que vê em perspetiva. Uma rede neural deteta pedestres individuais e desenha uma caixa em torno deles. Se duas caixas delimitadoras se aproximarem uma da outra, são destacadas a vermelho.

A empresa espera que o sistema permita que determinados locais de trabalho monitorizem os seus funcionários e garantam que estão a uma distância respeitável um do outro. Assim, os patrões poderiam facilmente controlar os trabalhadores.

“Como especialistas médicos apontam, até que uma vacina esteja disponível, o distanciamento social é nossa melhor ferramenta para ajudar a mitigar a pandemia de coronavírus à medida que abrimos a economia”, lê-se.

Este sistema não reconhece indivíduos. A empresa vê a ferramenta como uma forma de fornecer uma visão geral de como o distanciamento social está a ser observado num determinado local. A ferramenta deve ser usada “com transparência e apenas com consentimento informado”.

A Amazon já implementou tecnologia semelhante nos seus armazéns, alertando os seus trabalhadores de que podem ser despedidos se violarem as regras de distanciamento social.

ZAP //



Alpes iluminaram-se com a bandeira portuguesa. É um sinal de esperança

jamescrook / Flickr

A estância de esqui da Val Thorens, nos Alpes franceses

A bandeira portuguesa foi projetada esta segunda-feira na montanha Matterhom, localizada nos Alpes na fronteira entre a Suíça e a Itália.

Diariamente, esta montanha projeta a imagem de uma bandeira como sinal de esperança durante os tempos difíceis provocados pela pandemia de covid-19, que já matou mais de 170.000 pessoas e infetou quase 2,5 milhões de infetados em todo o mundo.

Nesta segunda-feira, foi a vez da bandeira lusa. “Em Zermatt vive a maior comunidade portuguesa fora de Portugal. Muitos deles permaneceram aqui, apesar da pandemia de coronavírus. Nós agradecemos!”, escreveram na publicação no Twitter, onde mostraram a imagem da bandeira portuguesa projetada na montanha.

A bandeira da Suíça, China, Itália, Espanha foram outras das escolhidas pela comunidade para mostrar o seu apoio, recorda ainda o o jornal Sol.

A iniciativa tem como objetivo agradecer aos profissionais de saúde e a todos aqueles que estão diariamente na linha da frente a combater a pandemia.

A pandemia de covid-19 já matou mais de 170.000 pessoas e há quase 2,5 milhões de infetados em todo o mundo, desde que surgiu em dezembro na China, segundo um balanço da AFP. De acordo com os dados da agência de notícias francesa, a partir de dados oficiais, foram registadas 170.368 mortos e mais de 2.483.840 infetados em 193 países.

Pelo menos 558.400 foram consideradas curadas pelas autoridades de saúde.

ZAP //



Regras “idiotas”. Ryanair não vai voar se tiver que deixar lugar do meio vazio

Os aviões da Ryanair não vão voltar a voar se a companhia aérea low cost for obrigada a deixar o lugar do meio vazio para cumprir regras de distanciamento social “idiotas”, segundo Michael O’Leary, CEO da empresa.

Em entrevista ao Financial Times, Michael O’Leary, CEO da empresa, foi mais longe e disse que, se o Governo da Irlanda impuser esta restrição, “ou o Governo paga pelo lugar do meio ou não voamos”.

A transportadora aérea irlandesa costuma voar com a maior frequência possível, com os aviões cheios, modelo que fica ameaçado se tiver de seguir regras de distanciamento social para evitar a propagação de covid-19 enquanto não está disponível uma vacina.

“Não podemos ganhar dinheiro com 66% de ocupação”, disse O’Leary.

O CEO argumenta ainda que, mesmo que a companhia siga a regra de deixar o lugar do meio vazio, este espaço “não oferece nenhum distanciamento social, por isso é uma ideia idiota que não alcança nada de qualquer forma”.

O CEO da transportadora aérea já tinha dito antes que bloquear o espaço nos assentos dos corredores é “um disparate” e que não teria efeitos benéficos.

O executivo tem nos planos para a companhia aérea retomar 80% dos voos até setembro. As previsões dependem de um recomeço dos voos na Europa a partir do início de julho, com os aviões 50% a 60% cheios, valor que iria aumentar gradualmente. Porém, isto apenas se não forem introduzidas regras “ineficazes”.

O’Leary disse que as companhias aéreas europeias deveriam seguir a sugestão da Ásia e impor diferentes medidas de segurança, como forçar os passageiros a usar máscaras ou verificar a temperatura nos aeroportos.

Esta visão não é partilhada por todas as companhias, sendo que a Emirates e a Delta Air Lines já anunciaram que iriam implementar esta medida.

De acordo com o Diário de Notícias, o organismo da indústria aérea mundial, a IATA, previu enormes consequências para as companhias aéreas como resultado da pandemia de covid-19, com as receitas perdidas este ano a atingirem mais de 300 mil milhões de euros.

A IATA disse, no início da semana, que qualquer regra criada para minimizar o contágio nos aviões acabaria temporariamente com o modelo de viagens aéreas baratas, forçando as transportadoras a aumentar os preços em 50% ou a falir.

ZAP //



Guia de regresso às praias pronto até 6 de maio. Traz máscaras e distâncias mínimas

O regresso às praias em tempo de pandemia de covid-19 está a ser desenhado, devendo o guia final, que incluirá normas para que portugueses e estrangeiros desfrutem da época balnear, ser divulgado dentro de duas semanas, a 6 de maio.

A data é avançada esta quarta-feira pelo semanário Expresso, que dá conta que de uma reunião online que foi realizada para que comissão técnica de acompanhamento das águas balneares decidisse qual a melhor solução para o regresso à época balnear.

Ao todo, estiveram presentes no encontro, convocado pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA), mais de 30 pessoas e 11 entidades.

Os esforços destas pessoas entidades e pessoas visam um propósito comum: criar um “manual” para a época balnear, no qual constem regras e/ou restrições para que municípios, concessionários e utentes saibam como agir em segurança neste verão.

“O que vai acontecer é que vão ter de ser encontradas soluções para cada praia, adaptadas às suas características específicas”, explicou ao Expresso Catarina Gonçalves, a coordenadora do programa Bandeira Azul na Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE), que esteve presente na reunião.

O plano ainda não é totalmente conhecido, mas Catarina Gonçalves revelou algumas das regras discutidas na reunião desta quarta-feira: no regresso às praias, terá de haver um limite de pessoas por praia – uma espécie de “lotação máxima” – e será ainda necessário impor distâncias mínimas entre as sombras dos banhistas.

Além disso, deverá ser obrigatório o uso de máscaras em cafés e restaurantes, bem como o  cumprimento de determinados protocolos de higiene.

O Expresso frisa ainda que este manual deverá estar pronto a 6 de maio, data em que ocorre a próxima reunião da comissão de acompanhamento das águas balneares. Neste dia, deverá ser aprovado para ser, posteriormente, aplicado pelos municípios.

Arranque da época balnear adiado

A época balnear deste ano deverá arrancar a 1 de junho, altura em que as praias passarão a estar vigiadas por nadadores salvadores. O jornal Público, que dá conta da data, frisa que o arranque vai ocorrer mais tarde do que o habitual.

“Tendo em conta a atual situação de emergência de saúde pública devido à pandemia da covid-19, e a consequente declaração do estado de emergência, existe uma reconhecida incerteza se, nos períodos em que habitualmente se dava início à prática balnear [nomeadamente os que se iniciavam em maio], estarão reunidas as condições para tal atividade”, refere APAP numa resposta enviada ao jornal.

O objetivo passa por “garantir que a fruição das zonas balneares não configure um veículo de contaminação, devendo avaliar-se as condições de segurança necessárias aos banhistas, compromisso também no quadro de orientação comunitárias”.

A APA nota que, apesar de estar a avançar com esta data, o arranque pode ser novamente adiado, estando diretamente dependente da evolução da pandemia em Portugal.

O arranque da época balnear será condicionado pelo levantamento do estado de emergência, pelas “determinações governamentais sobre o regresso à atividade”, pelas orientações da Direção-Geral da Saúde (DGS) e pela “elaboração de regras bem definidas de funcionamento destes espaços”.

Portugal regista 785 mortos associados à covid-19 em 21.982 casos confirmados de infeção, segundo o boletim diário da DGS sobre a pandemia. Relativamente ao dia anterior, há mais 23 mortos (+3%) e mais 603 casos de infeção (+2,8%).

Portugal cumpre o terceiro período de 15 dias de estado de emergência, iniciado em 19 de março, e o decreto presidencial que prolongou a medida até 2 de maio prevê a possibilidade de uma “abertura gradual, faseada ou alternada de serviços, empresas ou estabelecimentos comerciais”.

ZAP //



Distanciamento social pode pôr fim à era das viagens aéreas baratas

Se no pós-pandemia as companhias aéreas forem obrigadas a aplicar um distanciamento físico a bordo entre os passageiros, o preço das viagens aumentará e a “era” das viagens baratas na aviação poderá acabar.

O alerta é deixado por Alexandre de Juniac, presidente da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), em declarações ao jornal britânico The Guardian.

Segundo o especialista, se este isolamento vier a ser decretado na aviação, pelo menos um terço dos lugares ficará por ocupar, levando, consequentemente, as empresas a aumentar o preço dos bilhetes para valores pelo menos 50% mais caros.

Caso não aumentem o preço dos bilhetes, estarão destinadas à falência.

“Isto significa que, se o distanciamento social for imposto, as viagens baratas acabarão”, concluiu Alexandre de Juniac, citado pelo mesmo diário britânico.

A par do turismo, a aviação é um dos setores mais afetados com a pandemia de covid-19, que já matou mais de 170.000 pessoas e infetou quase 2,5 milhões em todo o mundo, desde que surgiu em dezembro passado na China.

A crise causada pelo novo coronavírus deverá privar o setor mundial de transporte aéreo de 252 mil milhões de dólares de receitas este ano, mais do dobro do previsto anteriormente (113 mil milhões dólares).

Trata-se da crise mais profunda de sempre para a nossa indústria”, disse em meados de março Juniac, apelando a governos para ajudarem quando se aproxima “uma crise de liquidez”. “Precisamos desesperadamente de dinheiro”, adiantou.

A crise causada pela pandemia de covid-19 afeta agora 98% do tráfego de passageiros em todo o mundo, de acordo com a IATA, precisando que no início do ano uma companhia aérea dispunha de uma margem de dois meses de tesouraria.

“Para as companhias aéreas, o Apocalipse é agora. E há uma pequena e cada vez menor janela para que os Governos nos forneçam uma linha de apoio financeiro para impedir que uma crise de liquidez feche o setor”, disse ainda, citado pelo portal Techxplor.

ZAP //



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