Porque “abandonar não é solução”, há outros caminhos a tomar quando os animais não vão connosco para férias.
É um assunto que podia – devia – ter ficado no passado, estar obsoleto. Mas não está.
Em cada Verão, ano após ano, há animais de estimação que são abandonados – porque as pessoas foram de férias, mas os animais não.
Só no ano passado houve praticamente 1.200 crimes por maus-tratos ou abandono de animais domésticos, segundo a Guarda Nacional Republicana. Foi o número mais alto desde 2017.
Há motivos financeiros, há motivos relacionados com o comportamento agressivo, há razões logísticas.
Porque “abandonar a solução”, a Pétis deixa recomendações sobre o que fazer, sobretudo nesta altura do Verão. Podem parecer básicas, mas muitos portugueses ainda ignoram-nas.
A primeira é procurar sítios (e há cada vez mais) onde possa deixar o seu animal: hotéis, creches, centros de acolhimento de animais, escolas ou até algumas clínicas e hospitais, que têm unidades de acolhimento temporário. Ou então o petsitting, as pessoas que cuidam de animais de outras.
Relacionada com a primeira sugestão, a segunda é contactar amigos ou familiares. Alguém há-de conseguir dar comida e passear com o animal durante uns dias ou umas semanas.
A terceira recomendação é identificar o animal; colocar chip ou coleira devidamente identificada.
Por fim, algo mais profundo: “Ame o seu animal de estimação, ele é um membro da família”.
Além disso, há cada vez mais estabelecimentos que aceitam os membros de quatro patas.
Claro que o combate ao abandono de animais – que é um crime – começa no momento da adopção. É essencial avaliar todas as condições necessárias – financeiras, espaço, estilo de vida, tempo disponível e estrutura familiar – para que o novo membro da família encontre todo o apoio.