Turismo virtual. Já pode “controlar” pessoas para ver as Ilhas Faroé

Perante a pandemia de covid-19, as atrações turísticas de todo o mundo fecharam as suas portas e forneceram experiências de realidade virtual e visitas a museus através da Internet. Porém, nas Ilhas Faroé, as coisas são um pouco diferentes.

De acordo com a CNN, a lhas Faroé, um território autónomo da Dinamarca que se localiza entre a Escócia e a Islândia, criou um site onde as pessoas podem ditar movimentos a um guia turístico real das Ilhas Faroé, usando um controlador online que se assemelha a uma consola de videojogos.

Todos os dias, às 17h, um residente das Ilhas Faroé fica online e todos os que acederam ao site podem “controlá-lo” durante um minuto, pressionando os botões “correr” ou “saltar” ou navegando para cima, para baixo, esquerda ou direita.

O residente, que usa um capacete de segurança de plástico montado com uma GoPro, segue os movimentos orientados pelos “turistas” que se mantém seguros, cada um em sua casa.

A jornada de cada dia começa num local diferente das ilhas, dando aos visitantes que acedem ao site várias vezes a oportunidade de ver algo diferente.

Em alguns dias, o guia circula de barco, hidroavião, a cavalo ou a pé. Cada viagem virtual dura, no mínimo, uma hora, o que significa que, pelo menos, 60 pessoas podem ter a oportunidade de orientar o guia turístico das Ilhas Faroé.

Na Ilhas Faroé, o distanciamento social não é um problema. Segundo as Nações Unidas, o arquipélago tem menos de 50 mil habitantes espalhados pelas suas 18 ilhas.

A oportunidade de turismo virtual não só oferece aos viajantes curiosos uma forma de aprender mais sobre as ilhas, mas também se enquadra na abordagem das Ilhas Faroé em relação  ao turismo ponderado.

À medida que a popularidade das ilhas aumentou nos últimos anos, os locais tentaram encontrar um equilíbrio entre acolher hóspedes e proteger a bela paisagem que os turistas querem ver.

Em 2018 e 2019, as Ilhas Faroé optaram por fechar aos visitantes para um longo fim de semana em abril. Porém, as fronteiras não estavam exatamente fechadas – os viajantes interessados em ajudar os habitantes locais a cuidar do meio ambiente poderiam inscrever-se como voluntários.

ZAP //



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