Numa altura em que a Tailândia ainda luta contra uma terceira vaga de covid-19, as autoridades revelam que a popular ilha de Phuket irá reabrir aos turistas internacionais no próximo mês.
A Autoridade de Turismo da Tailândia (TAT – sigla em inglês) confirmou que os viajantes vacinados, e provenientes de países de baixo risco, irão ter permissão para viajar para a ilha tailandesa sem ter que ficar em quarentena.
A data de reabertura será a 1 de julho. O governador da TAT, Yuthasak Supasorn, disse à CNN que espera receber cerca de 129.000 visitantes na ilha de Phuket entre julho e setembro deste ano.
Os turistas internacionais poderão viajar livremente na ilha e devem permanecer por um período mínimo de sete dias antes de serem autorizados a viajar para qualquer outro lugar do país. Contudo, Yuthasak refere a que prática está sujeita à situação atual da pandemia na Tailândia e como tal pode ser alterada.
“Inicialmente, apenas turistas totalmente vacinados irão ter permissão para entrar, com exceção de crianças menores de seis anos”, referiu o responsável.
Para já, ainda não foram revelados quais são os países considerados de “baixo risco”, mas o TAT afirma que irá atualizar o seu site regularmente com informações detalhadas assim que estas estiverem disponíveis.
O plano de reabertura também depende de esforços para vacinar 70% dos moradores da ilha. Uma campanha massiva de vacinação já está em andamento e, de acordo com relatórios recentes dos media, as autoridades já vacinaram 50% da população da região.
Em contraste, apenas cerca de 1,6% dos 70 milhões de tailandeses foram totalmente vacinados. Esta situação desenvolveu uma onda de críticas na imprensa e nas redes sociais, com muitos tailandeses a questionar a priorização de Phuket, quando vários cidadãos em risco ainda não foram inoculados.
Com o verão a aproximar-se, os residentes da ilha, que dependem da indústria do turismo para sobreviver, sublinham que estão a depositar todas as esperanças no regresso das viagens.
Por enquanto, todos os viajantes que chegam à ilha devem ficar em quarentena durante 14 dias numa instalação aprovada pelo governo.