Quinta-feira, Maio 1, 2025
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Encontradas munições da 2ª Guerra Mundial na Suíça. Vila poderá ter de ser evacuada durante 10 anos

 

Os 170 residentes da vila de Mitholz, na Suíça, poderão ter de deixar as suas casas durante mais de uma década para que as autoridades esvaziem um arsenal subterrâneo com cerca de 3.500 toneladas de munições e explosivos da 2ª Guerra Mundial.

Em 1947, sete mil toneladas desse depósito explodiram num evento que matou nove pessoas e causou vários danos materiais. O Ministério da Defesa suíço estima que o risco atual é “inaceitável”, porque a cobertura do local cedeu ao peso e cobriu com rochas vários dos seus explosivos.

“Dependendo de como o trabalho for realizado, os moradores podem ser evacuados durante mais de 10 anos”, porque o trabalho para remover os explosivos não começará até pelo menos 2031, disse o Ministério da Defesa da Suíça, citado pela Euronews.

Esta medida incluiria o desvio da estrada que passa por Mitholz e exige grandes preparativos, que incluem o controlo de temperatura e emissão de gases, além do movimento de rochas.

Até ao momento, foram instalados diversos sistemas dentro e fora do depósito para medir variações de temperatura e detetar emissões de gás e movimentos do solo, segundo a emissora britânica Sky News.

A Suíça desenvolveu um plano B no caso de algo falhar: enterrar o arsenal debaixo de uma pilha de pedras. No entanto, os locais não querem essa alternativa porque seria “um presente tóxico” para as próximas gerações, segundo disse em entrevista a pessoa responsável pelo projeto, Hanspeter Aellig.

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Se perder uma carteira no Japão, tem uma grande probabilidade de a reaver. Eis a razão

lopez_roderick / Flickr

Memorial da Paz de Hiroshima, no Japão

Telemóveis esquecidos em táxis, carteiras deixadas em bancos de autocarros e guarda-chuvas abandonados. Os cerca de 126 milhões de residentes no Japão perdem um grande número de itens pessoais, mas uma grande percentagem de objetos consegue regressar aos seus legítimos proprietários.

Perder uma carteira não é o pior que nos pode acontecer, mas é um acontecimento que gostamos sempre de evitar. Enquanto que na maioria dos lugares pode ser extremamente difícil recuperar objetos perdidos, o Japão é um exemplo de que a esperança é a última a morrer.

Num artigo publicado no CityLab, o advogado Allan Richarz enumerou as razões pelas quais a jurisdição e o clima cultural exclusivos do Japão fornecem um método muito eficaz para recuperar objetos perdidos.

Se um japonês tropeçar numa carteira, por exemplo, em vez de ponderar ficar com ela, ou de se questionar onde deve entregar este pertence, o cidadão desloca-se de imediato a um koban local – uma pequena esquadra da polícia.

Em 2018, cerca de 4,1 milhões de itens desaparecidos foram entregues à polícia, e a probabilidade de estes pertences chegarem às mãos do seu dono é muito alta. Nesse mesmo ano, refere o matutino, 130.000 dos 156.000 telemóveis perdidos (83%) foram devolvidos e 240.000 carteiras (65%) regressaram a casa.

Os objetos perdidos são, normalmente, mantidos no koban durante um mês. Depois desse período de tempo, são enviados para um Centro de Perdidos e Achados do Departamento da Polícia Metropolitana. Aí, o item é catalogado e colocado num bando de dados online ao qual toda a população pode ter acesso.

Depois de determinado objeto permanecer nesse departamento durante três meses, é entregue à pessoa que o encontrou. Caso contrário, os objetos tornam-se propriedade do Governo local, e podem eventualmente acabar numa venda de segunda mão.

Segundo o autor do artigo, há dois motivos que levam os japoneses a serem tão diligentes no que toca à entrega de objetos que não lhes pertencem: respeito e Justiça.

As crianças são educadas, desde muito cedo, a devolver os itens que encontram perdidos à polícia, como parte do seu dever cívico. Por outro lado, a Lei de Propriedade Perdida, alterada em 2007, exige que os objetos perdidos sejam entregues às autoridades caso o proprietário não consiga ser localizado.

Como recompensa, os cidadãos recebem uma pequena percentagem do valor do objeto em causa, caso este regresse à posse da pessoa que o perdeu.

Perder objetos durante uma viagem é uma verdadeira dor de cabeça. Mas se visitar o Japão, pode ser um problema menor: basta pedir instruções no koban mais próximo.

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Afinal, não era mito. Redescoberta porta secreta por onde reis e deputados entravam na Câmara dos Comuns

Pensava-se que uma passagem secreta entre Westminster Hall e a Câmara dos Comuns era apenas um mito. Afinal, foi apenas esquecida durante 70 anos.

Uma placa colocada em 1895 em Westminster Hall, que inclui as duas Câmaras do Parlamento do Reino Unido, mencionava a existência de uma passagem direta para a Câmara dos Comuns. No entanto, achava-se que era mito.

Agora, a insistência de uma consultora de histórica do Parlamento, Elizabeth Hallam Smith, permitiu desvendar a passagem, que tem contornos míticos.

Hallam Smith começou a investigar o assunto após ter visto uma fotografia de uma câmara como uma passagem bloqueada por tijolos. Depois, descobriu um documento do arquiteto responsável pelas renovações de 1950, em que revelava a ideia de esconder a passagem com um painel de madeira.

Após analisarem um claustro usado até há três anos como gabinetes do Partido Trabalhista – atualmente como bengaleiro dos deputados –, funcionários do Parlamento encontraram uma fechadura escondida. Quando a conseguiram abrir, o painel deu origem a uma câmara cujo acesso estava bloqueado por tijolos há 150 anos.

De acordo com a BBC, desde a remodelação originada pelos bombardeamentos alemães sobre Londres, na II Guerra Mundial, e durante 70 anos, ninguém tinha estado na câmara, que terá sido construída para a coroação de Carlos II, em 1660.

Após um período em que terá sido frequentemente utilizada, a passagem foi bloqueada em ambos os lados em 1851, ficando esquecida. Apesar de terem havido obras em meados do século XX, a passagem não voltou a ser encontrada.

“Era o caminho através do qual a procissão do speaker entraria a caminho da Câmara dos Comuns. Foi o caminho que Carlos II fez para a sua coroação, assim como Jaime II, e era a entrada principal para a Câmara dos Comuns”, frisa Hallam Smith. O atual “speaker”, Lindsay Hoyle, foi um dos primeiros a reentrar na sala: “Estou muito orgulhoso dos meus funcionários por terem feito esta descoberta”.

A entrada na pequena câmara tinha ainda mais duas surpresas: uma lâmpada que ainda funcionava e um grafito dos trabalhadores que terão selado a passagem em 1851. “Esta sala foi fechada por Tom Porter, que gostava muito de Ould Ale [“Old ale”, uma cerveja típica de Inglaterra]”, pode ler-se

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Sardenha vai cobrar entrada em praia invadida por turistas

Sardenha, em Itália, quer limitar a entrada de turistas numa das suas famosas praias, La Pelosa. A praia vai ter lotação limitada e a entrada vai ser paga para maiores de 12 anos.

As medidas de controlo ao turismo são algo comum em algumas cidades italianas. Tanto que a ilha de Sardenha que a partir de 1 junho a praia de La Pelosa, situada na península de Stintino, vai ter lotação limitada e entrada paga.

Assim sendo, a medida já aprovada pela autarquia prevê que só possam entrar 1.500 pessoas por dia. Noutros dias, a praia recebia “mais de cinco mil pessoas”. O presidente da câmara de Stintino, Antonio Diana, considera que este número é “o adequado para a praia suportar”.

De acordo com o jornal Público, à entrada da praia será entregue uma pulseira biodegradável que, entre as 8h e as 18h, custará 3,50 euros para maiores de 12 anos. As crianças até esta idade não pagam entrada. Além disso, entre as 18h e as 8h, a entrada não é paga.

A autarquia não considera que este se trate de um bilhete, mas antes “uma tarifa que deve ser entendida como um contributo dos utilizadores para os custos de manutenção“, realçou o autarca.

O dinheiro conseguido com esta medida será utilizado para a manutenção e limpeza da praia e arredores, sistema de água doce e proteção das dunas. Os turistas são também proibidos de fumar ou levar animais para a praia.

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Londres dá o nome de Freddie Mercury a uma rua

Londres rebatizou uma das suas ruas em honra do vocalista dos Queen, Freddie Mercury. A rua em causa fica perto da primeira morada do artista na capital inglesa.

Uma rua nos subúrbios de Londres, onde o falecido vocalista dos Queen viveu na adolescência, ganhou um novo nome: Freddie Mercury Close. A cerimónia de alteração do nome aconteceu esta segunda-feira e contou com a presença da irmã do artista, Kashmira Cooke.

Freddie Mercury era o nome artístico de Farrokh Bulsara, nascido na então colónia britânica de Zanzibar. Segundo o Público, em 1964, a sua família mudou-se para Inglaterra à procura de melhores condições de vida, mudando-se para Feltham, no número 22 da Glastone Avenue.

As autoridades locais decidiram rebatizar parte da Hanworth Road com o nome do cantor, quase 30 anos depois da sua morte. Esta é uma rua que fica muito perto da sua primeira casa em Londres.

Freddie Mercury morreu no dia 24 de novembro de 1991, vítima da SIDA. O vocalista dos Queen foi o autor de músicas icónicas como “Bohemian Rhapsody”, “I Want to Break Free”, “Don’t Stop Me Now” e “We Are the Champions”, entre outros.

O cantor foi também homenageado com um filme biográfico sobre a sua vida, intitulado “Bohemian Rhapsody”, que somou quatro Óscares, no ano passado: melhor ator, edição, edição sonora e mistura de som.

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Túmulos reais do Taj Mahal limpos pela primeira vez em 300 anos para receber Trump

Foto do Taj Mahal.Os túmulos reais do Taj Mahal foram limpos pela primeira vez em 300 anos como parte da preparação da visita do Presidente norte-americano, Donald Trump, à Índia, escreve o portal Newsweek citando média locais.

Donald Trump chegou esta segunda-feira à Índia para uma “visita-relâmpago” de dois dias, que incluirá a observação do pôr-de-sol no Taj Mahal, o monumento mais emblemático da Índia, que se localiza na cidade de Agra, no estado de Uttar Pradesh.

Com parte desta visita de Estado, as autoridades locais “adiantaram as datas” de um tratamento de barro já previsto para dois túmulos reais, segundo revelaram fontes da organização de Investigação Arqueológica da Índia à agência noticiosa Press Trust of India.

Em causa estão duas réplicas dos túmulos de Shah Jahan, um imperador mongol do século XVII, e da sua esposa favorita, Mumtaz Mahal, por quem mandou construir o monumento entre 1632 e 1653 como um ato de amor. O Taj Mahal foi edificado em memória de Mumtaz Mahal, que morreu após dar a luz o seu 14.º filho.

Os túmulos originais não receberão qualquer tratamento, encontrando-se no museu do mausoléu principal. Raramente são abertos a visitantes, mesmo a altos dignitários.

De acordo com o jornal local The Times of India, a limpeza dos túmulos consiste num tratamento à base de argila, semelhante ao que é frequentemente utilizado pelas mulheres na Índia para dar mais brilho à pele.

Além do tratamento nos túmulos, as autoridades limparam também a plataforma de arenito vermelho no portão local, lavando o lustre de bronze com água de tamarindo, árvore típica de regiões quentes. Foram também plantadas várias flores.

Para remover o mau cheiro do rio Yamuna, localizado junto do Taj Mahal, foram libertados 17 milhões de litros de água para livrar o rio dos poluentes que causam os odores a tempo da chegada de Trump, precisa ainda a agência Reuters.

Considerada uma das sete maravilhas do mundo moderno, o Taj Mahal é um dos principais pontos turísticos da Índia. Entre 2010 e 2015, recebeu cerca de quatro a seis milhões de turistas, segundo números do Ministério de Turismo e Cultura do país.

É ainda considerado Património da Humanidade pela UNESCO.

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Última residência do czar Nicolau II reabre portas este verão

O Palácio de Alexandre, na Rússia, vai reabrir ao público este verão, depois ter sido sujeito a obras de remodelação profundas durante oito anos.

O Palácio de Alexandre, a última residência do czar Nicolau II antes de este e a sua família terem sido assassinados pelos bolcheviques, vai reabrir ao público este verão, depois das obras de remodelação, avança a AFP.

O palácio, considerado um dos melhores trabalhos do arquiteto italiano Giacomo Quarenghi, está localizado a poucos quilómetros de São Petersburgo e foi construído no final do século XVIII para o futuro czar Alexandre I.

O local encontra-se sob um programa de renovação desde 2012 e foi totalmente fechado ao público três anos depois. No início do verão, entre junho ou julho, oito salas restauradas vão ser inauguradas, entre as quais os aposentos do czar e czarina, disse um representante do Tsarskoe Selo State Museum à mesma agência.

Foi a partir do Palácio de Alexandre que o czar e a sua família foram enviados para o exílio em Tobolsk, na Sibéria, em agosto de 1917. Posteriormente, foram transferidos para Yekaterinburg, onde foram executados.

No ano passado, a Netflix lançou uma série documental sobre a história de Nicolau II e a sua família, que acabou por ditar o fim da dinastia de 300 anos dos Romanov e a queda do Império Russo.

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Maior avião comercial do mundo vai ser reciclado (mas vende lembranças)

O primeiro Airbus A380 vai ser dividido em peças para futuras substituições, mas vai voltar aos céus através de etiquetas de bagagem.

O MSN003 começou a ser fabricado em 2004 e tornou-se o primeiro avião super jumbo a entrar ao serviço comercial. Estreou-se ao serviço da Singapore Airlines para Sydney, em outubro de 2007. O avião só foi removido da frota de Singapura no ano passado, tendo sido transferido imediatamente para o sul de França, onde está a ser desmantelado para componentes.

Desde que estas aeronaves começaram a ser desativadas que os aficionados de aviação começaram a colecionar o seu interior e exterior – como carrinhos de bebidas, mesas de café ou mini-bares completos.

Porém, de acordo com a agência Bloomberg, o avião vai ser reciclado, mas vai continuar a voar através de etiquetas de bagagem. As etiquetas para colocar nas bagagens tratam-se de coleções de edição limitada de sete mil peças, uma vez que são fabricados a partir do alumínio exterior do maior avião comercial do mundo.

Estas etiquetas estão à venda no Aviationtag por 27,95 euros, sendo esta uma recordação do avião que deixará de ser produzido em 2021.

A opção de reciclar as aeronaves tornou-se num negócio lucrativo, uma vez que muitos componentes valem mais como peças únicas do que enquanto um todo. A criação de sete mil etiquetas é um exemplo desse negócio, uma vez que cada um vai ser gravado individualmente, com uma silhueta parcial da aeronave e alguns dados, entre os quais o número de emissão.

No ano passado, a Airbus anunciou a interrupção da produção do modelo jumbo, devido à aposta das companhias aéreas em modelos mais recentes e económicos. Este modelo, que vai ser descontinuado, conta com chuveiros e bar nas zonas de primeira classe, como possibilidade para os passageiros da classe executiva possam conviver.

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7 boas razões para visitar San José

Viajar para a América Central costuma trazer à mente imagens de países como Cuba ou como a República Dominicana, ou mesmo visões de uma praia paradisíaca nas Bahamas. Mas é na Costa Rica que se encontra a cidade de San José, a capital e maior cidade do país.

Um destino turístico cada vez mais popular, San José é uma cidade ainda pouco conhecida entre os turistas. Neste artigo decidimos destacar 7 boas razões para viajar até San José e experimentar aquele que é um dos segredos mais bem guardados da América Central. Afinal, por que escolher San José?

Paisagens naturais e jardins deslumbrantes

San José é uma cidade moderna e cosmopolita, rodeada de natureza deslumbrante e de alguns dos jardins mais bonitos do mundo.

A apenas 30 quilómetros do centro de San José encontra-se o jardim Else Kientzler, um paraíso tropical que pode ser visitado pelos turistas e onde podem ser vistas mais de 2 mil espécies de plantas.

Mais perto ainda de San José, apenas 18 quilómetros a Sul da cidade, situa-se o jardim botânico de Lankester, onde se pode encontrar uma das maiores concentrações mundiais de orquídeas e que é a casa de mais de 3 mil espécies de plantas.

Comida de deixar água na boca

A gastronomia local de San José é uma das imagens de marca da cidade, que se orgulha dos seus restaurantes de comida típica.

O prato nacional da Costa Rica é o gallo pinto, que mistura arroz frito e feijão preto e que é normalmente servido com natas e tortilha.

Na Costa Rica, o gallo pinto é tradicionalmente servido ao pequeno-almoço. Para além de pratos clássicos da cozinha da Costa Rica, em San José pode-se ainda passar pelo Barrio Escalante, uma zona de diversão nocturna onde se pode encontrar uma vasta selecção de restaurantes trendy e cozinha moderna.

Museus e monumentos históricos

Antes de Cristóvão Colombo, a Costa Rica era casa de uma cultura indígena rica e interessante. Na Avenida Central de San José podem ser encontrados 3 museus que exploram a rica história folclórica do país.

O Museu Nacional da Costa Rica, o Museu do Banco Central da Costa Rica, e o Museu de Jade situam-se todos na mesma rua, a minutos de distância um do outro.

No centro da cidade pode-se ainda visitar a jóia da coroa da cidade, que é o Teatro Nacional da Costa Rica. San José é uma cidade conhecida por apresentar espectáculos de dança e peças de teatro de grande qualidade.

Segurança e acessibilidade

Os países da América Central são muitas vezes evitados pelos turistas que gostam de circular livremente pelas cidades e confraternizar com os locais.

A insegurança e falta de condições condiciona muitas vezes os turistas a hotéis fechados e faz com que estes não visitem as cidades. San José, no entanto, não é uma típica cidade da América Central.

A capital da Costa Rica dispõe de excelentes condições de acessibilidade, incluindo uma avançada linha de comboios, e é considerada uma das cidades mais seguras de todo o continente americano.

Casinos e diversão nocturna

E que tal apimentar as suas emocionantes aventuras na Costa Rica com uma aposta no casino? Casino Portugal já tem, mas nenhum como aqueles que se encontram em San José.

A capital da Costa Rica é considerada uma das melhores cidades do mundo para aqueles que gostam de jogar em casinos, e a excelente rede de casas de jogo da cidade é complementada com uma oferta completa a nível de diversão nocturna. Para todos os efeitos, San José é uma espécie de Las Vegas da América Central.

O melhor café do mundo?

A Costa Rica é o décimo terceiro maior produtor de café do mundo, produzindo um total de 1.5 milhões de sacos de café todos os anos. Mas o café de San José acaba por impressionar mais pela qualidade do que pela quantidade.

O célebre café da Costa Rica é servido aos turistas na cidade, mas os mais aventureiros podem procurar uma experiência mais autêntica junto das quintas de produtores que circundam a cidade. De acordo com o Papa Francisco, o café da Costa Rica é o melhor café do mundo. Se é fã desta milenar bebida, visitar San José torna-se obrigatório.

Arte urbana

San José é uma cidade repleta de história e tradição, mas que também se destaca enquanto um centro cosmopolita de jovens artistas urbanos.

A presença da cultura jovem na cidade é visível através dos vários exemplos notáveis de arte urbana que podem ser encontrados um pouco por toda a cidade, mas com especial ênfase junto da Universidade da Costa Rica.

O bairro de La California é o epicentro da arte urbana em San José e um autêntico paraíso para todos aqueles que apreciem o graffiti. San José é uma cidade repleta de juventude devido à sua forte componente académica.

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Após 40 anos, a Casa dos Amantes de Pompeia abre ao público

Pela primeira vez após 40 anos, a Casa dos Amantes, rica em frescos e decorações e uma das jóias de Pompeia, vai abrir ao público.

Encontrada durante escavações em 1933, a Casa dos Amantes, em Pompeia, foi gravemente danificada pelo terramoto de Irpinia em 1980, que matou quase três mil pessoas. É uma das casas mais famosas de Pompeia por causa da sua beleza e porque era praticamente a única cujo segundo andar ficou quase completamente preservado após a erupção do Vesúvio em 79 d.C.

Na casa, impressiona especialmente uma sala com decorações em fundo preto e querubins, iluminada após a restauração com uma técnica específica que realça ainda mais a beleza da sala.

O nome da casa, datado do século I a.C, deve-se a uma inscrição latina colocada à direita da sua entrada, que dizia “Amantes como as abelhas passam uma vida doce como o mel. Eu desejo que assim seja”.

O trabalho de restauração desta casa começou em 2014 com o Projeto Great Pompeii, financiado principalmente com fundos da União Europeia. O projeto, que foi uma verdadeira revolução nas escavações e restauração, recebeu 105 milhões de euros, 75 deles da UE.

Para a reabertura, o Ministro da Propriedade Cultural, Dario Franceschini, foi a Pompeia, que também anunciou a conclusão do trabalho de outras duas casas recém-restauradas, além da dos Amantes. A Casa do Navio Europa, nomeada por uma grande grafite que reproduz um navio romano com velas com o nome de Europa, gravada numa das paredes; e a Garden House, com os seus cubículos de flores é um dos mais belos exemplos de pinturas de jardim encontradas em Pompeia.

“Pompeia é uma história de renascimento e recuperação única, um modelo para toda a Europa na gestão de fundos da UE, um local onde pesquisas e novas escavações voltaram a funcionar graças ao trabalho de muitos profissionais do património cultural”, disse Franceschini.

Graças às escavações dos últimos dois anos, dezenas de descobertas foram feitas, incluindo um esplêndido fresco de dois gladiadores em combate e restos humanos, como os esqueletos de duas mulheres e três crianças numa aldeia.

O renascimento de Pompeia deve-se ao facto de ter ficado para trás um passado cheio de incidentes. Antes de 2014, havia vandalismo e frequentes quedas de paredes e danos estruturais em algumas domus, incluindo o colapso da Casa dos Gladiadores em 2010, um dos mais importantes de Pompeia.

O renascimento de Pompeia também se reflete no aumento do número de visitantes: em cinco anos, o aumento foi de 47,5%, passando de 2,6 milhões de turistas em 2014 para quase 4 milhões em 2019.

O ministro anunciou o investimento de mais 50 milhões de euros para continuar os trabalhos de restauração. A tarefa pendente é grande: a terra de Pompeia cobre 66 hectares e foram escavados 44 hectares. Um terço está disponível para as novas gerações, que podem descobrir e desfrutar de novas maravilhas.

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