Segunda-feira, Junho 16, 2025
Inicio Blog Página 17

Já pode passar o Natal na cabana do Pai Natal na Finlândia (e sem pagar nada)

Airbnb

A Airbnb arbiu um concurso para que uma família de quatro pessoas possa passar quatro dias na cabana do Pai Natal e ajudar os elfos a gerir as mais de 30 mil cartas recebidas todos os dias.

A Airbnb está a oferecer uma oportunidade de férias única para uma família sortuda passar três noites na cabana do Pai Natal em Rovaniemi, Finlândia.

Esta experiência mágica de Natal ocorrerá de 18 a 21 de dezembro de 2023, e as reservas abrem no dia 11 de dezembro às 10 horas, no horário de Lisboa. A estadia, que faz parte das estadias temáticas de aventura da Airbnb, promete ser uma viagem imersiva ao coração do espírito natalício e é totalmente gratuita, podendo até haver ajudas no pagamento dos voos, dependendo de onde são os vencedores.

A família escolhida, composta por até dois adultos e duas crianças, terá a oportunidade de viver numa cabana decorada com enfeites tradicionais da Lapónia e de experienciar a cultura e a gastronomia finlandesas.

Os contemplados podem ainda vestir roupas de elfos e participar numa variedade de atividades inspiradoras, incluindo excursões de mota de neve, avistamentos da aurora boreal e as saunas tradicionais finlandesas.

Um dos destaques da estadia é a oportunidade de ser voluntário no correio do Pai Natal, a uma curta distância da cabana. Aqui, eles ajudarão os elfos do Pai Natal a gerir a afluência de 30 mil cartas que o Pai Natal recebe diariamente durante a época festiva, explica a CNN.

“Queremos que esta seja uma experiência mágica e envolvente para uma família em busca da melhor experiência natalícia”, explica Katja, a “elfa-chefe” dos correios e anfitriã do Airbnb. “Os hóspedes não apenas dormirão na cabana do Pai Natal, mas também darão uma espiada nos bastidores da agência oficial dos correios durante a época mais animada do ano”.

A Airbnb é conhecida por oferecer estadias temáticas de aventura, com experiências recentes incluindo a “Máquina Mistério do Scooby-Doo“, a casa de campo “Hocus Pocus” e o Palais Garnier.

Esta experiência única promete não apenas umas férias memoráveis para a família, mas também encarna o espírito do Natal, oferecendo uma mistura única de alegria festiva, imersão cultural e a magia do inverno na Finlândia.

ZAP //



Moradores de Atenas inventam praga de percevejos para afugentar turistas

PxHere

Os moradores da capital grega estão a colocar avisos falsos referentes a pragas de percevejos devido à crise habitacional.

Os atenienses estão a recorrer a um método inusitado para afastar os turismas dos estabelecimentos de Alojamento Local.

Tal como em Portugal, o mercado de habitação na Grécia está a tornar-se incomportável para a maioria dos gregos, com as rendas a disparar e a gentificação do centro de Atenas, devido à conversão de muitos apartamentos em alojamentos de curta duração para turistas.

Além disto, os preços das casas também dispararam em parte devido a políticas governamentais que oferecem residência a investidores estrangeiros em troca de investimentos imobiliários.

Desta feita, os habitantes frustrados decidiram tentar eles próprios reduzir a procura e afugentar os turistas. No centro da capital grega, há agora avisos falsos de infestações de percevejos a ser colocados nos edifícios.

Os avisos, mal traduzidos para inglês, afirmam que as autoridades de saúde ordenaram a evacuação dos edifícios para proteger os residentes, ameaçando ainda a cobrança de uma multa de 500 euros a quem não cumprir a ordem e ironicamente desejando uma estadia agradável na Grécia.

O Ministério da Saúde da Grécia já refutou publicamente a existência destas pragas e avisou que os avisos são infundados e falsos. As autoridades de saúde estão ainda a colaborar com a polícia para pôr fim a este embuste, que envolve o uso de logótipos de entidades oficiais nos avisos, escreve o Euronews.

A declaração do Ministério enfatiza ainda que ninguém deve intimidar os visitantes ou espalhar desinformação sobre a saúde pública, especialmente porque a Grécia não teve problemas maiores com percevejos.

Este embuste dos percevejos parece ter sido influenciado pela recente praga de percevejos que avassalou França. As redes sociais foram inundadas com imagens e vídeos de percevejos nas camas, comboios e cinemas parisienses, levando a preocupações de que estas pragas se pudessem espalhar para outros países. Já chegaram até a haver relatos de pragas em certas zonas de Portugal.

Este incidente é mais um a demonstrar como a dependência económica do turismo pode ser um pau de dois bicos — por um lado, há a importância que este sector tem a economia e os milhares de empregos que cria, por outro, há a crise na habitação que o boom no alojamento local inevitavelmente traz às cidades.

Adriana Peixoto, ZAP //



“Aldeia fantasma” no Douro está à venda, um ano depois de ter sido comprada

Ramajero / Wikimedia Commons

Aldeia de Salto de Castro em Zamora, Espanha.

Um ano após a sua compra, a aldeia espanhola Salto de Castro, localizada em frente à barragem do Castro, perto de Miranda do Douro, volta a estar à venda, por mais do dobro do preço. O empresário que, no final de 2022, comprou a “aldeia fantasma” por 260 mil euros, quer vendê-la agora por 580 mil.

Salto de Castro é uma “aldeia fantasma” espanhola, da província de Zamora, que faz na fronteira com o concelho de Miranda do Douro (Bragança).

Com a expansão da barragem de Castro, Salto de Castro foi construído pela Iberduero – a atual Iberdrola – para acolher os funcionários (e respetivas famílias) que trabalhavam na barragem.

No entanto, ao longo do tempo, os processos de mecanização e de automação que foram implementados para a manutenção da barragem levaram à dispensa dos funcionários que viviam dela.

Dado o contexto, os trabalhadores foram saindo da aldeia e Salto de Castro ficou totalmente ao abandono, em 1989, com

Naquele local em frente à barragem do Castro há ainda 44 casas, uma igreja, uma escola, uma piscina e  um quartel da polícia.

Planos por água a baixo

No início do século, a povoação foi comprada por privados, com o intuito de a transformar numa aldeia turística, explorando o seu potencial por estar integrada no chamado Parque Natural das Arribas do Douro.

Só que os planos nunca chegaram a ir para a frente e os proprietários puseram a aldeia à venda.

Em 2017, pedia-se 1,7 milhões de euros pela aldeia, mas não surgiram ofertas nesse valor. Em 2019, voltaram a tentar a venda, mas já por 6 milhões de euros.

No ano passado, o preço de venda da aldeia desceu para os 260 mil euros e, segundo o Idealista, os proprietários da aldeia foram interpelados por “investidores de mais de 20 países”, incluindo Arábia Saudita, Rússia, Brasil, Reino Unido.

Foi Óscar Torres, dono da construtora Iniciativas FAOS – especializada em restauros de edifícios históricos, com parceiros no sector da hotelaria – que adquiriu a povoação por 300 mil euros.

O objetivo de Óscar Torres era transformar a aldeia num empreendimento turístico, dotando-a de restaurantes, lojas, de um hotel e de apartamentos turísticos, num investimento que podia chegar aos cinco milhões de euros.

Mas, pouco mais de um ano depois, a aldeia volta a estar à venda e, agora, pelo dobro do preço.

ZAP //



França vai deixar de ser o 2º país mais visitado da Europa. Portugal sobe 2 posições

Konevi / Pixabay

Mesquita em Istambul

Com um impressionante aumento no turismo no pós-pandemia, a Turquia está a caminho de se tornar o segundo país mais visitado da Europa, ultrapassando a França.

O mais recente Global Travel Report da World Travel Market London revela um crescimento surpreendente no setor de turismo na Europa, que em 2023 está a recuperar os níveis pré-pandemia.

Segundo o relatório, o número de visitantes na Europa registou uma ligeira diminuição de 440 milhões em 2019 para 428 milhões em 2023.

De acordo com o relatório, a que o ZAP teve acesso, Portugal, França e Espanha registaram as recuperações mais fortes entre os principais destinos da Zona Euro.

O forte crescimento do número de visitantes registado este ano levou Portugal da 9ª posição em 2019 para a 7ª posição em 2023, nota o relatório, que prevê um aumento de 99% de turistas no nosso país nos próximos 10 anos.

No entanto, foi a Turquia que mais se destacou no setor do turismo este ano, com um aumento de 73% em comparação com 2019, ultrapassando os crescimentos registados em França (33%) e Espanha (31%) — que detém ainda o título de país mais visitado da Europa.

Este boom turístico na Turquia é atribuído à desvalorização da lira turca, que tornou as férias no país mais acessíveis. A sua beleza natural e riqueza histórica dos destinos icónicos do pais, como Istambul e a Capadócia, as suas estâncias de luxo e a sua costa de águas cristalinas têm ajudado a atrair visitantes.

Segundo a Euronews, o turismo turco beneficiou também do facto de ser um dos poucos destinos europeus que manteve abertas as portas aos voos da Rússia.

Estima-se que 7 milhões de russos visitem a Turquia em 2023, um aumento significativo em relação aos 5 milhões do ano anterior. Este fluxo turístico representa uma parte importante do crescimento do turismo na Turquia.

Entretanto, a Croácia, outro importante destino turístico, espera um aumento de 51% no número de visitantes em comparação com os níveis pré-pandemia. Este crescimento reflete uma tendência geral de recuperação do turismo na Europa, salienta a Euronews.

ZAP //



Apostas online: o que considerar ao escolher uma plataforma

GdV // Dall-E-2

Escolher a plataforma certa de apostas online requer consideração de compatibilidade com dispositivos, reputação, segurança, métodos de pagamento, bónus, licença e atendimento ao cliente para garantir uma experiência segura e agradável.

Se está a pensar começar a apostar online, é importante escolher a plataforma certa para garantir uma experiência segura e divertida.

Com tantas opções disponíveis, pode ser difícil decidir qual plataforma é a melhor para si. Neste artigo, discutiremos os principais fatores a serem considerados ao escolher uma plataforma de apostas online.

Compatibilidade com Dispositivos

Quando se trata de apostas online, é essencial escolher uma plataforma que seja compatível com os seus dispositivos. Verifique se a plataforma oferece um site responsivo ou uma aplicação móvel para que possa aceder e apostar em qualquer lugar, a qualquer momento.

A compatibilidade com dispositivos é especialmente importante se gosta de apostar em viagem, usando o seu smartphone ou tablet.

Reputação da Plataforma

A reputação da plataforma de apostas online é um fator crucial a ser considerado. Pesquise sobre a plataforma e verifique se ela é confiável e respeitada na indústria. Leia avaliações de outros jogadores e verifique se a plataforma possui licenças e certificações adequadas.

Uma plataforma com boa reputação garantirá que os seus fundos e informações pessoais estejam seguros.

Segurança e Privacidade

A segurança e a privacidade são aspetos essenciais ao escolher uma plataforma de apostas online. Certifique-se de que a plataforma utiliza tecnologia de encriptação para proteger as suas informações pessoais e financeiras.

Além disso, verifique se a plataforma possui políticas claras de privacidade e se compromete a não partilhar os seus dados com terceiros sem o seu consentimento.

Métodos de Pagamento

Os métodos de pagamento oferecidos pela plataforma de apostas online também são importantes. Verifique se a plataforma oferece opções de pagamento convenientes e seguras, como cartões de crédito, transferências bancárias e carteiras eletrónicas.

Além disso, verifique se a plataforma possui políticas claras de depósito e levantamento, incluindo limites mínimos e máximos.

Bónus e Promoções

Por fim, considere os bónus e promoções oferecidos pela plataforma de apostas online. Muitas plataformas oferecem bónus de boas-vindas para novos jogadores, bem como promoções regulares para jogadores existentes. Verifique os termos e condições dessas ofertas para garantir que sejam justas e vantajosas.

Lembre-se de que os bónus e promoções podem variar entre as plataformas, então escolha aquela que oferece as melhores recompensas para si.

Licença e Regulação

Ao selecionar uma casa de apostas, a consideração cuidadosa da licença e regulamentação é crucial. Optar por uma plataforma de apostas devidamente licenciada oferece aos utilizadores uma garantia de que a operação é legal e está sujeita a padrões rigorosos de conformidade.

As licenças são emitidas por autoridades de jogos que monitoram e regulam as atividades da casa de apostas, assegurando a proteção dos jogadores e a integridade das apostas.

Atendimento ao Cliente

O atendimento ao cliente desempenha um papel crucial na escolha de uma casa de apostas, pois influencia diretamente a experiência do utilizador. Uma resposta ágil e eficiente a consultas e problemas é essencial para manter a confiança e a satisfação dos clientes.

Num ambiente onde transações financeiras e tecnologia desempenham papéis centrais, a capacidade da casa de apostas em fornecer suporte técnico de qualidade é vital.

Além disso, um serviço de atendimento que esclareça dúvidas sobre regras e procedimentos contribui para uma experiência de apostas mais transparente e agradável, promovendo a fidelidade do cliente.

Em resumo, uma casa de apostas que valoriza e investe num atendimento ao cliente excepcional demonstra compromisso com a satisfação e a confiança dos seus utilizadores.

Ao considerar esses fatores ao escolher uma plataforma de apostas online, estará no caminho certo para uma experiência de apostas segura e divertida.

Lembre-se de que a escolha da plataforma certa é pessoal e depende das suas preferências individuais. Pesquise, compare e experimente diferentes plataformas antes de tomar uma decisão final.

aeiou //



Os sete passadiços mais bonitos de Portugal para passear neste outono

Vítor Carvalho / Google Maps

Passadiços de Mondego

Muitas folhas ainda estão por cair, com o outono ainda a meio da sua estadia. Eis a estação em Portugal, em sete passadiços.

Muitas folhas ainda estão por cair, com o outono ainda a meio da sua estadia.

Há quem o encare como a estação mais bonita do ano e foi precisamente para os amantes da estação que o jornal galego La Voz de Galicia quis dar a conhecer os melhores locais para passear em redor da natureza clara e calmante.

“O número e a variedade de percursos pedestres para desfrutar da natureza aumentam a passos largos em Portugal, oferecendo a possibilidade de explorar o país através de parques naturais, orlas, travessias de rios ou no topo de árvores”, pode ler-se na publicação.

Eis o outono português, em sete passadiços.

Trilho de Pitões das Júnias

O Trilho de Pitões das Júnias, considerado um dos percursos pedestres mais bonitos do Gerês, é um trilho circular bastante acessível e de pouco mais de quatro quilómetros de comprimento.

Parte do Cemitério de Pitões e segue em direção às ruínas românticas do mosteiro e igreja de Santa Maria das Júnias, que remetem ao século XII.

O percurso passa também pelo Miradouro da Cascata de Pitões das Júnias, que com as chuvas atingem a sua melhor versão.

Passadiços de Sistelo

Ainda no Gerês temos o pequeno passadiço de Sistelo. Atração imperdível para quem aprecia caminhadas e ciclismo BTT, têm apenas dois quilómetros, mas estão integrados na Ecovia do Vez, que por sua vez têm 32 quilómetros adequados para caminhar e ciclar.

A aldeia de Sistelo, que dá nome aos passadiços, é parte da Reserva Mundial da Biosfera e candidata a património mundial da UNESCO.

Com uma cascata e uma praia fluvial, os Passadiços de Sistelo são também conhecidos pela sua paisagem deslumbrante.

Passadiços do Mondego

Inaugurados há apenas um ano, os Passadiços do Mondego, na Serra da Estrela, oferecem um itinerário pedestre ao longo das margens do rio Mondego e da ribeira do Caldeirão. Com cerca de 12 quilómetros de extensão, o percurso passa por várias localidades pitorescas, incluindo Videmonte, Trinta, Vila Soeiro e a Barragem do Caldeirão.

Para além do percurso completo, os Passadiços do Mondego são acessíveis e inclusivos, disponibilizando percursos mais curtos e adaptados. Há um percurso familiar de 2 km entre Videmonte e o Açude dos Trinta, e uma secção acessível também de 2 km, entre Vila Soeiro, a Hidroelétrica do Pateiro e a Primeira Ponte Suspensa, pensada para pessoas com mobilidade condicionada​.

Passadiços do Paiva

Nos Passadiços do Paiva, localizados no concelho de Arouca, distrito de Aveiro, é possível contactar com a natureza no seu estado mais puro, com espécies em perigo de extinção e fenómenos geológicos únicos.

O trilho pedestre estende-se por cerca de 8,7 quilómetros ao longo das margens do Rio Paiva, num vale de grande beleza natural.

Os passadiços, construídos principalmente em madeira, proporcionam vistas espetaculares de paisagens únicas, incluindo descidas de águas bravas, cristais de quartzo e espécies raras na Europa​​.

Integrados no Geoparque de Arouca, os Passadiços do Paiva podem ser visitados entre o nascer e o pôr do sol, com horários variando de acordo com a época do ano — no outono, até março, o horário é das 9:00 às 17:00.

Um dos destaques recentes é a Ponte Suspensa 516 Arouca, que se tornou uma parte integrante da experiência dos Passadiços. Inspirada nas pontes incas que atravessam vales andinos, tem 516 metros de comprimento e uma elevação de 175 metros. É necessário comprar bilhete e aconselha-se a verificação prévia de disponibilidade e horários.

Na fronteira com a Galiza, em Viana do Castelo, o trilho acompanha o rio Minho, seguindo as margens ajardinadas desde a monumental fortaleza de Monção até ao Parque das Caldas.

Os passadiços só têm um quilómetro, mas ligam-se à Ecopista do Rio Minho, que liga o Parque das Caldas ao posto agrícola de Troviscoso, permitindo assim estender o passeio por mais 2,3 km (4,6 km ida e volta).

A sua estrutura de madeira e o cenário natural em que se inserem já os tornaram um sucesso nas redes sociais, destacando-se como um dos pontos imperdíveis para quem visita a região.

Treetop Walk Serralves

Serralves tornaram-se numa das maiores atrações do Porto, e o passadiço de madeira que se insere nos jardins da Fundação, inaugurado em setembro de 2019,  não fica atrás.

Desenhado pelos arquitetos Carlos Castanheira e Siza Vieira, o Treetop Walk é um passadiço elevado, com aproximadamente 250 metros de extensão. Com alturas de até 30 metros, é possível cheirar as árvores entre as suas copas centenárias.

Vila Nova de Gaia, à beira Douro

O artigo galego destaca ainda a beira Douro do lado de Gaia para um bom passeio de outono.

Conhecida pelas suas adegas de vinho, a vista para o Porto, do outro lado do rio, é incontornável. Se o visitante optar por seguir o curso do Douro poderá desfrutar de várias horas de passeio, envolvido em música e tradição. Arriscando perder mais umas horas, o caminho leva-nos às dunas do Cabedelo do Douro.

ZAP //



As cinco cidades mais baratas para visitar em Portugal

António Amen / Wikipedia

Amarante – Ponte sobre o Tâmega

O Norte domina quando se fala das cidades mais baratas do país, segundo recente análise do Porto Travel Guide. Conheça os cinco destinos mais rentáveis de Portugal.

Cada vez mais popular entre os amantes de viagens e visto como um destino acessível em comparação com outros países do sudoeste europeu, Portugal tem conquistado o coração de muitos estrangeiros — especialmente o dos norte-americanos.

Uma análise recente do Porto Travel Guide, e partilhada pelo The Sun examinou detalhadamente mais de 100 cidades portuguesas quanto a custos de viagem, acomodação e alimentação e identificou os destinos mais rentáveis em Portugal — e o Norte e Centro dominam a tabela.

Eis as cinco cidades mais baratas do país.

5. Amarante

Reconhecida pela sua ponte medieval — a Ponte de São Gonçalo, que liga as duas margens do rio Tâmega — e proximidade com o Vale do Douro, um local do Património Mundial da UNESCO, a cidade situada no distrito do Porto é o quinto destino mais barato.

Apesar de pequena, a cidade está repleta de vistas panorâmicas e acesso a vinhas conceituadas — nomeadamente de vinho verde — tornando-a um destino atraente para quem procura beleza cultural e natural.

Na gastronomia, Amarante é famosa pelos seus doces tradicionais, como os papos de anjo e o toucinho do céu.

Festas e tradições também são parte integrante da vida na cidade, com destaque para as festas de São Gonçalo, que atraem visitantes de várias partes do país.

  • Preço de hotel mais barato: 18 euros por noite
  • Refeição económica em restaurante: 4,88€
  • Pontuação de acessibilidade: 87,37

4. Ovar

Cidade humilde que se estende ao longo da costa central de Portugal, no distrito de Aveiro, é famosa pelas suas praias de areia imaculadas como a Praia do Furadouro e a Praia de Esmoriz, como destaca a análise.

A proximidade com a Ria de Aveiro também proporciona belas paisagens naturais e oportunidades para atividades ao ar livre.

O famoso Carnaval de Ovar, um dos mais vibrantes e coloridos de Portugal, também não pode ser esquecido, uma vez que atrai milhares de visitantes.

Com opções de acomodação a partir de 14 euros por noite, Ovar oferece uma experiência à beira-mar muito acessível.

  • Preço de hotel mais barato: 14 euros por noite
  • Refeição económica em restaurante: 5,22€
  • Pontuação de acessibilidade: 87,55

3. Vila Nova de Famalicão

Destino rico em história, Vila Nova de Famalicão oferece um centro histórico recheado de arquitetura medieval com vários vestígios arqueológicos e monumentos históricos.

Famalicão também é conhecida pelo seu dinamismo cultural. O município promove regularmente eventos culturais, festivais e feiras, que atraem visitantes de toda a região. Além disso, a cidade tem uma forte tradição no desporto, com várias associações e clubes ativos em diversas modalidades.

É uma cidade ideal para explorar a pé, ajudando os viajantes a economizar em custos de transporte enquanto absorvem o ambiente local.

Com uma população diversa e ativa, desempenha um papel importante na indústria, especialmente na área têxtil, sendo um dos principais centros industriais da região.

  • Preço de hotel mais barato: 9 euros por noite
  • Refeição económica em restaurante: 6,97€
  • Pontuação de acessibilidade: 87,60

2. Oliveira de Azeméis

Oliveira de Azeméis, uma cidade no centro de Portugal, é conhecida pelo seu Museu de Oliveira de Azeméis.

É um tesouro para os aficionados por história, com os seus artefactos e peças de arte que proporcionam um profundo entendimento da história da região.

Economicamente, Oliveira de Azeméis é conhecida pela sua forte indústria, particularmente nos setores metalúrgico, de moldes, e de calçado que desempenham um papel vital na economia local e nacional, contribuindo significativamente para o desenvolvimento da região.

Oliveira de Azeméis é também conhecida pelas suas áreas verdes e espaços naturais, como o Parque de La-Salette, um local de lazer e espiritualidade, que oferece vistas panorâmicas da cidade e arredores.

Festivais tradicionais e mercados locais também são destaque.

  • Preço de hotel mais barato: 13 euros por noite
  • Refeição económica em restaurante: 5,22€
  • Pontuação de acessibilidade: 87,85

1. Fafe

Com uma pontuação de acessibilidade de 87,91 em 100, a “Sala de Visitas” do Minho lidera a lista.

Localizada no norte de Portugal, no distrito de braga, Fafe oferece um refúgio sereno das cidades mais movimentadas como Lisboa e Porto e é vista como uma joia escondida para quem está interessado em explorar a beleza natural de Portugal.

As principais atrações incluem a Pedra do Altar e o Parque Nacional da Peneda-Gerês, ideal para caminhantes com orçamento limitado. A cidade possui também belas igrejas e solares, que refletem a riqueza da arquitetura local.

Oferece uma variedade de pratos tradicionais minhotos, conhecidos pelo seu sabor autêntico e ingredientes locais.

  • Preço de hotel mais barato: 13 euros por noite
  • Refeição económica em restaurante: 4,35€
  • Pontuação de acessibilidade: 87,91

O top 10 fecha com Ermesinde (6.º) Santa Maria da Feira (7.º), Santo Tirso (8.º), Viseu (9.º) e Braga (10.º).

ZAP //



As 10 catedrais mais populares em Portugal

São locais de culto que se destacam pela sua história, pela sua importância arquitectónica e cultural.

Estes dias não têm convidado muitas pessoas a passear mas a história, a arquitectura (e a beleza) estão lá: nas catedrais.

A Musement, plataforma para reserva de viagens, partilhou com o ZAP a lista das 10 catedrais mais populares em Portugal.

A lista foi feita tendo em conta o número de avaliações recebidas no Google.

O primeiro lugar está a norte: a Sé Catedral do Porto. Praticamente 27 mil avaliações para este monumento nacional, às portas da cidade, junto à Ponte Luiz I. Um edifício construído nos séculos XII e XIII, mas cujas remodelações misturaram os estilos românico, gótico e barroco.

No segundo lugar, a Sé de Lisboa. Quase 25 mil avaliações para outro monumento nacional, que é um dos lugares de maior relevância histórica, religiosa e artística do país. O edifício original era sobretudo do estilo românico, mas hoje é também uma fusão de estilos (remodelações e sismo de 1755).

A Sé de Braga fecha o pódio com mais de 8 mil avaiações. É a catedral mais antiga do país: a sua construção começou no final do século XI. A Capela dos Reis, de estilo gótico, recebeu os túmulos dos pais do primeiro rei, D. Afonso Henriques.

A Sé do Funchal ocupa o quarto lugar. O principal templo religioso do arquipélago da Madeira tem um sacrário de prata oferecido pelo Rei D. Manuel, e o grande retábulo do altar-mor. No entanto, o principal protagonista é o teto mudéjar das naves e do transepto.

No quinto posto fica a Sé Catedral de Faro, com uma mistura dos estilos maneirista e barroco. Tem uma das mais valiosas coleções artísticas dos séculos XVII e XVIII da região do Algarve.

A fechar o top-10 temos, por esta ordem: Sé Velha de Coimbra, Sé Catedral de Viseu, Sé Catedral de Évora, Sé Catedral da Guarda e Sé Catedral de Lamego.

ZAP //



As férias nas praias do sul da Europa podem ter os dias contados

Diego Delso / Wikimedia

Praia de Postiguet, Alicante (Espanha)

O apartamento de férias em Alicante, Espanha, tem sido um ponto fixo na família dos sogros de Lori Zaino desde que os avós do marido dela o compraram nos anos 70.

Como bebé, foi lá que o marido dela deu os primeiros passos; ele e Zaino têm passado as férias de verão lá quase todos os anos nos últimos 16 anos – agora com uma criança pequena. As suas famílias podem parecer diferentes a cada vez que vão, mas cada visita, ano após ano, tem oferecido tudo o que desejavam de umas férias de verão no Mediterrâneo: sol, areia e muito tempo na praia.

Até este ano. Uma onda de calor assolou o sul da Europa durante as suas férias de meados de julho, com temperaturas de 46°C e 47°C em cidades como Madrid, Sevilha e Roma. Em Alicante, as temperaturas chegaram aos 39°C, embora a humidade fizesse parecer mais quente, diz Zaino. Foi emitido um alerta vermelho de condições meteorológicas. Palmeiras tombaram pela perda de água.

A viver em Madrid há 16 anos, Zaino está habituada ao calor. “Vivemos de certas maneiras, onde fechamos as persianas ao meio-dia, ficamos dentro de casa e fazemos uma sesta. Mas este verão foi como nada que eu já tenha vivido,” disse Zaino. “Não se consegue dormir à noite. Ao meio-dia, é insuportável – não se pode estar ao ar livre. Então até às 16:00 ou 17:00, não se pode sair de casa.

“Não pareciam férias, de certa forma. Sentíamo-nos como se estivéssemos aprisionados.”

Enquanto eventos climáticos como a onda de calor de julho em Espanha têm múltiplas causas, pesquisas encontram regularmente que eles são muitas vezes mais prováveis e mais intensos devido à queima de combustíveis fósseis pelos seres humanos. Mas esses não foram as únicas consequências das emissões de carbono induzidas pelo homem no Mediterrâneo neste verão.

Em julho de 2023, incêndios na Grécia queimaram mais de 54.000 hectares, quase cinco vezes mais do que a média anual, levando às maiores evacuações devido a incêndios que o país já iniciou.

Ao longo de agosto, outros incêndios espalharam-se por partes de Tenerife e Girona, na Espanha; Sarzedas, em Portugal; e as ilhas italianas da Sardenha e Sicília, para citar alguns. Outros sinais preocupantes do aumento das temperaturas pareciam estar em toda a Europa: seca em Portugal, milhares de alforrecas nas praias da Riviera Francesa, até um aumento de infeções transmitidas por mosquitos como a dengue devido às temperaturas mais quentes e inundações resultando em menos mortalidade de insetos.

Enquanto o clima em mudança afetará várias regiões de maneiras diferentes, e embora nenhuma parte da Terra esteja imune, os cientistas concordam que o sul da Europa está a ver – e continuará a ver – mais ondas de calor, secas, incêndios florestais, inundações costeiras e tempestades de vento mais fortes, bem como períodos de chuvas mais intensas. Grande parte disso ocorre durante o verão, a estação turística mais popular do Mediterrâneo.

Estes eventos não são apenas inconvenientes ou desconfortáveis; podem ser mortais. Em Espanha, quase 1000 pessoas morreram em oito dias da onda de calor de julho de 2023. O custo humano total das ondas de calor do verão de 2023 na Europa ainda não foi calculado. Mas o verão de 2022 – que foi igualmente escaldante – levou à perda de mais de 60.000 vidas.

Contra tal cenário, há outra perda que pode parecer muito menos importante – mas é um lembrete pungente de como as alterações climáticas estão a reformular tanto as nossas realidades diárias quanto económicas: o efeito nas férias de verão.

ZAP // BBC



A “Oitava Maravilha do Mundo” é uma estrada

A Estrada do Karakoram, que liga a China e o Paquistão, passa por algumas das vistas mais impressionantes do planeta.

Cascatas glaciais escorrem para alimentar o rio aquamarino por baixo das quantidades maciças de neve agarradas aos picos de 7000 metros, atravessando o Vale de Hunza, no Paquistão, que foi apropriadamente chamado de “Shangri La” pelo romancista britânico James Hilton.

A Estrada do Karakoram (KKH) atravessa algumas das faces rochosas mais impressionantes do planeta. Frequentemente chamada de “A Oitava Maravilha do Mundo”, é uma estrada de sonhos, mas poucos ouviram falar dela, ou como ela veio a ser.

A KKH foi outrora uma etapa da Rota da Seda, com as suas fundações construídas pelos locais há séculos.

No entanto, não foi até 1978 – após quase 20 anos de construção por mais de 24 000 trabalhadores paquistaneses e chineses – que foi oficialmente inaugurada para veículos, trazendo comércio, turismo e facilidade de transportes para esta parte remota do mundo.

A autoestrada de 1300 quilómetros estende-se da pequena cidade de Hasan Abdal, perto da capital do Paquistão, Islamabad, até Kashgar, na região autónoma de Xinjiang na China, via Khunjerab, a travessia de fronteira pavimentada mais alta do mundo, a cerca de 4700 metros.

Mas o mais notável é o trecho de 194 quilómetros da autoestrada que corre pelo Vale de Hunza, uma região cercada pelas Montanhas Karakoram que dão o nome à estrada. Esta secção incrivelmente bela é onde se pode ver glaciares prístinos, lagos alpinos e picos nevados diretamente do conforto do seu passeio.

No entanto, tão atraente quanto a viagem é, são as pessoas incríveis e as tradições do Vale de Hunza que tornam esta parte da autoestrada tão especial.

Aninhado no território de Gilgit Baltistan entre Xinjiang e o Corredor de Wakhan no Afeganistão, Hunza foi maioritariamente isolado do mundo até o século XX devido à geografia formidável.

A região remota, que serviu principalmente de lar para os povos Burusho e Wakhi, tem as suas próprias línguas, música e cultura que são diferentes de tudo o que se encontra no Paquistão – ou em qualquer outro lugar do mundo.

Uma língua única

As origens do povo Burusho local são desconhecidas, assim como a sua língua, o Burushaski. Alguns investigadores argumentaram potenciais ligações com línguas balcânicas, mas os linguistas não chegaram a um acordo decisivo sobre de onde exatamente ela veio.

Enquanto a KKH abriu o vale, também impactou negativamente a região ambientalmente frágil e levou muitos a abandonarem os modos de vida tradicionais das comunidades.

Agora, o número de locais que observam festivais de longa data como o Ginani (a chegada da primavera) e aqueles que usam as roupas bordadas tradicionais da região diminuiu.

Ainda assim, alguns locais estão a trabalhar arduamente para preservar as tradições únicas do Vale de Hunza.

A primeira parada na viagem de estrada foi Altit, uma aldeia famosa pelo seu forte com 1100 anos e pelo seu compromisso com a preservação cultural. Lá estava o músico Mujib Ruzik num café enquanto os gigantes nevados do Rakaposhi (7788 metros) e do Diran (7266 metros) se estendiam à distância.

A poucos passos de distância estava o Centro de Música Leif Larsen, uma escola que procura manter a música tradicional do vale viva ensinando-a à próxima geração.

“Dependíamos da música, porque a música estava associada a cada aspeto da vida, como se estivéssemos a cultivar ou a cortar o trigo“, disse Ruzik. “Mas agora as pessoas estão a esquecer.”

Festas e frutos

No Ginani em Altit, os aldeões, vestidos com as suas roupas coloridas mais finas, dançam em círculos ao som dos tambores e flautas tradicionais, enquanto outros preparam a comida comunitária. Este festival marca o início da colheita e é celebrado em toda a região de Gilgit Baltistan.

No Vale de Hunza, especialmente em Karimabad, a cidade principal da região, também há os famosos pomares de Hunza. Árvores carregadas de cerejas, damascos, pêssegos e amêndoas embelezam a paisagem.

Os moradores costumam secar as frutas para o inverno ou transformá-las em deliciosos chutneys, compotas e licores. As nozes e frutos secos de Hunza são altamente valorizadas em todo o Paquistão e além.

“Os damascos, em particular, são muito importantes para nós”, disse Ghulam Ali, um agricultor de Hunza. “Cada parte da árvore do damasco é útil, desde as folhas até o óleo extraído das sementes, que é usado para cozinhar e em medicamentos tradicionais.”

As montanhas também oferecem uma abundância de caminhos de trekking e escalada, tornando-se um paraíso para aventureiros. Picos como o Trango Towers e o Nanga Parbat atraem escaladores de todo o mundo, enquanto o Glaciar Batura e o Lago Attabad são locais populares para caminhadas e passeios de barco.

Mas é a combinação das paisagens deslumbrantes, o calor da comunidade e a preservação de um modo de vida único que fazem da viagem pela Estrada do Karakoram uma experiência singular.

Enquanto o mundo moderno lentamente se infiltra no vale, a identidade distinta de Hunza permanece uma joia escondida na vastidão das Montanhas Karakoram.

ZAP // BBC



DESTINOS EM DESTAQUE