Não é surpreendente que um Governo estude a demografia da sua população, mas o Quénia foi mais além e decidiu avançar com o seu primeiro Censo Nacional da Vida Selvagem.
O Instituto de Investigação e Formação da Vida Selvagem do Quénia foi o responsável pelo Censo Nacional da Vida Selvagem, que servirá de base para futuras avaliações da população de animais selvagens do país.
Os resultados deste primeiro recenseamento são promissores: segundo o Travel and Leisure, houve um baby boom de elefantes, com mais de 200 elefantes nascidos ao longo de 2020.
Najib Balala, secretário do gabinete do Turismo e da Vida Selvagem, descreveu o aumento da população de elefantes como “presentes da covid-19“.
Para festejar o baby boom de elefantes e promover o empenho do país na conservação da vida selvagem, a Magical Kenya e o Kenya Wildlife Service estão a organizar uma cerimónia de adoção e batismo destes animais. O evento vai realizar-se este sábado, no Parque Nacional de Amboseli.
“O objetivo do festival é assegurar um futuro para os elefantes e os seus habitats em coexistência pacífica com os humanos”, lê-se num comunicado da organização.
Os doadores não podem levar os elefantes para casa por razões óbvias, mas vão receber atualizações regulares sobre o dia-a-dia do animal no parque nacional.